Da varanda do hotel Marambaia de Cabeçudas, na praia de mesmo nome, em Itajaí, a vista é de deixar qualquer um de queixo caído. O proprietário do local, o empresário Guilherme Nunes, que vive há algumas décadas na vizinhança, sabe bem dos encantos que a nossa orla tem. Guilherme, que sempre esteve envolvido nos conselhos municipais de turismo da city, acredita que o impacto da regata será formidável pra Itajaí e região. Este é o momento de Itajaí alçar voos mais altos. Esta é a chance, afirma.
A passagem da VOR por terras peixeiras se dará depois da perna mais difícil da regata, que inclui a passagem pelo Cabo Horn, na divisa dos oceanos Atlântico e Pacífico, onde incontáveis naufrágios já ocorreram. Por este motivo, pessoas no mundo inteiro estarão bastante atentas à prova quando os velejadores chegarem por aqui. Guilherme observa que essa visibilidade também pode ajudar Itajaí, porque, com exposição, os benefícios vão aparecer. O impacto disso pra cidade é inegável, e ele se dará pela visibilidade. Por exemplo, a gente sempre prefere um restaurante que está cheio ao invés de um que está vazio, compara.
O empresário diz que Itajaí é uma cidade de ciclos, como já houve o ciclo econômico da madeira, da pesca, da atividade portuária, e ele acredita que a passagem da Volvo pode desencadear o ciclo ...
 
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A passagem da VOR por terras peixeiras se dará depois da perna mais difícil da regata, que inclui a passagem pelo Cabo Horn, na divisa dos oceanos Atlântico e Pacífico, onde incontáveis naufrágios já ocorreram. Por este motivo, pessoas no mundo inteiro estarão bastante atentas à prova quando os velejadores chegarem por aqui. Guilherme observa que essa visibilidade também pode ajudar Itajaí, porque, com exposição, os benefícios vão aparecer. O impacto disso pra cidade é inegável, e ele se dará pela visibilidade. Por exemplo, a gente sempre prefere um restaurante que está cheio ao invés de um que está vazio, compara.
O empresário diz que Itajaí é uma cidade de ciclos, como já houve o ciclo econômico da madeira, da pesca, da atividade portuária, e ele acredita que a passagem da Volvo pode desencadear o ciclo econômico do turismo. Mas, Guilherme sublinha: pra isso acontecer é necessário o envolvimento e a preparação de todos os moradores. O turismo é uma das nossas vocações, assim como o mar também é nossa vocação. Mas se nós não trabalharmos isso, a gente vai morrer com a vocação e não vai aproveitá-la. Temos que aproveitar a regata e crescer como polo turístico, avalia.
O maior desafio que Itajaí enfrentará nos próximos quatro meses, na opinião de Guilherme, é a capacitação profissional dos trabalhadores da prestação de serviços, como garçons, recepcionistas e atendentes. De acordo com o empresário, é necessário trabalhar essa qualificação, que ficará também como um legado pra cidade. Temos que qualificar o nosso pessoal, qualificar os nossos hotéis, quando eu falo isso eu digo toda a região, porque já não se fala mais em turismo em uma única cidade, se fala na região, aponta.