Restaurantes e bares da região tão colocando óleo de soja em embalagens de azeite de oliva. Funcionários de 17 estabelecimentos de Balneário e seis de Itajaí denunciaram a sacanagem que rola com azeites, molhos shoyo e pimentas. O sindicato dos Empregados do Comércio Hoteleiro, Bares e Restaurantes e Similares de Balneário Camboriú e Região (Sechobar) pediu fiscalização nos estabelecimento e a vigilância Sanitária vai cair em cima dos espertinhos.
Tudo começou numa churrascaria chiquetosa da Maravilha do Atlântico. A presidente do Sechobar, Olga Aparecida Ferreira, conta que foi procurada por trabalhadores que eram obrigados a participar ...
 
Já possui cadastro? Faça seu login aqui.
OU
Quer continuar lendo essa e outras notícias na faixa?
Faça seu cadastro agora mesmo e tenha acesso a
10 notícias gratuitas por mês.
Cadastre-se aqui
Bora ler todas as notícias e ainda compartilhar
as melhores matérias com sua família e amigos?
Assine agora mesmo!
Tudo começou numa churrascaria chiquetosa da Maravilha do Atlântico. A presidente do Sechobar, Olga Aparecida Ferreira, conta que foi procurada por trabalhadores que eram obrigados a participar da sacanagem: encher as embalagens de azeite de oliva de marcas importadas com óleo de soja ou com uma mistura. Uma pessoa que tem colesterol alto ou problema de coração usa o azeite de oliva extra-virgem porque faz bem pra saúde, mas no fim, pode passar mal. Mas não só isso, os preços que são cobrados exigem um produto de qualidade, avalia.
A partir da denúncia, o órgão interrogou funcionários de seis estabelecimentos de Itajaí e outros 19 do Balneário. Apenas dois do Balneário escaparam. No demais, os trabalhadores revelaram que a troca de embalagens também rola com os molhos shoyo e pimentas americanas. Esse trabalho durou três meses. Isso é uma vergonha e pode desencadear um problema de saúde. Por isso, nós levamos o caso pra vigilância sanitária e também pra Procon, carca a presidente.
De acordo com a coordenadora do setor de Alimentos da vigilância Sanitária do Balneário, Erli Ribeiro Martins, uma equipe já tá pronta pra iniciar a perícia nos estabelecimentos. A diretora da Procon, Ornella C. Amaya, revela que a atitude dos bares e restaurantes fere o direito à informação, à segurança e à saúde do consumidor, já que não se sabe a origem e a composição do produto ingerido. Por isso, a chefona diz que a Vigilância vai ter que fazer uma coleta dos produtos e avaliar as alterações.
Pra facilitar a constatação do perrengue, Ornella diz que os funcionários podem fotografar ou filmar a substituição dos produtos. A denúncia pode ser anônima, entregue na Procon ou por e-mail.