Itajaí

Empresário morre depois de aula de natação

O empresário Gilberto Laffitte, 57 anos, dono da G Laffitte Empreendimentos Imobiliários, faleceu na madrugada de ontem após sofrer um enfarte depois de praticar esportes. O fato chamou a atenção sobre os perigos de fazer atividade física sem acompanhamento médico. Especialista alerta para que o povo faça avaliação antes de começar qualquer esporte e dá dicas de como se prevenir.

Gilberto faleceu pouco depois das 4h da matina de segunda-feira, no hospital do Coração, em Balneário Camboriú, onde estava internado desde sexta-feira à tarde, quando sofreu um enfarte. Ele passou ...

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Gilberto faleceu pouco depois das 4h da matina de segunda-feira, no hospital do Coração, em Balneário Camboriú, onde estava internado desde sexta-feira à tarde, quando sofreu um enfarte. Ele passou mal logo depois de uma aula de natação. Não se sabe se Gilberto fazia o acompanhamento adequado com especialistas e nem se tinha risco de doenças coronarianas, mas praticava esporte há algum tempo. O velório rolou ontem em Camboriú, mas Gilberto vai ser enterrado em Curitiba (PR).

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A morte do empresário trouxe à tona algo que geralmente acontece perto do verão: pessoas sedentárias que começam a praticar atividade física sem nenhum tipo de avaliação médica. De acordo com o cardiologista especializado em arritmia cardíaca, Tiago Luiz Silvestrini, pessoas com mais de 35 anos devem procurar o médico antes de começar qualquer atividade física. Tudo para prevenir que o indivíduo passe mal ou bata as botas em pleno exercício.

Os exames são relativamente simples. Um eletrocardiograma, que demora poucos minutos e custa, em média, 50 pilas, e uma boa conversa com o dotô. “Às vezes, há necessidade de pedir teste ergométrico, um ecocardiograma ou até um cateterismo, mas tudo vai depender do eletro e da conversa com o paciente”, explica Tiago. Segundo ele, pessoas que têm histórico familiar de doenças de coração e fatores de risco como diabetes, hipertensão, colesterol alto, triglicerídeos elevados e sedentarismo, têm mais chances de ter um piripaque se começar a fazer atividade física desenfreada do nada.

“São fatores de risco que são mapeados na conversa. Mesmo assim, esses pacientes podem fazer atividades, mas precisam ter acompanhamento e começar numa intensidade menor”, explica o médico. Tiago diz que, mesmo com todos os exames disponíveis, nem sempre é possível prever desgraças. “Por mais tecnologia que tenhamos, nós não conseguimos mapear 100% dos riscos”, diz.

O especialista também faz outro alerta: não adianta nada ficar a semana inteira na preguiça e se achar atleta por ir num futebolzinho duas vezes por semana. “Isso não tem nenhum benefício cardiovascular”, explica. Segundo ele, o que é bom para o coração é atividade física aeróbica pelo menos cinco vezes por semana de 35 minutos a uma hora. Além disso, também é importante ter uma alimentação balanceada.

O dotô explica que pacientes que já têm problemas de coração não devem ficar parados, porque só aumenta ainda mais as chances de um enfarte. “O que não é indicado para cardíacos são esportes competitivos”, diz.

Quem faz atividades físicas mas nunca procurou um cardiologista para saber se o coração está nos trinques deve ficar atento a certos sintomas, como dor no peito, falta de ar exagerada, tonturas e desmaios. Mesmo assim, há gente que nunca apresenta nenhum desses sinais e bate as botas do nada. “É raro, mas acontece”, conta.

Segundo Tiago, além de procurar um médico, as pessoas que queiram começar numa atividade física também devem ser monitoradas por um profissional de educação física. “Este é o mundo ideal, mas a gente sabe que não é a realidade muitas vezes. Mesmo assim, as pessoas não precisam se assustar e podem praticar atividades físicas sempre, porque já está comprovado que atividade física ajuda a melhorar a saúde e aumenta a longevidade”, aconselha.

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