Aleixo Belov, nascido Alexey Dimitrievitch Belov, já fez quatro viagens de volta ao mundo, duas à Antártida e uma à Groelândia a bordo de um barco. Escreveu seis livros e construiu um veleiro-escola, onde passa seus conhecimentos à nova geração de navegadores.
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Desde que chegou ao Brasil, aos seis anos de idade, com a família ucraniana, o empresário, engenheiro, navegador e escritor adotou o Brasil. Desde então, é representando o país que realiza suas ...
Desde que chegou ao Brasil, aos seis anos de idade, com a família ucraniana, o empresário, engenheiro, navegador e escritor adotou o Brasil. Desde então, é representando o país que realiza suas proezas. A bordo do veleiro Três Marias, deu a primeira volta ao mundo em solitário, com a bandeira brazuca, e registrou a viagem no livro A Volta ao Mundo em Solitário, publicado em 1981.
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A quarta volta ao mundo já foi no veleiro-escola Fraternidade, de 21,5 metros de comprimento, que ele construiu pra compartilhar as vivências com seus aprendizes. Em outubro de 2011, completou o ciclo, após 21 meses pelos sete mares.
Aos 71 anos, exibe com orgulho a medalha e o diploma de cavaleiro naval concedidos pela presidenta Dilma, entre outras memórias que lhe marcaram. A mais recente aventura dele terminou em março deste ano, quando chegou à Bahia, onde mora quando está em terra firme, depois de comandar nove marinheiros num trajeto de 8,5 mil milhas à Antártida, a bordo do Fraternidade.
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A travessia pela passagem de Drake foi um dos momentos mais difíceis. A neblina não me deixava ver 50 metros além da proa. E é bom lembrar que eu navegava entre icebergs, contou. A região descrita pelo velejador tem ventos de cerca de 150 km/h e ondas de até 10 metros de altura.
Feliz aquele que persegue os próprios sonhos, ensina o aventureiro, já diolho na próxima viagem, ainda não divulgada.