Sabe aquele ditado que diz que o peixe morre pela boca? Foi mais ou menos o que aconteceu com Eduardo Henrique dos Santos, 19 anos, que acabou preso por tráfico de drogas, em Balneário Camboriú. O cara tirou fotos com um trabuco na mão, fazendo cara de marrento e postou nas redes sociais. Pra azar do bandido, os retratos foram parar nas mãos da polícia Militar, que passou a vigiá-lo. Na quinta-feira, Eduardo foi flagrado vendendo crack e acabou guentado em flagrante por tráfico de drogas.
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Duas são as fotos em que Eduardo aparece trabucado. No primeiro selfie, o gurizão olha pra câmera com o canto dos olhos e aponta uma pistola com a mão esquerda, enquanto a direita segura a câmera ...
Duas são as fotos em que Eduardo aparece trabucado. No primeiro selfie, o gurizão olha pra câmera com o canto dos olhos e aponta uma pistola com a mão esquerda, enquanto a direita segura a câmera. A segunda foto parece ter sido tirada na frente de um espelho. Usando a mesma roupa, Eduardo aponta um revólver pra frente, enquanto encara um ponto fixo. As imagens foram parar no Whatsapp da polícia Militar.
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Era perto das 15h30 de quinta-feira quando PMs que já tavam de butuca em Eduardo, flagraram o bandido vendendo drogas na rua Corupá, no bairro dos Municípios.
No momento da abordagem, os fardados viram uma viciada de 32 anos dando dinheiro pra Eduardo em troca de uma pedra de crack. Junto com o rapaz, os policiais encontraram outras 40 pedras do demo e R$ 72,60 em notas miúdas. Pros policiais, os dois confessaram que estavam negociando drogas.
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De acordo com o delegado Márcio Colatto, a moça que foi flagrada comprando crack de Eduardo foi autuada como usuária, assinou um termo circunstanciado por posse de drogas e vai responder em liberdade. Já Eduardo foi indiciado por tráfico de drogas e levado pro presídio da Canhanduba, em Itajaí.
O delegado explica que apenas as fotos do gurizão armado não são crime. Porque pode ter sido com uma arma legalizada, de alguém que tivesse emprestado, exemplifica o dotô. No entanto, ele diz que nem sabia da existência dos retratos e ficou fulo da vida por não ter recebido esse material da polícia Militar. A foto em si não materializa crime, mas serve para elementos de investigação, carca. Vou questionar porque não me foram repassadas as fotos e se estavam num celular, porque o aparelho não foi apreendido, concluiu o delegado.
O major Ronaldo de Oliveira, subcomandante da polícia Militar de Balneário Camboriú, garante que a orientação é que todas as informações e detalhes sobre uma ocorrência sejam repassados pra Civil.