O que era pra ser uma noite de festa e diversão se tornou filme de terror em Balneário Camboriú. Na madrugada de domingo, um casal de namorados foi vítima de uma agressão por parte de um travesti não identificado. A confusão começou dentro da boate D. Led Club, que fica na Quarta avenida, e teve fim na frente da balada. A.B., 33 anos, foi atingido com uma canivetada na cabeça e outra na barriga. O rapaz foi encaminhado ao hospital Ruth Cardoso.
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A. e o parceiro, J.J., 33, saíram de Joinville no sábado e seguiram pra Balneário. O casal foi a uma festa no clube D.Led, balada para o público GLS. Toda a confusão teve início dentro da casa, ...
A. e o parceiro, J.J., 33, saíram de Joinville no sábado e seguiram pra Balneário. O casal foi a uma festa no clube D.Led, balada para o público GLS. Toda a confusão teve início dentro da casa, quando os dois foram pagar a conta. J. protestou quando um funcionário informou o preço. Achei muito caro, porque não tínhamos consumido aquilo tudo, afirma.
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Na hora, o rapaz solicitou uma nota fiscal detalhando o valor de cada item consumido. Então, se formou uma fila no caixa da boate. A fila travou porque fiquei pedindo a nota, conta J. Segundo o casal, outros clientes que esperavam pra fazer o pagamento ficaram cabreiros com a demora.
De acordo com os rapazes de Joinville, alguns travestis que tavam na fila fizeram ameaças, caso não saíssem logo. Quando A. deixou a boate, foi seguido por um dos travestis. Ele conta que foi atingido por um canivete e levou golpes na cabeça e na barriga, bem na frente da balada, já na calçada. O segurança que tava na porta assistiu a tudo, mas não fez nada, debulha o rapaz.
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O namorado levou A. até o hospital Municipal Ruth Cardoso. O rapaz levou quatro pontos na cabeça. O travesti fugiu logo depois da agressão, e o casal não quis registrar queixa.
O empresário Hyader Martins, 32, dono da boate, garante que não foi negada, em nenhum momento, a entrega da nota fiscal ao cliente. Sobre o ataque do travesti, Hyader diz que o caso não aconteceu no perímetro onde os seguranças da D.Led atuam. Nós fazemos revista, independentemente se é homem ou mulher. Os seguranças revistam pra saber se a pessoa porta algum tipo de arma ou droga, explica. De acordo com o empresário, somente a discussão foi dentro da boate. Se eles arrumaram confusão com os travestis, foi fora da boate, afirma.