Itajaí

Reinaldo “Camarão”, jogador de futebol aposentado

Reinaldo “Camarão”
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NOME COMPLETO: Reinaldo de Brito Sobrinho, o “Camarão” IDADE: 64 anos NATURAL: Itajaí ESTADO CIVIL: Divorciado FILHOS: um FORMAÇÃO: Odontologia; cursos técnico de pedreiro e de eletricista EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS: Estagiário de banco, jogador juvenil pelo Barroso, Corinthians, Atlético Mineiro, jogador profissional do clube Náutico Marcílio Dias, dentista da rede pública em Itajaí e Navegantes e tem um consultório particular em Itajaí. Na década de 80 era comum ver um homenzarrão galego circulando pelo estádio do Marcílio Dias. A boa pinta e a altura não o deixavam passar batido em Itajaí. À jornalista Franciele Marcon, ele conta essa história de zagueiro, revelado no juvenil do Almirante Barroso, e que depois foi tentar carreira em São Paulo. Ganhou o brasileiro juvenil vestindo a camisa do Corinthians. Mas quis o destino que o seu instrumento de trabalho, o corpo, lhe pregasse várias peças. Camarão teve uma lesão no joelho que abreviou a carreira no time paulista e a promessa de ser uma revelação do futebol brasileiro, segundo um técnico da seleção brasileira da época. Passou pelo Atlético Mineiro, jogou no Marcílio Dias e encerrou a carreira no Londrina, no Paraná, onde quebrou a perna já machucada e sepultou de vez a vida nos gramados. Resolveu inovar e entrou na faculdade de odontologia. Exerceu a profissão por longos anos, mas recentemente se aposentou e agora se dedica integralmente ao sítio em Escalvadinhos, Navegantes. Prefere a convivência com os bichos e plantas. Mas o amor pelo mundo da bola continua e, por isso, quer largar Santa Catarina para montar uma escolinha agro-esportiva em alguma cidadezinha de Minas Gerais. Está pronto, portanto, para começar uma nova era. “Quem não cria tem que destruir. Eu destruía a jogada, ao invés de criá-la” “Eu acho que hoje tem muita vaidade. Muita mídia em cima. Os caras [jogadores] querem mostrar o corte de cabelo, a tatuagem, o brinquinho […], esquecem de jogar bola” “Eu sempre achei que futebol é uma arte. Tem gente que sabe fazer bem a arte, tem gente que sabe mais ou menos” DIARINHO: Você se formou em odontologia. Como a vida deu essa guinada entre a carreira de atleta de futebol a de dentista? Camarão: Primeiro, eu era jogador de futebol. Depois que fraturei a perna e não tive mais condições de jogar, vim para Itajaí, ficava sentado em cima do muro do Guarani o dia todo, sem fazer nada. Um dia passou um amigo que era dentista, o senhor Paulo Soares, dono de uma policlínica, e disse: ‘Camarão, porque tu não vai estudar pra ser dentista?’. Eu pensei, pensei bem... Como eu não gosto de matemática, engenharia não era o meu forte... Medicina também não queria, porque não gosto de ver gente quebrada... Fui estudar Odontologia [na UFSC]. Estudei, me formei, vim para Itajaí, trabalhei na prefeitura, e em consultório particular também. E fui para Navegantes trabalhar na prefeitura. DIARINHO: Você foi zagueiro por conta do tamanho? Camarão: Eu, quando era pequeno, me preocupava muito em defender. Não gostava de tomar gol. Ficava lá atrás, na frente do gol, porque eu também não tinha muita habilidade no criar. Quem não cria tem que destruir. Eu destruía a jogada, ao invés de criá-la. Fiquei jogando nessa posição muito tempo. DIARINHO: Você primeiro se destacou no juvenil do Barroso. Como foi isso? Camarão: Eu comecei no juvenil do Barroso e fui para São Paulo. Tinha um jogador que era o Diogo, goleiro do Corinthians, era o profissional do time. No final do ano ele veio para cá, tinha uma namorada aqui. Ele esteve no treinamento do Almirante Barroso e eu falei: “se eu for pra São Paulo, tu dá uma forcinha para mim lá?”. E ele: “aparece lá”. Ele pensou que eu não ia aparecer, e eu apareci. Cheguei lá em São Paulo, bati na porta do time. “O Diogo está aí?”. Ele morava lá no clube mesmo, tinha alojamento. Ele conversou com os amigos que moravam lá, eram craques de futebol, craques da seleção, e eu fiquei jogando lá dois anos. Depois machuquei o joelho e acabei brigando com um médico. O médico dizia que estava bom e eu não estava. Acabei me indispondo, e como o médico tinha mais força no clube do que eu, tive que sair. [Quem era o time do Corinthians naquela época?] Era o Diogo, o lateral direito era o Osvaldo Cunha, o central era o Ditão, quarto zagueiro era o Luiz Carlos, lateral esquerdo era o Vlademir, meio de campo era o Edson e Rivelino, ponta direita era Paulo Borges e centroavante Flávio, do Rio Grande do Sul, e ponta esquerda era o Aladim. [Eu tu dividiu o alojamento com todos esses craques?] Alguns moravam no clube. Rivelino, não, ele já era outro patamar. Os caras que tinham menos dinheiro moravam lá. Eu me senti nas nuvens. Saí de Itajaí e estava no meio dos craques lá. Era muito bom. DIARINHO: Você chegou a aparecer na revista Placar como uma promessa do futebol brasileiro. Foi revelação da equipe de juniores do Corinthians. Como foram esses anos de dedicação ao futebol? Camarão: Na época eu tinha 16 anos. E faltaram jogadores para completar o treino do profissional e vieram falar comigo. Para eu vir no outro dia treinar. Eu fui treinar, me saí relativamente bem e me chamaram para treinar outra vez. As duas vezes que treinei com os profissionais, me saí bem. O treinador Aimore Moreira, que tinha sido campeão do mundo em 1962, no Chile, como técnico do Brasil, que era também técnico do Corinthians, colocou o artigo na revista – eu nem sabia disso. Um dia eu passando no clube, um atleta me chamou: “oh, Reinaldo, que moral, hein, Reinaldo”. O meu nome era Reinaldo. Eles me chamavam de Camarão aqui, mas lá era Reinaldo. Daí ele disse: “saiu um artigo teu que o Aimore Moreira disse...”. Eu fiquei todo bobo. Comprei a revista e está guardada até hoje. DIARINHO: Como foi a lesão no joelho que abreviou a sua carreira como jogador? Camarão: No ano de 1971, fomos campeões juvenis invictos, sem perder uma partida. Eu era o titular. No turno do campeonato estava o Corinthians muito bem e o São Paulo também estava muito bem. Aquele que passasse meio ponto ou um ponto na frente do outro era campeão. No primeiro jogo que nós jogamos contra o São Paulo, empatamos em 0 a 0. No final do jogo, o cara adiantou a bola na área, fui travar para ele não chutar no gol e a minha perna arrebentou o menisco [no joelho]. Eu fiquei machucado mais um ano, depois briguei com o médico, eu dizia que não estava bom e ele dizia que eu estava bom. Doía, inchava, daí eu acabei brigando com ele e tive que sair do clube. [Tu saiu do clube e voltou para Itajaí?] Não, eu saí do clube e fui para Minas Gerais, fui para o Atlético Mineiro. Joguei um pouco lá. Mas briguei com o treinador, o treinador não gostava de cabeludo, na época eu já era cabeludo. Ele falou um dia de cabeludo e eu dei uma resposta meio indelicada também. Ele tinha me chamado de fresco, sei lá.... Também saí. Vim para Itajaí no profissional do Marcílio Dias. Estava com 18 anos, 19 anos na época. No Marcílio não tinha contrato. Era profissional, mas jogava sem contrato. DIARINHO: No Marcílio tu chegou a jogar com o Buti? Camarão: Joguei com ele no amador. O Buti jogava no Cometa, da Fazenda. Eu jogava no parque Dom Bosco. Nós jogávamos contra. O futebol de areia na praia também, aqui na Atalaia. [Mas profissionalmente não?] Não. O Buti não foi profissional. Ele não chegou a ser profissional. Depois ele se enveredou tomando umas a mais aí... De vez em quando eu vou visitar ele, ele está em uma clínica. Ele é um amigo bom, gente boa. DIARINHO: Do Marcílio Dias então você foi para o Londrina? Camarão: Estava no Marcílio e tem um ex-jogador do Barroso, jogou no Marcílio também, Edir Alves, que tem a livraria lá, e jogávamos nas peladas. Veio um amigo dele, técnico do Londrina, chegando aqui, ele queria um zagueiro central, um atacante e um ponta para o Londrina. O Edir me indicou como zagueiro e eu fui para o Londrina para fazer a avaliação, fiquei lá uns dois meses fazendo avaliação. Fui aprovado, assinei contrato com o Londrina e depois de dois meses quebrei a perna. A mesma perna que eu tinha problema no joelho. O joelho depois melhorou, mas quebrei a perna e depois o joelho não teve jeito de jogar mais. Como falei para vocês, eu vim e fiquei sentado aqui no muro do Guarani. [Quebrou jogando?] Não, no treino. O goleiro, no treino, nós íamos jogar contra o Marília lá em São Paulo e estávamos fazendo um treininho leve... Tinha um goleiro meio forte e caiu em cima da minha perna, quebrou a perna e pronto. [É uma frustração?] Eu tenho três, quatro grandes frustrações na vida. A primeira foi o falecimento do meu pai, quando eu tinha seis anos. A segunda foi não ter podido jogar futebol e a terceira foi não ter acompanhado o meu filho crescer. Eu tive que separar da mulher muito cedo, ele tinha três ou quatro anos [os olhos enchem de lágrimas]. O resto foi só alegria. Só coisa boa. DIARINHO: E a profissão de cirurgião dentista você exerceu por quanto tempo? Camarão: Eu me formei em dezembro de 1980 e comecei a trabalhar em Itajaí em um consultório particular e também na prefeitura. Nós tínhamos um carro [trailler] com dentista e médico. Solicitavam o carro-trailler lá na Itaipava, na escolinha, a gente ia para lá extrair dentes, a médica fazia consulta e tal. Conheci Itajaí inteira. Campeche, Baía, tinha até Baía e não sabia... DIARINHO: O que lhe fez desistir de tudo e ir morar em um sítio em Navegantes? Camarão: Eu de ser dentista, desisti há pouco tempo. Eu fui para Navegantes e trabalhei 14 anos como dentista da prefeitura, até uns 10 anos atrás. Eu parei de trabalhar, tenho um sítio lá, sempre gostei de natureza, criado na roça, plantando e colhendo. E a cidade não dava, morar em apartamento, não tem jeito. Vou fazer força para morar sempre em cidades menores. [Isso tem a ver com a tua vontade de ficar longe das pessoas?] O ser humano está a cada dia decepcionando mais. Eu acredito mais nos bichos do que nas pessoas. O bicho você tem um retorno. A pessoa você não sabe se vai dar retorno ou não. Na vida tudo é interesse. Tu não é bonzinho de graça. Tu é bonzinho porque tu queres que as pessoas sejam boazinhas contigo também. DIARINHO: E o que sente mais falta dos tempos da bola? Camarão: Eu sinto falta da bola. Futebol é uma arte, tanto é que hoje somos artistas muito bem pagos. Todo mundo quer ser jogador de futebol, ninguém quer mais ser médico, astronauta, engenheiro. Todo mundo quer ser jogador de futebol. Mas nem todo mundo tem a facilidade de jogar bola. A pessoa tem que entender. [Tu consegues jogar uma bolinha de vez em quando?] Nem com os olhos eu jogo mais. Posso até jogar, mas fico uma semana com a perna capengando, doendo. Depois da fratura na perna, recentemente, há uns oito anos… eu estava construindo um quiosque no sítio, caí de cima de um caibro e fraturei o fêmur. Fiquei três anos de muleta. Tenho sete parafusos aqui na perna e uma placa. As pessoas brincavam, quando eu era pequeno, que o filho da dona Ana “tinha um parafuso a menos”. Hoje eu tenho sete parafusos a mais. Eu tô no lucro. [Quanto tempo você está no sítio?] Há 25 anos morando no Escalvadinho, em Navegantes. DIARINHO: Você se sente um personagem folclórico da região? Camarão: Antigamente todo mundo se conhecia, hoje eu passo na rua, eu penso que estou em uma cidade estranha. Não vejo nenhum conhecido, nada. Esses dias eu fiquei na Hercílio Luz, uma hora sentado banquinho para ver se passava um conhecido. Não passou. Antigamente, todo mundo se conhecia, sabia a história do outro. [Em Escalvadinhos, todo mundo te conhece?] Quando eu comecei no Escalvadinhos, era novidade. Na época, o pessoal só extraía dentes. Como eu comecei a extrair dentes e também a restaurar, fazer obturação, daí vinha gente de tudo quanto era lado, de Luiz Alves, da Penha, de Ilhota, de Gaspar. Foi até ruim para mim, eu tive que trabalhar mais. Eu trabalhava muito. [Mas lá tu é conhecido...] Um pouquinho. E em todo o lugar que eu vou, todo mundo fala: “o grandão tá lá”, “o cabeça branca”. Agora mesmo eles falam “ho, ho, ho...”. [risos]. Ficam brincando com a minha aparência, parecida com o Papai Noel. DIARINHO: Quais são os planos para o futuro? Você vai tocar um sítio envolvendo futebol em Minas Gerais? Como será isso? Camarão: Quando eu era criança, a minha maior alegria na vida era ver uma bola, pingando, pulando na minha frente. Jogava no Dom Bosco, tinha 10, 15 parques de futebol. Hoje não tem mais nenhum. Naquela época a criançada se divertia jogando bola. Eu quero dar esse mesmo prazer que eu tive quando era criança. Eu quero fazer uma escolinha de futebol, mas uma escolinha agro-esportiva. O guri que quiser participar, ganha tudo de graça: chuteira, meia, material, mas ele vai ter que trabalhar na horta. Eu vou fazer uma horta e essa horta mais tarde vai financiar a própria escola. Se não der um bom jogador de futebol, vai dar um bom agricultor. Eu sou da opinião que a criança tem que trabalhar. Guri pequeno que se acostuma a trabalhar, mais tarde não vai roubar. O grande não está acostumado a trabalhar e quando tem que trabalhar, ele não está acostumado, vai estranhar, sentir dificuldade. Ele vai partir para o outro lado. [Essa escolinha começa quando?] Eu estou vendendo o sítio em Navegantes. Quando eu vender o sítio direitinho… Eu estou estudando, estou com um projeto, esse Milton Neves, da televisão, da Bandeirantes, ele tem o costume de ajudar ex-jogador de futebol, tanto é que ajudou o Neto, que faz programa junto com ele. O Denilson, o Veloso, que é goleiro. Eu quero falar com ele, peguei o telefone para falar com ele. Ele tem muita terra em Minas Gerais, ele é agricultor, tem muito gado lá, aí, eu quero fazer: trocar o meu sítio com ele. A metade ele me dá em dinheiro e a metade ele me dá em terra lá. Eu joguei um ano em Minas e eu gostei muito do povo mineiro. Um povo humilde, gente simples e tranquila. DIARINHO – Quem é o grande craque da atualidade? Camarão: Olha, Neymar, não. Esse Neymar, não sei. Enquanto ele estiver ali, a seleção não ganha nada. Porque são muito vaidosos. Muito cheios de coisinhas. Jogador hoje, craque, tá ruim... [Fica pensativo]. [Então quem foi o grande craque do futebol brasileiro?] Pra mim foi o Pelé. Primeiro o Pelé, não tem jeito. Segundo, o Rivelino. Terceiro, o Zico. Quarto, o Romário, e daí para frente tem um monte. [Aos jogadores da atualidade falta paixão?] Eu acho que hoje tem muita vaidade. Muita mídia em cima. Os caras querem mostrar o corte de cabelo, a tatuagem, o brinquinho, querem mostrar não sei o que, e se esquecem de jogar bola. Tanto é que aquele jogo contra a Alemanha, aquele 7 a 1, os jogadores antes de começar o jogo já estavam chorando no Hino Nacional. Como pode um zagueiro, o cara que tem que ter o equilíbrio emocional para defender, como o cara vai chorar?! Houve um despreparo. Chama-se falta de vergonha na cara. Eu como zagueiro, nunca perdi mais do que três a zero. Três a zero para frente, ninguém mais entrava na área. O pau pegava e todo mundo tinha que jogar no meio de campo. Uma falta de vergonha a pessoa tomar quatro a zero, cinco, seis, sete! O Brasil tomou de sete e foi muito vergonhoso. [Mudou alguma coisa daquele sete a zero pra agora?] Não muito não. Não faz muito tempo. O Tite, o técnico, ele é gaúcho, mais disciplinador e sabe mexer muito com o ego do pessoal. São artistas, é muitas badalação em cima e o cara se perde, se acha... DIARINHO – Camarão, tu falou que “pagava para jogar bola”. Por que? O que a bola tem de tão fascinante? Camarão: Pagava, pago e se eu pudesse pagava de novo. É o seguinte: tudo é uma bola. Tua cabeça é uma bola, o mundo é uma bola, todos os astros são esféricos. A bola pula, atrai a criança.... Eu sempre achei que futebol é uma arte. Tem gente que sabe fazer bem a arte, tem gente que sabe fazer mais ou menos. Eu sempre encarei desse jeito. Eu treinava mais. Eu queria ser eficiente. Eu só não queria comprometer o resultado do jogo. Por isso, eu treinava muito. Eu treinava mais que todo mundo. Era o último a sair do treino sempre. O roupeiro que tinha que esperar o jogador sair para pegar a roupa, ficava bravo comigo. Ele tinha que esperar eu sair do campo, para depois ir embora. Quando eu dava um passe para o gol, fazia um lance legal, eu falava: “tá vendo porque eu treino mais”…  






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