Itajaí
Operação combate o contrabando de camarão
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

A Maré Mansa Pescados, que fica no bairro Salseiros, em Itajaí, recebeu uma batida da polícia Federal de Joinville. Ela e mais sete empresas estavam no mapa da operação Tripoli, desencadeada para combater o contrabando de camarões da espécie pleoticus müelleri, vindos da Argentina. Também são investigadas fraudes no processamento e venda de pescados. Seis pessoas foram presas em Barra Velha. Foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão, feitas seis prisões e seis conduções coercitivas. Tudo expedido pelo Juízo da 1ª Vara Federal de Joinville. A PF apreendeu câmarão e dinheiro. Além da Maré Mansa Pescados, a PF bateu em cinco empresas de Barra Velha, uma de Penha e outra de Balneário Piçarras. Três delas foram lacradas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que participaram da operação junto com a Receita Federal. ão informou os nomes das empresas. As investigações começaram em Barra Velha, quando foram apreendidos cerca de 400 quilos de camarões argentinos, que tem importação proibida no Brasil desde 25 de outubro de 2013. Entre as irregularidades foi encontrado um selo falso de inspeção federal (SIF). A empresa ainda usou a substância química chamada tripolifosfato de sódio na cadeia de produção – o que não é permitido. A substância é usada para agregar água ao camarão, para dar mais peso ao pescado e assim a empresa lucrar mais. O nome da operação é uma referência ao composto químico. Os investigados responderão pelos crimes de contrabando, com pena de um a cinco anos de prisão; uso indevido de selo, com pena de dois a seis anos de prisão, e emprego de substância não permitida, com pena de um a cinco anos de reclusão.