Itajaí
Centro de Saúde começa a ser equipado
Prefa peixeira quer CIS funcionando até a metade de novembro
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]
O prédio do Centro Integrado de Saúde (CIS), em fase de acabamento das obras no bairro São Vicente, em Itajaí, recebeu os primeiros equipamentos e móveis esta semana. A corrida é contra o tempo. A prefeitura quer iniciar o funcionamento a partir do dia 16 de novembro. Até 30 de outubro, as obras devem ser finalizadas.
Entre os equipamentos que chegaram, estão o aparelho de ultrassom, o respirador pulmonar, aparelhos de raio-x odontológico, desfibrilador, beliches, mesas e balança digital pediátrica. Ainda estão pra chegar equipamentos como esteira para teste ergométrico e instrumentos para exames cardiológicos. Mais de R$ 3 milhões foram investidos na compra dos materiais, com recursos vindos do governo do estado. O prédio custou R$ 14 milhões, grana paga pela prefeitura de Itajaí.
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Segundo o consultor técnico da prefa, Luciano Pinheiro dos Santos, 90% dos aparelhos estão com a compra licitada. Depois do dia 10 de outubro começam a chegar as entregas maiores. O raio-x digital, equipamento que não existe na rede pública e que vai ajudar a secretaria de Saúde a reduzir o tempo de espera de exames pelos pacientes, é o mais esperado. Também tão pra chegar uma esteira para teste ergométrico e aparelhos para exames cardiológicos.
O CIS vai concentrar serviços de pronto-atendimento, laboratório, policlínica e centro de Diagnóstico por Imagens. Parte desses atendimentos hoje funciona em unidades espalhadas. O PA do São Vicente, o posto de Assistência Médica (PAM - Policlínica do centro) e o centro de imagens hoje abrigado no Centro de Referência da Saúde da Criança e da Mulher (Crescem) vão se concentrar no CIS. Já o espaço onde funciona o PA do São Vicente se transformará numa policlínica.
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Atrasado
O prefeito Jandir Bellini esteve ontem dando uma bizolhada nas obras do CIS junto com o pessoal da secretaria de Saúde. Ele contou que a ideia era entregar a unidade em julho de 2015, mas problemas de engenharia, burocracias da vigilância sanitária, entre outras exigências técnicas, causaram o atraso. Nunca foi falta de recursos frisou.
Segundo ele, a estrutura vai melhorar os atendimentos de baixa e grande complexidade. Se a pessoa tiver uma dor de dente na madrugada, vai ter um plantonista aqui para atender, diz. Apesar dos atrasos, Bellini se diz satisfeito em entregar a obra ao término do mandato.
Para ele, o novo prefeito terá um desafio pela frente, que será manter os serviços em pleno funcionamento. A prefeitura deve gastar quase R$ 1 milhão por mês com a estrutura. A nova administração vai ter que ter um planejamento financeiro, sabendo que vai ter que botar pra funcionar, adianta Bellini.