Itajaí

Élcio Kuhne, prefeito eleito de Camboriú

“A população não deve ser punida por ter escolhido um candidato que não era da administração atual”

O médico Élcio Kuhnen, o Dr. Élcio, como é conhecido, vai ter muito trabalho pra curar uma cidade que tem problemas graves na segurança e no saneamento básico. Mas garante que tá pronto pra operação de administrar Camboriú pelos próximos quatro anos. Parte do time de secretários já está definida, revela ao DIARINHO. O prefeito eleito também já definiu que vai apostar muitas de suas fichas em operações consorciadas com prefeituras das cidades vizinhas. Entre as propostas para unir forças com outros prefeitos, gestões compartilhadas na área da saúde e da segurança pública. Neste Entrevistão concedido ao jornalista Sandro Silva, Dr.Élcio ainda conta como estão as tratativas com a prefeita Luzia Coppi pra transição de governo e anuncia que vai cortar, logo de cara, mais de 20% dos cargos comissionados da prefeitura. Os cliques são do jornalista João Batista.

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"Nós temos uma meta, aí, de extinguir pelo menos 20% de desses cargos"

Raio X

NOME: Elcio Rogério Kuhnen

NATURALIDADE: Rio do Sul, SC

IDADE: 46 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: três filhos

FORMAÇÃO: cursou veterinária pela Udesc por quatro anos; é formado em Medicina pela Universidade Federal de Rio Grande do Sul; médico especialista em cirurgia geral.

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TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: Médico há 19 anos, já realizou mais de 20 mil cirurgias – 19 mil destas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Já atuou em hospitais da região, como Penha e Camboriú. Foi secretário de Saúde em Barra Velha e em Balneário Camboriú.

DIARINHO — O candidato derrotado a prefeito de Camboriú, que agora é secretário da Fazenda da prefeitura, já determinou o cancelamento de importantes licitações. Uma delas para compra de medicamentos. O senhor acredita que isso foi uma retaliação? Como pretende resolver esse problema? Como evitar que faltem medicamentos nos postos de saúde quando o senhor assumir, em janeiro?

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Élcio Kuhnen – A responsabilidade do medicamento, bem como dos insumos utilizados pela prefeitura no mês de janeiro cabem a compras e licitações anteriores a dezembro. Então, as consequências que vão acontecer são de total responsabilidade da atual administração. Eu tenho certeza que são pessoas inteligentes e que não vão fazer com que passem por um problema com a população. Acho que a população não deve ser punida por ter escolhido um candidato que não era da administração atual. A responsabilidade de manter os insumos normais, bem como na educação, na saúde, é deles. Nós tivemos uma pequena conversa tanto com o secretário quanto com a prefeitura Luzia Coppi (PSDB). Não tocamos exatamente nesse tema. Foi de forma subjetiva. E definimos o início da transição, o período que iniciará a transição. E nós iremos acompanhar, com certeza, todo o processo de licitação da compra, bem como de encerramentos de contratos na vigência do mês de janeiro e fevereiro, para que a gente antecipe, já essa licitação e comece. Porque o trilho é o mesmo, né!? A gente não tem como mudar. A gente vive na mesma cidade. Podemos reformar o trem, mas o caminho que Camboriú precisa para o progresso e para a prosperidade ele já começou e sempre o governante tem essa missão, que é a de fazer Camboriú uma cidade cada vez mais próspera.

DIARINHO – Como está a negociação da transição com o governo atual? Está tendo colaboração da prefeitura Luzia Coppi? Já se reuniram para ver detalhes?

Dr. Élcio – Nós tivemos uma primeira reunião. Essa reunião aconteceu segunda-feira agora, às 14h, juntamente com o seu vice-prefeito, com o secretário Márcio Rosa, e com o secretário da Cultura, Milton Antônio, que foi candidato a vice-prefeito de Márcio Rosa, juntamente com o nosso vice, Ramon Jacob. Ela disse que se coloca à disposição, nos apresentou para alguns funcionários efetivos e alguns funcionários de confiança da administração e, na forma de ofício, iremos encaminhar ainda, até sexta-feira, algumas reivindicações do que a gente já quer começar a acompanhar. Mas a data programada pela prefeita pro processo de transição é o mês de dezembro. Ela já nos comunicou que está exonerando uma grande parcela dos cargos de confiança e que não vai comprometer o próximo governo, porque esses cargos são de confiança do governo dela e que ela termina com todos os cargos de confiança 30 de dezembro, deixando só cargos essenciais para o processo de transição do início do próximo governo. Como contabilidade, por exemplo. Tem alguns serviços que eles tem que entrar junto, pra daí ter um melhor entendimento da pasta e ter um melhor andamento. Não podemos começar do zero em janeiro, né? [Deve ser montada uma comissão para gerenciar a transição?] Cada secretaria, cada pasta, vai ter um representante. Vai ficar próximo ao atual gestor daquela pasta, para ter mais informações. Dentro dessas informações nós também vamos criar diretrizes. Porque uma das metas do compromisso que nós temos com a população na campanha é enxugar a máquina pública. Hoje são 365 cargos de confiança. Nós temos uma meta, aí, de extinguir pelo menos 20% de desses cargos. Praticamente 60, 65 cargos deveremos tirar. Também deveremos compor, por exemplo, a Sesb, ela deixa de ser uma secretaria e passará a ficar junto com a Fucam, como uma diretoria. [O que é a Sesb?] A Sesb trata da limpeza urbana da cidade, do recolhimento do lixo. Isso vai passar para uma diretoria dentro da Fucam, que é a fundação do Meio Ambiente. A Sesb não vai pra obras, ela vai ficar uma diretoria da Fucam. Aí nós mesmo vamos tentar fazer com que o lixo sólido deixe de dar tanta despesa para o município e vamos ter uma nova forma de lidar com os lixos dentro de Camboriú. [Pretende fomentar a reciclagem?] A reciclagem, estimular as cooperativas de reciclagem, cadastrar todas as pessoas que trabalham com reciclagem e começar uma nova época, com coleta seletiva de lixo.

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DIARINHO – A cidade de Camboriú é acusada de ser a principal poluidora da bacia do rio Camboriú, já que não há coleta e tratamento de esgoto urbano. Como é que o senhor pretende lidar com isso?

Dr. Élcio – Quanto ao tratamento de esgoto, existem projetos encaminhados a Brasília pra obter recursos. Camboriú necessita urgente tomar uma atitude. [O senhor tem ideia de quanto custaria isso?] Acima de R$ 100 milhões, o tratamento de esgoto no município. Então é óbvio que é um recurso muito grande e que parece que, acima da casa dos R$ 30 milhões, já virá nesse contrato com a nova empresa que está na gestão da água do município, que é a Águas de Camboriú, que tem a concessão da água por 35 anos. Então também fiscalizaremos para a utilização desses recursos. [Mas o recurso vem também da empresa?] Vem de Brasília. Era um projeto que já tinha sido aprovado e que já está dentro desse trabalho que a nova empresa que tem a concessão ficará responsável, juntamente com a fiscalização e com as obras que a prefeitura também terá que dar a contrapartida. E fiscalizaremos muito o rio Camboriú. É uma das grandes metas. Tanto é que a pessoa que vai trabalhar com a Fucam é uma pessoa pós-graduada, especialista nessa área de saneamento e que vai compor muito da rede de sustentabilidade . O nome dela é a Liara [Liara Rotta Padilha, engenheira ambiental], que hoje é a presidente do partido Rede. Ela trabalha com isso. Então já faz parte do grupo de proteção da bacia do rio Camboriú. Ela é do comitê da bacia hidrográfica. O comitê, com seus voluntários, também fará parte da nossa prefeitura. Então já são pessoas que estão, voluntariamente, cuidando do nosso rio. Agora terão suporte e co-participação da prefeitura para ampliarmos a nossa capacidade de fiscalização dos poluentes no rio, bem como da punição das empresas ou das residências que, por ventura, estejam colocando dejetos no rio Camboriú. [O senhor começa o governo, então, já com uma boa relação com os ambintalistas] Usarei muito os ambientalistas. Eles farão parte também do nosso conselho consultivo, onde nos ajudarão a criar as diretrizes ambientais para nossa cidade, porque já são pessoas técnicas, especializadas e que se dedicam a essa área.

DIARINHO — A violência é algo que faz parte do cotidiano do morador de Camboriú. Principalmente de quem reside no bairro Monte Alegre. Ações que possam amenizar o problema estão entre suas propostas? O que pretende fazer para ajudar a diminuir o problema?

Dr. Élcio – Primeiramente, nós teremos que criar uma secretaria ou uma diretoria de Segurança Pública, que hoje não tem na cidade. Uma pessoa que já tenha experiência, que seja militar ou militar da reserva. Alguém que já tenha experiência em ter trabalhado na área da segurança. Esse não será um cargo político. Será um cargo técnico. Iremos criar as diretrizes e leis necessárias para estabelecer como meta a guarda municipal em 2018. A gente tem uma meta bastante audaciosa, mas começará com um número muito reduzido. Ou de guarda patrimonial ou de guarda municipal para podermos fazer um convênio com a cidade de Balneário Camboriú e para que a guarda Municipal de lá possa adentar ao município de Camboriú através de rondas, de perseguições, de blitz. E fazer também a guarda próximo de alguns colégios, em horários de pico de entrada e saída de alunos. Principalmente em períodos noturnos e final da tarde, nas nossas escolas. Nós temos todo o interesse. É óbvio que dentro das diretrizes orçamentárias teremos que ter uma reserva para custeio da guarda. Mas temos toda a vontade necessária para vencer esse desafio, que é o de trazer uma sensação de segurança e melhorar a segurança com um convênio com Balneário Camboriú. Porém, já de imediato, falaremos com a empresa que hoje é responsável pela iluminação, pela troca de lâmpadas nos postes, que acho que é a Mercolux, para que a gente troque em todas as principais avenidas e perto de colégios as lâmpadas por lâmpadas mais fortes. Melhorar nossa iluminação pública também é uma forma de melhorar a segurança. Também teremos que abrir a licitação para a compra de mais câmeras em pontos onde haja maior número de homícidios, de furtos e próximo a colégios. É uma medida inicial que já vamos tentar fazer em 2017.

DIARINHO – O senhor já falou sobre segurança, meio ambiente e um pouco sobre o enxugamento da máquina administrativa. Quais serão suas outras prioridades no começo de governo? Que problemas pretendem atacar primeiro e como fará isso?

Dr. Élcio – Nós vamos tentar articular uma aliança microrregional com os demais prefeitos, para pensarmos juntos uma qualificação vocacionada para os hospitais. É necessário, hoje, um entendimento com Bombinhas, com Porto Belo, com Itajaí, com Camboriú e com Balneário Camboriú para que, juntos, criemos uma vocação para cada unidade hospitalar. Uma para Itapema, uma para Camboriú, outra para Balneário Camboriú. Balneário Camboriú tem um aporte financeiro maior. Já tem hoje um consumo aproximado de R$ 3,7 milhões por mês no Ruth Cardoso. Então a ideia que eu tenho hoje é discutir com o secretário estadual de Saúde uma maternidade microrregional, uma maternidade ‘amigo da criança’ no município de Camboriú. Vocacionarmos, daí, o hospital de Camboriú para, no início já de janeiro, como uma maternidade com ajuda de custeio em torno de R$ 300 mil mês do estado e em torno de R$ 300 mil mês do município de Camboriú. E isso faria com que um aporte financeiro de R$ 600 mil por mês a gente possa manter a maternidade aberta e o pronto socorro aberto, com os sobreavisos necessários de anestesista, ginecologista, obstetrícia e pediatria 24 horas dentro do hospital. Daí, também, por exemplo, conseguiríamos vocacionar o hospital de Itapema para determinadas cirurgias eletivas, como amígdalas e adenóide, otorrino ou retirada de placa, parafusos, coisas assim de ortopedia. Ou ainda cirurgias ginecológicas, como períneo, útero Assim nós abrigaríamos os pacientes das três cidades nos três hospitais. E Balneário Camboriú ficaria mais com trauma, acidente de trânsito, faqueados, baleados... toda as emergências, situações neurológicas, acidente vascular cerebral. Porque não tem como hoje você pensar isoladamente. O custo é muito alto. Então você gasta só com a mesma especialidade. Fecha a maternidade do Ruth e bota a maternidade para outra cidade. Aí o Ruth também economiza esses R$ 300 mil por mês que gasta hoje com maternidade. Aí Camboriú tem uma forma também de ajudar o morador de Balneário, que passaria a ter o seu parto em Camboriú e vem pelo SUS. Aí aumentaria a capacidade de internação do Ruth Cardoso, que hoje já tá em torno de 98% de ocupação da capacidade hospitalar, de leitos. Então a gente ajudaria muito com esse remanejo, porque você aumenta o número de leitos do Ruth para trabalhar com cirurgias de alta e média complexidade, aumenta leitos de UTI, faz com que hospital de Itapema seja melhor utilizado e vocaciona o hospital de Camboriú para uma materno-infantil. Isso acho que é muito necessário para a região, para que a gente inicie um novo ciclo na saúde regional.

DIARINHO – O senhor disse que pretende fazer ações consorciadas com municípios vizinhos. Mas Edson Periquito, seu colega de partido e prefeito da vizinha Balneário Camboriú, se desfiliou da associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri). O senhor pretende seguir o mesmo caminho?

Dr. Élcio – Inclusive já estive reunido com os prefeitos da Amfri. Farei parte. Terei toda a vontade de participar. Quando fui secretário de Saúde de Balneário Camboriú, do governo Edson Periquito, eu participei de todas as reuniões da Amfri como secretário de Balneário. Nunca me omiti das reuniões e fiz parte da secretaria de intergestores de secretários municipais de Saúde. E era muito importante isso, porque ali a gente pautava assuntos que eram discutidos nas câmaras técnicas e dali a gente já tinha um conhecimento antecipado dos investimentos e do que o estado iria fazer para a saúda da região. E a gente também podia dar opinião. É muito importante a participação do gestor hoje. E ouvir também. Porque as dificuldades elas mudam de tamanho, mas elas são muito semelhantes. Vamos supor em saúde. Se cirurgia do ombro é difícil pro município de Camboriú, também é para o de Itajaí, também é para o de Balneário. Muda o tamanho da fila, mas são áreas que hoje se tem muita dificuldade de encontrar profissionais. Então se você não discutir de forma regionalizada e querer assumir sozinho, você vai assumir com alto custo para manter um serviço que muitas vezes diminuiria o custo sendo regionalizado. Precisamos ter também um entendimento maior do estado, pra ajudar no custeio da saúde aqui da região e ajudar no custeio da segurança, mandando mais guardas, policiais, que são muito necessários para Itajaí, para Balneário, para Camboriú.

DIARINHO – O senhor já teve uma conversa prévia com seus colegas eleitos para a próxima gestão nas cidades vizinhas sobre essas ações consorciadas, em especial na saúde?

Dr. Élcio – Já tive uma conversa prévia com alguns. Inclusive com o novo prefeito Fabrício [Fabrício de Oliveira, PSDB, de Balneário Camboriú]. A gente tem uma necessidade de refazer as pactuações. As pactuações intergestores dos municípios estão muito atrasadas. Já são alguns anos que não são refeitas as pactuações na área da saúde. Quanto a exames, por exemplo. Se você tem tomografia numa cidade, você pode trocar; já que tem psiquiatra sobrando em outra cidade, você pode trocar. Fazer “olha, te dou 10 tomografias e você me dá 20 consultas de psiquiatras”. Então isso se chama PPI, pactuação intergestores. Uma pactuação que é feita através de exames, de internações. Refazer essas pactuações e tentar com que cada cidade contribua de uma forma microrregional é muito importante. Porque hoje o Marieta, o único hospital regional que temos na Amfri, não tem mais capacidade e condição de absorver todos os municípios. Só Itajaí, para o Marieta, já é bastante hoje. O tamanho, a demanda do SUS, cresceu muito. A população da classe média e classe média alta, que nunca utilizava o SUS e utilizava só plano de saúde, voltou para o SUS. Hoje, 80% da classe média utiliza o SUS.

DIARINHO — Como o senhor pretende montar seu secretariado? Pretende dar um perfil mais técnico ou mais de gestores políticos? Trará servidores de carreira ou gestores reconhecidos na cidade e região?

Dr.Élcio – Nós temos um fator facilitador, que é o fato de candidatos que temos dentro do nosso grupo já terem uma qualificação técnica. Temos engenheiro, temos advogados, temos administradores, temos médicos, temos enfermeiros, temos professores com pós-graduação. Temo um doutor em agricultura, que é o caso de Silvano Garcia, que assumirá a pasta da Agricultura. Então, ainda bem que dentro do nosso grupo de candidatos nós temos pessoas com qualificação técnica e que também serão políticos. E, fora os nossos candidatos que têm a qualificação técnica, estaremos dentro do mercado local, primeiramente dentro de Camboriú, buscando pessoas com experiência e com no mínimo uma pós-graduação ou tempo de atuação na área específica, para que tenhamos o mais especializado possível o nosso corpo de secretários. Aí erraremos muito menos, né? Quanto mais especializado o corpo de trabalho, o corpo técnico, menor a curva de erro que existe numa administração.

DIARINHO – O senhor já citou o doutor Silvano Garcia na área da agricultura, a engenheira Liara Padilha para a fundação do Meio Ambiente. Já tem definida a ocupação das chefias das outras secretarias?

Dr. Élcio – Na Saúde esperamos aí a definição por completo do doutor Celso Dellagiustina, que é pós-graduado na área, é médico, já foi secretário de Saúde de pelo menos quatro municípios, já foi consultor do ministério da Saúde, já foi líder dos secretários de Saúde do Estado por dois mandatos na época do governo de Luiz Henrique. Uma pessoa muito qualificada e que tem todo o entendimento na área da saúde pública. Uma pessoa que a gente está aí, ansiosamente, aguardando a definição dele. E o nosso secretário de administração é pós-graduado, trabalha na área de administração, foi gerente da Caixa Econômica durante 10 anos, que é o nosso vice-prefeito, Ramon Jacob. É mais um salário que se economiza. O Silvano economizaria também o salário porque ele é da Epagri e ele continua recebendo pela Epagri. Não vai receber o salário de secretário da Agricultura. Mais uma economia para o município. E o Ramon também vai receber o salário de vice-prefeito e não recebe o salário de secretário. Só, aí, teremos três secretários que não receberão salário. Tem ainda o da Sesb, que passará para a Fucam e então não terá esse salário, o da Agricultura que não vai ter o salário e o da Administração que não vai ter o salário.

DIARINHO – Já tem definidos os nomes para a Educação e para a Assistência Social, que são outras duas secretárias também importantes da prefeitura?

Dr. Élcio – A Educação a gente tem, hoje, três nomes fortes e que têm total qualidade. Não deverá ser uma pessoa política. Deverá ser uma pessoa técnica e que já tenha experiência na área. [Quem seriam essas pessoas?] É que eu tenho uma reunião com a coordenação da campanha, com os presidentes de partidos, então, eticamente, vou ser prudente. Embora eles já saibam desses nomes. Eu tenho toda a liberdade na escolha. Não há loteamento de cargos por acordos políticos. Então, hoje, nós estamos bem livres para decidir o que é melhor para o município. [Não há uma cota limitada de nomes indicados para o prefeito, então?] Não, não. Tenho total liberdade. E vou ouvir todas as pessoas que estiverem envolvidas no nosso projeto. [E nas outras pastas, como Fazenda e Assistência Social?] Na Assistência Social devo dar preferência para um vereador ou vereadora eleitos, que já tenham, também, atuação na área ou conhecimento na área, e as outras pastas a gente vai, primeiramente, ouvir os próprios membros que já estão na prefeitura, juntamente com pessoas técnicas que já estão na nossa coligação. Mas ainda não estão definido os nomes. Mas, com certeza, essas são pastas que vai ter que ter um envolvimento maior, porque são pastas fundamentais, que lidam direto com dinheiro, com orçamento do município. Então a gente, primeiro, vai ter que ter um entendimento no processo de transição. Essas são pastas em que, realmente, a transição vai ser muito importante.






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