Ela passou a vida inteira lutando pelos direitos humanos, pela causa feminista, pela economia solidária e por um mundo mais justo. Aos 50 anos, Idalina Maria Boni morreu em decorrência de um câncer no cérebro. Seu corpo foi velado e sepultado na tarde de ontem, no cemitério da Fazenda, em Itajaí.

Idalina faleceu no sábado e em pouco tempo sua página no Facebook encheu-se de mensagens e demonstrações de carinho de familiares, amigos e companheiros de luta. Idalina nasceu em Brusque, mas morava em Itajaí.

Formada em administração, ela foi fundadora do centro de Defesa dos Direitos Humanos de Itajaí, presidiu o conselho municipal de Saúde da cidade, era sócia-fundadora da Justa Trama, empresa têxtil de economia solidária e foi uma das incentivadoras do centro de Economia Solidária peixeira.

Mas a garra dessa mulher não para por aí. Ela também era militante da causa feminista, filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT), e trabalhava em projetos da Univali para fomento de empresas de economia solidária. Ela deixa dois filhos.