Após uma série de estudos e uma nova medição com GPS, a fronteira entre Santa Catarina e Paraná foi ajustada. Com isso, o território de Santa Catarina aumentou em cerca de 490 hectares, o que equivale a 490 campos de futebol, ao longo de uma linha de 28 quilômetros, que antes era considerada território paranaense. De forma simples, Santa Catarina aumentou e o Paraná diminuiu. A revisão passa a valer a partir de 2025.
A alteração partiu da análise de técnicos da Diretoria de Gestão Territorial (Diget) do Instituto Água e Terra (IAT), que constatou a imprecisão entre as fronteiras. A equipe atendeu uma ...
 
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A alteração partiu da análise de técnicos da Diretoria de Gestão Territorial (Diget) do Instituto Água e Terra (IAT), que constatou a imprecisão entre as fronteiras. A equipe atendeu uma solicitação antiga de um morador da região e realizou uma vistoria na região de limite entre os municípios de Guaratuba e Tijucas do Sul, ambos no Paraná, e Garuva, Campo Alegre e Itapoá, no norte catarinense.
A verificação revelou que os mapas geográficos não coincidiam com os marcos físicos usados para delimitar a divisão territorial entre os estados.
O engenheiro florestal da Diget, Amauri Simão Pampuch, explica que ter uma delimitação exata da área estadual é algo que facilita a atuação do poder público. “A divisa irá proporcionar segurança jurídica aos gestores municipais na administração do território. Melhora também o planejamento e execução de atividades nas áreas ambiental, social e econômica. Teremos uma credibilidade maior na coleta de dados para o censo demográfico e agropecuário, e um repasse mais justo de recursos financeiros do ICMS ecológico aos municípios”, explica.
A equipe fez uma pesquisa nos arquivos da Divisão de Limites Municipais para identificar cinco marcos físicos estabelecidos pelo Exército em 1918 e 1919. Em seguida, os técnicos mediram esses pontos com GPS de precisão para verificar as coordenadas da divisa entre Paraná e Santa Catarina. Segundo o engenheiro florestal, medições precisas em áreas de difícil acesso como essa são inéditas no Estado.
Após a conclusão do procedimento, a equipe do IAT solicitou à Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina e ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que as mudanças sejam implementadas nas bases de dados dos órgãos.