As polícias Militar e Civil de Santa Catarina cumpriram ordens judiciais contra coronéis militares da reserva na sexta-feira nas cidades de São José, Palhoça, em Santa Catarina, e em Canoas, no Rio Grande do Sul.
Foram nove ordens de busca e apreensão. Quatro coronéis da Polícia Militar e ex-diretores do Porto de São Francisco do Sul são o alvo. Entre os militares, está o ex-secretário de estado ...
 
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Foram nove ordens de busca e apreensão. Quatro coronéis da Polícia Militar e ex-diretores do Porto de São Francisco do Sul são o alvo. Entre os militares, está o ex-secretário de estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca. Os outros coronéis seriam Dalmarco, Martinez e Espíndola.
A investigação apura a participação e a conduta dos militares em licitações do governo de Santa Catarina na administração passada. O prejuízo estimado com a contratação da empresa de softwares é de aproximadamente R$ 1,5 milhão.
Os possíveis crimes são na compra de softwares no governo de Carlos Moisés (Republicanos). Com a investigação, o comando da PM instaurou um inquérito interno para apurar o caso, que está sendo tocado pela Corregedoria-Geral da PM.
Entenda
O inquérito investiga a contratação de um software de uma empresa de Florianópolis, cujo sistema foi elaborado com base na Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão Construtivista ( MCDA-C), escolhida pelo Governo de SC para gerir os indicadores de desempenho.
A investigação apontou que os agentes políticos da SEA e os servidores do alto escalão do Porto, bem como o representante da empresa fornecedora do software, possuíam vínculos com a PM e foram os responsáveis pelo uso e implementação da metodologia na instituição.
A metodologia foi colocada em prática na PM a partir 2013. Usado para a gestão dos indicadores de desempenho, o software teria sido superfaturado. A contratação da empresa ocorreu por dispensa de licitação, com a compra direta sendo feita usando a justificativa de ser a única ferramenta adaptada e disponível no mercado para o uso da metodologia MCDA-C.
Já a contratação no Porto de São Francisco apenas replicou o processo de inexigibilidade conduzido pela SEA. Há indícios de que o programa sequer chegou a ser usado no porto.