O motorista do carro que caiu de um prédio em Balneário Camboriú, na segunda-feira, teria desmaiado antes de bater contra a parede e cair de uma altura de três metros. Segundo a Polícia Civil, ele só retomou a consciência depois da queda.
Logo após o acidente, o homem deixou o local e foi encontrado pela Polícia Militar no Hospital do Coração. O motorista fez teste do bafômetro e o resultado foi negativo, ou seja, ele não ...
Logo após o acidente, o homem deixou o local e foi encontrado pela Polícia Militar no Hospital do Coração. O motorista fez teste do bafômetro e o resultado foi negativo, ou seja, ele não havia ingerido bebida alcoólica. A Polícia Civil vai apurar as circunstâncias do acidente através de um inquérito.
Continua depois da publicidade
Num primeiro momento, a PM informou que o motorista responderia por lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, omissão de socorro e por afastar-se do local do acidente para fugir da responsabilidade.
Sobre ter deixado o local, a Polícia Civil entendeu que o homem também precisava de atendimento médico e por isso foi ao hospital. Portanto, não haveria omissão de socorro ou fuga. Quanto ao crime de lesão corporal, uma das vítimas não quis representar criminalmente o condutor, por isso ele não vai responder por este delito.
O carro pertence a uma família paraguaia que visitava Balneário Camboriú e estava hospedada no edifício Janaína, na rua 55, local do acidente. O homem presta serviço ao edifício e manobrava o carro no momento em que “apagou”.
Hospital atualiza estado de saúde da moça
O carro caiu sobre um tapume de obra e veio abaixo. Tudo despencou sobre Gabrielly Isis Miguel, de 23 anos. Ela estava acompanhada das duas irmãs e da filha de nove meses. A criança e as outras moças saíram ilesas. Elas passavam pela calçada no momento em que o carro caiu.
Gabrielly foi socorrida e levada de helicóptero para o hospital Ruth Cardoso em estado grave. Na manhã de terça-feira, o hospital atualizou que Gabrielly estava em quadro estável e que não precisou utilizar a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A previsão é de que a moça receba alta nos próximos dias.
Assim que for permitido pelos médicos, a Polícia Civil deve colher o depoimento da vítima. O condutor só será autuado por lesão corporal se alguma das vítimas representarem. O delegado Leonardo Zambelli explicou que caso a vítima tivesse morrido, o condutor seria indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
