A Polícia Federal prendeu na manhã de quarta-feira um traficante de drogas por lavagem de dinheiro. Ele foi preso em sua casa de praia em Porto Belo. A operação ainda cumpriu quatro ordens de busca e apreensão em Porto Belo, Itapema e Curitiba (PR). Segundo a PF, mesmo com diversas condenações por tráfico de drogas, o criminoso continuava ostentando uma vida luxuosa e de alto padrão no litoral catarinense.

A investigação teve como foco o crime de lavagem de dinheiro. O traficante, conhecido como Magrão, de 47 anos, e a esposa movimentaram milhões de reais em contas bancárias próprias e de “laranjas”. O patrimônio milionário é composto por casas, veículos, embarcações e apartamentos de luxo.

A casa de praia em Porto Belo, onde o traficante foi preso, tinha piscina, jacuzzi, campo de futebol e academia, entre outros luxos. O traficante ainda possuía um apê caro em Itapema.

A esposa só não foi para a prisão porque tem filhos pequenos. Por isso, a justiça concedeu medidas cautelares. O casal responderá pelos crimes de lavagem de dinheiro, com penas que podem chegar até 10 anos de reclusão por cada ação. A PF já identificou que eles praticaram pelo menos 18 atos de lavagem de grana do tráfico de drogas.

Bens bloqueados

A PF conseguiu o bloqueio de contas bancárias, sequestro de imóveis, veículos e embarcações, entre elas um jet ski. A investigação apurou que o traficante vive do dinheiro do narcotráfico pelo menos desde 2001.

Isso porque naquele ano ele foi preso por tráfico de drogas pela primeira vez. Já em 2009, o criminoso retornou ao sistema prisional após ser preso em flagrante por tráfico de drogas juntamente com sua esposa. Em 2017, foi preso pela Polícia Federal mais uma vez e ficou em uma casa de custódia até abril de 2020.

Durante este período, a Polícia Civil do Paraná informou à Polícia Federal que a esposa do traficante continuava a ostentar uma vida de luxo, com carros importados e imóveis caros, mesmo sem a família ter qualquer fonte de renda.

Nome chique

Quase pediu música ao Fantástico

A operação foi batizada de Wiederholung, que significa “repetição” em alemão, e é uma alusão à reincidência dos crimes praticados pelo traficante ao longo da vida. O criminoso, mesmo tendo sido preso por três vezes pelo mesmo crime, continuou praticando atividades ilegais.