Renata Teixeira Pinto Viana

"Não se indica cigarro eletrônico para alguém que queira parar de fumar"

Médica pneumologista

Franciele Marcon [fran@diarinho.com.br]

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Cerca de 5,4 milhões de pessoas morrem no mundo, todo ano, por doenças relacionadas ao tabagismo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Apesar do número ser alto, houve uma redução no consumo de cigarros na comparação com a década de 1980. Fiscalização e proibições de propaganda em TV abertas ajudaram a tirar o ‘glamour’ do cigarro. Percebendo que estava perdendo espaço e dinheiro, a indústria tabagista mudou a roupagem dos produtos e trouxe tecnologia para conquistar um público mais jovem, com os cigarros eletrônicos. Para falar sobre o assunto, a jornalista Franciele Marcon entrevistou a médica pneumologista e professora do curso de Medicina da Univali, Renata Viana. Ela contou sobre a história dos cigarros eletrônicos, alertou sobre os riscos de quem “vaporiza”, explicou como esse tipo de dispositivo eletrônico tem conquistado perigosamente o público mais jovem e ainda relatou que já tem usuários morrendo pelo uso dos vapes. O bate-papo completo, em áudio e vídeo, você também confere no Portal DIARINHO.net.

 

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DIARINHO – O que são e como surgiram os cigarros eletrônicos?

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Renata: Os cigarros eletrônicos surgiram com um chinês que o pai teve um câncer de pulmão e fumava, e ele também fumava. O pai faleceu e ele disse: ‘puxa, a gente precisava de alguma coisa que não fizesse tão mal pro pulmão, mas que tivesse o prazer como o cigarro proporciona com o uso da nicotina’. O primeiro cigarro eletrônico veio numa tentativa de reduzir danos. Os primeiros modelos pareciam muito um cigarro comum, tanto que a pontinha dele acendia uma luz de LED vermelha. Aos poucos, novas gerações de cigarros eletrônicos foram chegando e a indústria percebeu um terreno muito fácil de atrair novos usuários, não apenas o tabagista que não conseguia parar com o cigarro convencional. Primeira coisa, em relação a fazer menos mal para um fumante de cigarro convencional: não tem ainda nenhum estudo que diga que realmente reduz danos. É o que a indústria quer que a gente acredite, mas não tem nada provando. Por isso que a gente não indica cigarro eletrônico para alguém que queira parar de fumar. A segunda coisa é a visão que a indústria teve de mostrar um mesmo vilão, um lobo, que é a nicotina, que é o tabaco, com uma roupagem, com uma fantasia nova. Dentro de um dispositivo bonito, colorido, com o design moderno, que carrega via USB, que não faz aquele cheiro ruim, que tem gostinho bom, que tem um paladar, gostinho de fruta, para atrair uma população que, se olhasse um cigarro, iria dizer não. Com ele fantasiado de tecnologia, eles acabam sendo atraídos. Há muitos casos, muitos adolescentes e crianças também, dentro das escolas, sendo vistos usando cigarro eletrônico no banheiro, no intervalo de aula.

DIARINHO – Qual a diferença entre esses dispositivos eletrônicos, cigarros comuns e os narguilés?

Renata: A diferença é o veículo, a droga é a mesma, nicotina. Por que as pessoas usam isso? Porque elas querem prazer. Assim que você absorve aquela droga, ela demora de sete a 19 segundos para chegar no cérebro e dar uma sensação de prazer, uma sensação de bem-estar. Libera uma série de substâncias, neurotransmissores que fazem a gente se sentir bem. O cigarro, além da nicotina, tem 4,7 mil substâncias. O narguilé vem com uma ideia de que é mais natural, de que tem aquele sistema de aquecimento pela água e que talvez filtrasse as substâncias tóxicas; mentira, não acontece isso. O objetivo de passar pela água é não fazer tanta irritação na garganta, senão ninguém toleraria. Não tem relação com redução de substâncias tóxicas. E tem toda aquela questão da roda, do social, do compartilhamento da piteira. Mas é a mesma droga. E o cigarro eletrônico é um dispositivo pequeno, que eu consigo colocar dentro do meu bolso, que eu boto dentro do estojo, que eu carrego em qualquer lugar. Discreto, então, muitas vezes, dentro da sala de aula um aluno pode usar se ele não tiver uma relação que faça um vapor muito grande, nuvem. Ninguém nem percebe que ele está usando. Essa facilidade faz com que ele use várias vezes, utilizando uma nicotina que é mais poderosa do que a nicotina do cigarro comum, que entra no cérebro mais rápido, liga ao cérebro com uma afinidade maior, ou seja, gerando uma dependência maior. E numa criança, num adolescente que ainda está com neurônio em formação.

DIARINHO - Por que esses produtos começaram a ser consumidos pelo público mais jovem?

Renata: Primeiro que ele tem tecnologia, os jovens gostam do quê? O jovem gosta de tecnologia, gosta de busca de prazer rápido, de coisas que ajudem na mudança de humor, ele gosta de ser diferente. Quando eu pego uma coisa que é bonita, um dispositivo que vem num estojo bonito, que os colegas mostram, “olha, esse é novo”, isso atrai de alguma forma. Se eu coloco uma substância, um gostinho de melancia, enfim, sabores de frutas ali, e tiro aquele gosto ruim do cigarro convencional, fica muito fácil. E se eu trago uma ideia de que ele não faz mal ou é só uma essência, a criança e o adolescente compram essa ideia muito rápido. [Essa indústria que investe nos cigarros eletrônicos é a mesma indústria do cigarro comum?] Indústria do tabaco. Mesmas empresas, Phillip Morris, Souza Cruz, tem vários grupos. Grupos que viram que a indústria estava decadente, a do cigarro. Se a gente pensar na década de 80 até 2010, 2019, o cigarro só vem reduzindo. Se você lembrar da década de 80, 35% das pessoas fumavam. Fumavam dentro do carro, fumavam dentro de uma festa de Natal, crianças do lado. Ao longo dos anos, a divulgação, a mídia, as informações de saúde vieram e todo mundo passou a ver que aquilo não era uma coisa legal. Vários pararam de fumar, vários morreram em consequência disso. As crianças desde pequenas nas escolas já foram orientadas que isso não é legal. E deu certo. Tanto que nossos últimos índices de tabagistas de cigarro convencional são de 9% da população. A indústria perdeu muito dinheiro. E aí a ideia de trazer o cigarro eletrônico com a carapaça de que é redução de danos, que não faz tão mal. O que eles querem é trazer uma droga, de preferência sintética, que não tenha outras substâncias, mas que proporcione prazer. Só que se fosse só a nicotina já era um problema, porque a gente vai ficar dependente de uma coisa. Agora, você traz várias substâncias que muitas vezes nem sabe o que são aquelas essências. Tanto de narguilé, como de cigarro eletrônico, não tem fiscalização, ninguém sabe o que tem ali dentro. Às vezes dizem: “ah, não tem nicotina”. Se pegar essas essências e for analisar no laboratório, vai ver que tem nicotina. Tem essa mentira, porque não tem fiscalização. Além disso, tem substâncias ali que quando eu acesso numa temperatura alta, pela bateria do cigarro eletrônico ou no narguilé, eu consigo transformar em outras substâncias que também são tóxicas, que são carcinogênicas e que vão trazer uma série de doenças.

 

O cigarro eletrônico vem  fantasiado de  uma tecnologia

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DIARINHO – Os pods liberam mais concentração de nicotina e cerca de 80 substâncias tóxicas. A medicina já estudou qual o resultado no organismo?

Renata: Demora... Até porque tem tanto dispositivo diferente que é difícil estudar. Até 2019 a gente tinha, se você entra nos sites de estudos científicos, pouquíssima publicação relacionada a cigarros eletrônicos, aos vapes. Em 2019 vários adolescentes e adultos jovens morreram nos Estados Unidos por conta da Evali, que é uma doença aguda, respiratória, pulmonar, que está relacionada exclusivamente ao uso do vape. Jovens que, às vezes, usavam uma única vez, numa única festa e foram para a UTI respirar por ventilação mecânica por conta dessa doença. Os que morreram tiveram estudos relacionados às lâminas do pulmão, o que acontece, quais foram os dispositivos utilizados. A gente tem já alguma coisa a curto prazo e médio, mas a longo prazo, o que 30 anos usando vape podem acarretar, a gente não sabe ainda.

DIARINHO – Especialistas em saúde destacam que o uso causa risco de infarto, doenças vasculares e respiratórias. Há estatísticas sobre essas doenças?

Renata: Existem estudos que mostram que usar vapes aumenta em 48 vezes o risco de infarto. Aumenta a frequência cardíaca, porque tem nicotina. Aumenta a pressão arterial, aumenta, destrói, machuca o endotélio dentro do vaso. Então dentro de onde passa o nosso sangue vai machucando, vai facilitando a agregação de plaquetas e isso faz com que aumente o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, a pessoa que não tinha problemas respiratórios, por exemplo, acaba desenvolvendo asma e rinite.

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DIARINHO – Os cigarros eletrônicos são proibidos no Brasil, inclusive importar, comercializar e divulgar informações sobre eles. Mesmo assim, o produto tem sido consumido em baladas, festas e até em escolas. Como combater esse uso ilegal?

Renata: O cigarro, lá na década de 80, 90, tinha propaganda. Ligava a televisão, tinha aquelas mulheres bonitas, loiras, poderosas, donas do seu próprio nariz. E os homens eram corajosos, eram destemidos, eram heróis. Nosso maior herói era quem? Ayrton Senna. Ele andava num carro escrito Marlboro. A gente tinha acesso a essa informação sem perceber e isso acabava mostrando, de alguma forma, que era um poder, status. A gente queria ser igual àqueles heróis. Isso foi proibido. Porque percebeu que a criança era estimulada desde cedo a achar que era certo, que era bonito e começava a utilizar. Como é que é hoje? Alguém vê propaganda? Não vê. Então é muito fácil regulamentar propaganda de televisão: eu digo não pode e pronto. Como é que eu vou fazer isso no TikTok, como eu vou fazer isso no Instagram? Na conta daqueles, os youtubers, os ídolos desse pessoal que tem lá cinco milhões de seguidores. Como é que eu vou acompanhar um de cada vez? É difícil fiscalizar. Esses youtubers, eles ganham dinheiro e recebem os produtos para não fazer propaganda clássica, porque, OK, isso não pode. Mas eles tiram foto com o dispositivo do lado, ou eles utilizando, eles mostrando como é que coloca, como se fosse assim “ah, eu uso, usar não tem problema”, o que não pode é comercializar e fazer importação. É muito difícil regular isso. Como é que é a forma que eu vejo de a gente tentar combater? Informação! Tem colega médico que às vezes chega para mim e diz “mas não é só uma essência?”. Se dentro da área da saúde, às vezes, a pessoa não sabe... Primeira coisa: informar. Segunda coisa: divulgar. Aí é o papel de vocês [imprensa]  ajudando a gente. Terceira coisa: pais saberem do risco e conversarem com seus filhos. Tem que acompanhar, tem que perceber coisas estranhas do filho. Se no quarto tem cheiro de doce, se a criança está tossindo, se a criança mudou o comportamento, está mais ansiosa. Às vezes ela já está com abstinência da nicotina. Isso também é importante. E as escolas precisam conversar, porque se elas não disserem, se elas encontrarem uma criança ou um adolescente usando no banheiro e esconderem, para que não tenha repercussão negativa, isso vai se alastrar cada vez mais. 

DIARINHO – Nos Estados Unidos e na China, onde esses produtos chegaram primeiro, houve um pico de internações entre usuários. Há dados sobre as internações no Brasil?

Renata: A gente tem muita dificuldade porque depois disso veio a covid e a coisa ficou muito difícil. Tanto que se a Evali tivesse acontecido no meio da pandemia, teria sido difícil. Talvez acabassem ficando como um caso de covid que ninguém detectou. Só que lá todos os casos tinham relação com o cigarro eletrônico. Ou seja, não era uma doença infecciosa realmente. A dificuldade é, se as pessoas não sabem do mal do cigarro eletrônico, pouquíssimas sabem o que é a doença Evali. Às vezes chega um jovem com tosse, com falta de ar, acaba sendo tratado como se fosse uma bronquite, uma infecção. Ganha um antibiótico, ganha um corticoide. Nem sempre a gente tem acesso a uma tomografia de tórax. Não é todo mundo que consegue fazer isso. Eu tive dois casos no consultório no ano passado, mas casos que foram relativamente leves. Os pacientes tossiam, tiveram falta de ar por meses, mas não chegaram a ir para UTI. Não evoluíram mal. Mas então a dificuldade de saber que existe a doença é de pensar. E de questionar sobre o vape. Porque a gente tem muito costume de falar assim: você fuma? Não. Isso não é fumar, eles dizem que “eles vaporizam”. Precisa aprender também essa linguagem para poder questionar.

DIARINHO – A Anvisa, mais uma vez, se manifestou totalmente contrária à liberação do produto. A indústria tem feito grande pressão em defesa da regulamentação. Como as autoridades de saúde podem ajudar nos esclarecimentos no que diz respeito ao que é melhor para a saúde pública?

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Renata: A indústria vem com aquela balela de que a gente precisa permitir ao tabagista, de cigarro convencional, de usar uma coisa que tenha menos risco. Primeiro que a gente não sabe se isso tem menos risco, ao contrário. A pessoa fuma um maço de cigarro e não vai para UTI. A gente já viu isso acontecer com o vape. Então dizer que é menos mau já é uma coisa complicada. Segunda coisa é que é lógico que a indústria sabe, ela já está vendo como está lucrando, e o potencial. Cada vez vão vir dispositivos novos, daqui a pouco vem o IQOOS, que é o tabaco aquecido, para cá também. São lojas lindas, parecem lojas da Apple, com vários dispositivos na parede, aquela coisa em neon. Isso atrai muito o jovem, que adora tecnologia. A forma que os profissionais de saúde têm é de informar, de alertar os órgãos públicos. Os órgãos públicos devem segurar a pressão que a indústria do tabaco tem feito para liberação desses dispositivos.

 

“Existem estudos que mostram que usar vapes aumenta em 48 vezes o risco de infarto”

 

DIARINHO – Psicólogos alertam que os jovens podem iniciar o uso por uma necessidade de pertencimento ao grupo social. Qual a recomendação para escolas e famílias atuarem no esclarecimento desses jovens?

Renata: Primeiro, ter mais informação a respeito. Hoje a gente consegue ter informações sobre vapes. Principalmente narguilé também, é uma coisa que é super comum de encontrar em festinhas de escola, por exemplo. A segunda coisa é não esconder. Se acontecer um fato, que bom, vamos aproveitar isso que aconteceu e vamos trazer os pais, vamos trazer os profissionais de saúde para conversar sobre isso, vamos fazer projeto pedagógico. Antigamente a gente não fazia feira de ciências para falar do cigarro? Por que não fazer hoje então alguma coisa relacionada ao uso dos cigarros eletrônicos? Aquela história de quem foi enganado lá na década de 70, 80, de que era bom, de que fazia bem o cigarro, lá no início. A gente contou a história do tabaco aos alunos lá da Medicina da Univali. Os médicos diziam “ah, é bom para tosse”, “ajuda nas irritações de garganta”. E hoje estão dizendo que é menos mau, que é só um gostinho, que é só essência, que tem essência que não tem nicotina. Quer dizer, a história é a mesma. O personagem só está com uma fantasia diferente. A droga é a mesma. A gente precisa mostrar isso aos adolescentes. Eles não são burros, mas precisam de informação. E o que eles recebem? Que não faz mal, que não tem problema, que é só um gostinho, que não dá nada. Se a gente deixar a indústria informar e não o profissional de saúde, a gente vai deixar, de novo, a história se repetir.

DIARINHO – A Univali organizou um evento acadêmico para discutir o tema dentro da faculdade de Medicina. Como foi a programação e como o conteúdo desse debate será repassado à comunidade?

Renata: A gente fez um aulão. Eu falei da parte pneumológica, explicando os dispositivos, as gerações, os malefícios. Mostrei todos os artigos científicos que a gente tem para provar que realmente é ruim. Veio um psiquiatra explicando por que as pessoas fumam, por que essa necessidade de ter prazer, um prazer rápido. Teve um pediatra falando sobre, cada vez mais, as crianças tendo acesso. Primeiro, por desconhecimento um pouco dos pais também. Segundo, por poucas informações e, terceiro, por falta, também, dos profissionais de saúde de informar sobre o malefício. [Os grupos de tabagistas estão ativos?] No dia 31 de maio sempre tem uma ação na Univali. Conversando, pegando quem tem interesse em parar de fumar, para ajudar a parar sem sofrer tanto. E depois da pandemia, vários grupos acabaram. Por conta da pandemia, não podia se reunir, então os grupos de cessação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) acabaram entrando em pausa e ficaram até agora. E agora, alguns estão voltando, mas não tem medicação. Antigamente o SUS fornecia a Bupropiona, que é uma medicação de primeira linha para essa ruptura da dependência da nicotina não ser tão sofrida. A pessoa não ter tanta ansiedade, angústia, não ter abstinência. Os adesivos, também, de nicotina. E hoje a gente não tem. Embora tenha condição, tenha o grupo, tenha a parte multidisciplinar, a gente não está tendo medicação para ajudar. Claro que nessa época de pandemia um pouco dos gastos acabou sendo direcionado para outras coisas que eram importantes. Mas é muito importante a gente ter a retomada desses programas que eram de sucesso, muito legal, do SUS. Fornecer a medicação, fazer o paciente participar e conseguir parar de fumar, porque isso vai ter um impacto no próprio SUS. Um paciente que vai ficar menos doente, que vai internar menos. E que vai morrer menos jovem do que aconteceria se ele continuasse fumando.

 

Raio X

Nome: Renata Cristina Teixeira Pinto Viana

Natural: Rio de Janeiro

Idade: 38 anos

Estado civil: Casada

Filhos: dois

Formação: Medicina no Rio de Janeiro, com residência médica em Medicina Interna e Pneumologia na UFSC

Trajetória: Médica Pneumologista, professora no curso de Medicina da Univali e sócia-proprietária da clínica PulmonAR




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