Aos 83 anos, o comendador Cídio Sandri, fundador do grupo Vitória, mostra que ainda tem muita energia e que está disposto a botar a mão na massa. Ontem, ele procurou o DIARINHO para anunciar que está a fim de ser presidente do clube Náutico Marcílio Dias.  Cídio diz que o objetivo é fazer uma presidência que gere renda e títulos para o clube. “Quero fazer 30 jogos por ano no estádio Hercílio Luz, fazendo com que 90% da verba fique com o o clube”, avisa. Outra ideia são os bingões com prêmios valiosos, como carros e até dinheiro vivo, aos moldes dos bingões do Mercado Vitória, que rolavam no campo do Marcílio na década de 90.  O comendador diz que entregou a presidência do Marinheiro, em 1996, deixando mais de R$ 8 milhões em caixa. A assessoria de imprensa do Marcílio diz que Cídio nunca foi presidente do clube, mas confirma que Silvio Sandri, filho de Cídio, comandou o Marinheiro na década de 90. O genro de Cídio Sandri, Gilrmar de Souza, também já comandou o Marinheiro naquela época. Eleição A eleição para presidente do clube itajaiense acontece na primeira quinzena de outubro. O processo ainda não foi aberto, portanto não há chapas inscritas. De antemão, a atual gestão avisou que é candidata à reeleição.  Pra concorrer à presidência, o candidato tem que ser conselheiro e não estar impedido pelo Conselho Deliberativo. Só vira conselheiro do clube os ex-presidentes que cumpriram o mandato até o fim.  Sete ex-presidentes do Marcílio são conselheiros natos: Almir Vieira, Gilmar Egídio de Souza, Aldo Corrêa, Carlos Crispim, Normelio Weber, Felix Góes e Luis Antônio Alves. Já Marlon Bendini, Admar da Rosa e Waldemar da Rosa estão suspensos e não podem concorrer. Cídio, segundo esse regulamento, não poderia virar presidente do Cílio.