Touca. Cachecol. Edredom. Ceroula. Melhor ir tirando tudo isso do armário porque a tendência é que este inverno, que começou ontem, volte a registrar as médias históricas de temperatura para esta estação do ano. “Esse ai ser um inverno um pouco mais frio que o do ano passado”, avisa o professor Sergey Alex do Araújo, coordenador do laboratório de Climatologia da Univali.
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De acordo com o climatologista, a estação está no meio de dois fenômenos climatológicos que ocorrem no oceano Pacífico mas que interferem diretamente nas temperaturas por aqui. “Estamos saindo do La ...
De acordo com o climatologista, a estação está no meio de dois fenômenos climatológicos que ocorrem no oceano Pacífico mas que interferem diretamente nas temperaturas por aqui. “Estamos saindo do La Niña e indo para uma neutralidade, com tendência de subida para o El Niño, que deve chegar em dezembro”, explica.
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Por conta disso, o inverno não sofrerá interferências de nenhum daqueles fenômenos e deve ter mais frio. Pela média histórica, as temperaturas mínimas ficam em 12 graus pra julho. Já as máximas em 21 graus.
Isso não quer dizer que não possam ter ondas de frio que joguem as temperaturas ainda mais pra baixo. Aqui na região, o recorde é de 1940, quando foi registrada uma temperatura de 3,5 graus negativos em Camboriú. A segunda menor temperatura foi em 1991, com – 0,5.
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Ontem, primeiro dia do inverno, a temperatura já ficou abaixo da média histórica. “Fez 11 graus centígrados às sete da manhã”, informa o climatologista. A temperatura mais alta rolou às 16h, com 24,2 graus.
Uma outra característica desse inverno é que deve aumentar a passagem de frentes frias.“A próxima passa nesta sexta-feira. No domingo passa outra, que vai trazer chuva, mas não com muito volume”, avisa o professor Sergey de Araújo.