Itajaí

Povão força a venda de combustível

Povão avisou sobre a chegada da gasolina pelo Whatsapp
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Segundo o sindicato dos postos, mesmo se a greve acabar, vai demorar pro abastecimento se normalizar na região

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Oposto da Tucha, que fica na esquina da avenida Sete de Setembro com a rua Gil Stein Ferreira, no centro de Itajaí, foi “invadido” durante à tarde de ontem depois o estabelecimento receber uma carga de combustível.

Motoristas, motoqueiros e até pessoas a pé com galões viram um caminhão-tanque abastecer o posto e exigiram ser atendidos. Para evitar um tumulto, a polícia aceitou que parte da carga que deveria servir para carros da segurança pública e ambulâncias fosse cedida ao povão.

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O abastecimento foi limitado a R$ 50 por cliente, com a gasolina vendida a R$ 4,18 o litro.

Devido à fila de veículos, os trechos da Sete de Setembro entre a Gil Stein Ferreira e a rua Joinville, e o da Gil Stein Ferreira entre a Sete de Setembro e a avenida Marcos Konder foram bloqueados pela coordenadoria de Trânsito (Codetran).

Só foi permitida a passagem de quem ia abastecer e dos ônibus, o que deixou o trânsito lento no entorno.

O operador de máquina Valdinei dos Santos, 38 anos, diz que correu ao saber pelo WhatsApp que tinha gasolina no local. O carro tava na reserva. “Vim completar pra poder trabalhar”, contou.

O carregamento chegou por volta das 14h e acabou às 17h. Motociclistas e pessoas com galões que esperavam ficaram sem comprar gasolina e reclamaram muito.

As polícias Civil e Militar estiveram no local pra controlar a situação. Fiscais do Procon também fizeram fiscalização.

Segundo o fiscal Francisco Johannsen, foi lavrado um auto de constatação por venda de gasolina em galões não certificados pelo Inmetro.

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Precisou negociar

A dona do posto, Noemi Bellenzier, explicou que recebeu uma carga de 15 mil litros de gasolina pra atendimento de serviços essenciais, como hospitais, clínicas, segurança, porto e Univali. Foram mais de 50 ofícios recebidos de diversas entidades e órgãos pra abastecimento emergencial.

Ela conta que, quando o caminhão chegou, a “multidão invadiu” o posto e ela não conseguiu controlar. Ficou acordado que cinco mil litros da carga seriam destinados à população. A informação se espalhou, o que gerou a correria.

A carga foi uma das cinco liberadas ontem pelos grevistas que mantêm os protestos no acesso à distribuidora da Petrobras, no bairro Itaipava.

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Ontem à noite, cerca de 80 caminhoneiros tavam no piquete. Os organizadores informam que só tão deixando passar cargas que tenham ofício das autoridades pra atendimento essencial.

Numa rede social, no entanto, grevistas disseram que perceberam que tá rolando ‘esquema’ para vender combustível para a população, usando os caminhões-tanque pros serviços essenciais. Eles avisaram que vão barrar de vez a base da Petrobrás e das distribuidoras na Itaipava.

Vai demorar

O secretário-executivo do sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Litoral e Região (Sincombustíveis), César Martinho, diz que ainda não há previsão para normalização do abastecimento. Segundo ele, mesmo se a greve terminar de vez, levará um tempo até que as distribuidoras possam atender todos os postos e dar conta da demanda.

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Posto da Blumenau também vendeu um pouco de gasosa

Em meio à falta de combustível nos postos da região, a oferta de gasolina no posto Mimim, em frente à Braskarne, na rua Blumenau, provocou filas e muita confusão ontem de manhã. A gasosa começou a ser distribuída por volta das 8h30, mas pouco antes das 11h tinha acabado.

Muita gente, como o office-boy João Victor dos Santos Barbosa, 18 anos, não conseguiu abastecer. Ele chegou por volta das 9h30 à rua Blumenau, onde uma fila enorme já se formava. “Soube por um amigo, via Whatsapp, que tinha gasolina nesse posto. A moto já tava na reserva desde sexta-feira. Nem saí de casa no final de semana”, lamentou.

A fila se estendeu pela rua Blumenau e dobrou a Benjamim Franklin Pereira até a Caninana.

Tinha reserva

A gerente do posto Mimim, Beatriz Fischer, negou ter recebido carregamento extra de combustível. Segundo ela, o que rolou foi um erro de cálculo na sexta-feira passada, durante o fechamento das contas.

“A gente se perdeu nos cálculos e verificou que ainda restavam 1400 litros de gasolina disponíveis no tanque”, informou Beatriz.

Como o Mimim não abre no finde, o pessoal decidiu liberar a gasolina restante ontem de manhã e abastecer R$ 50 por cliente. Em três horas, cerca de 130 carros e motos foram atendidos, segundo Beatriz.




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