Há cerca de um mês, a comerciária Dalpércia Wenck, a Dal, 31 anos, não consegue dormir direito. É que praticamente em todas as noites um grupo de profissionais do sexo tem feito arruaça e uma barulheira na rua 1400, no centro do Balneário Camboriú, do ladinho da igreja Santa Inês e bem pertinho de onde ela mora.
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Dal conta que o fuzuê das mariposas começa lá pela 1h, quando umas três moças da vida dão as caras no local e acabam com a tranquilidade do povão. Conta que a mulherada fica gritando, fazendo barulho ...
Dal conta que o fuzuê das mariposas começa lá pela 1h, quando umas três moças da vida dão as caras no local e acabam com a tranquilidade do povão. Conta que a mulherada fica gritando, fazendo barulho e até correndo de um lado pro outro. Quero saber o que está acontecendo, diz a mulher, sem entender a razão de tanto esporro.
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A comerciária reclama que a barulheira segue até perto das 5h da madruga. Com tanto transtorno, não consegue por a cabeça no travesseiro e dormir de buena. Afirma que já ligou pra polícia Militar, que apareceu por lá, mas não teria pego a mulherada no flagra e por isso não conseguiu resolver a pendenga.
Andréia Wolff, psicóloga da associação dos Profissionais do Sexo da Região de Itajaí (Aprosvi), afirma que mora na rua ao lado da igreja e desconhece o problema. Ela garante que, pra evitar casos como esses, sempre orienta às associadas a se portarem de forma que não incomode a vizinhança. A orientação vale desde o comportamento, pra não fazer barulheira, até as roupas que usam. Pode ser gente de fora que veio pra cá, palpita Andréia.
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A psicóloga conta que a turma da associação sempre dá voltas pelo Balneário pra conversar com as profissionais do sexo. Indicam ainda que, se possível, deixem as ruas e passem a fazer os programas através de anúncios, telefone ou até mesmo que troquem a profissão por outra de menor risco.
O povão que se sentir incomodado com a atitude das profissionais do sexo pode fazer o seu reclamo pra associação, diz a psicóloga. Deve ligar pro (47) 3056-4118 ou dar um pulo na sala 202 do prédio número 20, na rua 700, no centro.