A crise econômica mundial, que voltou a afetar principalmente as maiores economias do planeta, tá passando longe daqui. Ao menos pros banqueiros. A receita das três maiores instituições financeiras do Brasil Banco do Brasil, Bradesco e Itaú chegaram a uma soma aproximada de R$ 38 bilhões nos nove primeiros meses deste ano. E isso somente com a prestação de serviços e tarifas bancárias.
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Tanto dinheiro assim representa um crescimento médio no bolso dos banqueiros donos daquelas três instituições de 11,46% se comparar com o mesmo período do ano passado, quando a grana que entrou ...
Tanto dinheiro assim representa um crescimento médio no bolso dos banqueiros donos daquelas três instituições de 11,46% se comparar com o mesmo período do ano passado, quando a grana que entrou com as taxas e tarifas chegou a R$ 34,1 bilhões. O cálculo é feito com base nas receitas com cartão de crédito e débito, conta corrente, administração de fundos, que são considerados serviços bancários, além de pacotes especiais de atendimento à clientela, operações de crédito, transferências de recursos, que se referem às tarifas bancárias cobradas.
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Banco do Brasil foi o que mais lucrou
O Banco do Brasil, uma instituição que pertence ao governo e é o mais antigo do país, foi o que mais ganhou em volume de grana. Suas receitas com serviços, taxas e tarifas chegaram a R$ 13,215 bilhões ao final do terceiro trimestre deste ano, numa bombada de 11,4% sobre igual período de 2010. Só com cartões de crédito, que é o dinheiro de plástico que o rei Dom João 6° nem imaginou que pudesse um dia existir quando fundou o banco em 1808, o lucro foi de R$ 2,337 bilhões.
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O segundo a lucrar mais em grana foi o Itaú, que agora é casado de papel passado com o Unibanco. Levantou R$ 13,960 bilhões nas costas da clientela, de janeiro a setembro deste ano. Uma alta de 10,7%.
Em dinheiro, o Bradesco foi o que menos teve receitas de todos os três. Foram R$ 10,816 bilhões. Mas se comparar com os nove primeiros meses de 2010, seu salto foi o maior. Chegou a 12,3%.