Itajaí

Ponte de palitos de picolé guenta 330 quilos

Concurso de futuros engenheiros da Univali reuniu 18 equipes pra ver quem fazia a ponte mais resistente

Uma corrida contra o tempo, um teste de paciência e um puta esforço das equipes. Este era o clima que envolveu 90 estudantes de engenharia da universidade do Vale do Itajaí (Univali), no sábado de manhã. A missão das 18 equipes, cada qual formada por cinco alunos, era construir uma ponte bonita e o mais resistente possível. Para isso, cada equipe recebeu 700 palitos de picolé e cinco tubos de cola instantânea.

O tempo era o maior inimigo da equipe liderada por João Paulo Rizzi, 32 anos. O estudante do 9º período de Engenharia Civil admitiu que construir uma ponte bonita e resistente, dentro de quatro ...

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O tempo era o maior inimigo da equipe liderada por João Paulo Rizzi, 32 anos. O estudante do 9º período de Engenharia Civil admitiu que construir uma ponte bonita e resistente, dentro de quatro horas, era difícil e estressante. “Nós vamos fazer o possível pra conseguir terminar no prazo”, admitiu, no sábado de manhã.

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João Paulo e os quatro colegas optaram por um projeto menos ousado e, relativamente, mais fácil. Ao invés do método de arco, elaboraram uma ponte treliçada, em que cada um dos elementos da estrutura formava um triângulo. “A gente espera que ela aguente uns 150 quilos, mais ou menos”, previu o estudante.

O grupo de João Paulo aplicou a teoria das Estruturas, aprendida em sala de aula, para tentar fazer o melhor projeto possível. “A gente também trabalha com a resistência dos materiais e o conhecimento da madeira, que dá suporte à ponte”, explica.

Gabriela Crispim, 18, e as companheiras de equipe estavam super tensas. Elas foram pelo caminho mais difícil, ao elaborar o projeto de uma ponte em forma de arco. A estudante do 4º período de Engenharia Civil tinha fé de que a estrutura nesse formato, além de mais bonita e atraente aos olhos dos jurados, aguentaria mais peso. “É ideal pra suportar uma carga de uns 155 quilos, que é o que a gente espera alcançar”, explicou.

Uma das poucas equipes formadas por estudantes de Engenharia Mecânica, a liderada por Tiago Pacheco, 25, confiava na estrutura treliçada para levar o título. “A ideia é que a energia se dissipe para as extremidades da ponte, evitando que os palitos se partam”, explica o aluno, que está no 2º período da facu.

Ponte suportou 330 quilos

Todas as pontes foram submetidas a um teste de resistência e a uma avaliação estética. De acordo com Laura Catherine dos Anjos, aluna do 10º período de Egenharia Civil e organizadora da competição, as estruturas foram colocadas sobre duas cadeiras separadas entre si a uma distância de 100 centímetros. “Nós depositamos os pesos bem no meio da ponte, nesse vão. É eleita a mais resistente a estrutura que demorar mais para se partir”, explica Laura. No ano passado, o projeto da equipe campeã do concurso resistiu a uma carga de 215 quilos.

As pontes deveriam ser construídas dentro do limite de quatro horas, incluir os 700 palitos distribuídos a cada equipe e não ultrapassar 750 gramas de peso.

No final das contas, a grande vencedora do concurso, que é organizado pelo Centro Acadêmico Emílio Henrique Baumgart com apoio da Univali, foi a equipe 1KNIK, formada por Guilherme Grabner, Ruy Vieira, Gabriela Pedroso, Leonardo Andrade e Ivan Oliveira. A ponte dos carinhas suportou 330 quilos.

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Laura considera que, mais do que uma competição, o concurso fez com que os alunos do curso de Engenharia pudessem aplicar na prática o aprendizado da faculdade. “Os participantes também aprendem a trabalhar em grupo”, diz a formanda.



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