Os 1786 passageiros do navio de cruzeiro Empress, da Pullmantur, tomaram um baita cagaço durante a viagem no fim de semana. O cruzeiro pegou uma chuvarada com tempestade na bacia do Prata, entre Argentina e Uruguai, no início da madruga de sábado, 25.
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A comunicadora peixeira Maiara Moura, 22 anos, estava a bordo e conta que levou um susto quando a chuvarada começou a invadir o navio. O que assustou foi que a chuva escorria pelas luminárias e ...
A comunicadora peixeira Maiara Moura, 22 anos, estava a bordo e conta que levou um susto quando a chuvarada começou a invadir o navio. O que assustou foi que a chuva escorria pelas luminárias e o navio deu uma inclinada pra direita, mas nada de grave, dava pra andar, diz.
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Ela conta que não houve nenhuma quebradeira de pratos, mas os raios e trovões deram um cagaço geral. Alguns minutos após o início da chuva intensa, o comandante falou através do sistema de som que eles estavam passando por uma tempestade, mas tranquilizou o pessoal dizendo que em duas horas tudo estaria resolvido.
Os tripulantes também nos tranquilizavam, conta a guria que, mesmo tendo ficado com o aquilo na mão durante aproximadamente uma hora, diz que embarcaria em outro navio assim que possível. Foi de assustar, porque não foi normal, mas a fala do comandante e a equipe nos tranquilizavam a todo momento, conta. Além disso, Maiara diz que todos os passageiros passaram por um treinamento no início da viagem de como agir em momentos de tensão e risco.
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O agente do navio, Ricardo Brunato, conta que o perrengue não foi nada demais e que não chegou a danificar qualquer sistema e sequer a atrasar a atracação do gigante. Pegou uma tromba dágua, mas nada de grave que causasse a inclinação do navio, jura. Ele garante que desde o começo da temporada, em novembro, o navio não passou por nenhum susto maior que este.
No momento do apavoro, 1786 passageiros estavam a bordo. Desses, 1100 desembarcaram em Santos no domingo e outras 591 pessoas em Itajaí na segunda-feira, quando o gigante zarpou novamente pras terras gringas. A rota do Empress é sempre a mesma. Parte de Itajaí em direção ao Uruguai, vai pra Argentina, volta até Santos e, uma semana depois, retorna às terras peixeiras.
Perrengue maior
No mesmo final de semana, outro navio, o Splendour Off The Seas, teve um perrengue maior, com uma inclinação de sete graus que fez os passageiros suarem frio. O cruzeiro voltava de Buenos Aires quando enfrentou uma tempestade no rio da Prata, entre a Argentina e o Uruguai. O navio inclinou, e água do mar chegou a invadir a embarcação. Louças, garrafas de bebidas se espatifaram no chão e os passageiros brasileiros, entre eles muitas crianças, tiveram que se fechar nas cabines. Na hora da tempestade, o comandante chegou a reunir os passageiros e tripulantes em uma reunião de emergência. Por causa da tempestade o navio cancelou a escala em Montevidéu.