Itajaí

Pablo Sebastian Velho

“Quando eu tenho um controle adequado da infecção viral, consigo reduzir ao mínimo a taxa de transmissão de HIV”

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Há 30 anos pesquisas científicas tentam achar a sonhada cura da Aids. Ela ainda não foi descoberta, apesar do empenho de governos e de estudos de organizações no mundo inteiro. O que a medicina conseguiu ofertar, até agora, é uma série de medicamentos que garantem vida praticamente normal aos portadores de HIV que se submetem ao tratamento.

A epidemia, que parecia estar controlada, voltou a ter uma curva crescente. Os jovens, entre 14 e 25 anos, estão no grupo mais vulnerável. Santa Catarina é o segundo estado onde a doença mais avançou, demonstram as estatísticas. São pessoas que nasceram depois do pânico causado pela descoberta da doença, que matou grandes ídolos, como o cantor Cazuza, Renato Russo, Freddie Mercury. Entre os jovens, transar sem camisinha tem sido a maior forma de contaminação pelo HIV. A consequência é a infecção pelo vírus e o fardo de ter que manter durante toda a vida toda um tratamento crônico e contínuo. Neste Entrevistão às jornalistas Franciele Marcon e Vânia de Campos, o médico infectologista Pablo Sebastian Velho fala sobre as formas de contaminação, as campanhas de prevenção e o preconceito que ainda ronda o tema. As fotos são de Elton Damásio.

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“Posso procurar a unidade especializada para receber um tratamento de prevenção. Essa prevenção deve ser iniciada até 72 horas depois da situação de risco”

Raio X

ONDE NASCEU: Caixas do Sul/RS

IDADE: 34 anos

ESTADO CIVIL: casado

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FILHOS: não tem

FORMAÇÃO: Graduado em Medicina pela Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (2004). Fez residência em Infectologia pela mesma universidade. Atua, principalmente, nos seguintes temas: infecção pelo HIV/AIDS, hepatites virais, tuberculose e hanseníase.

TRAJETÓRIA PROFISSIONAL: médico do Sistema Único de Saúde, clinica em Navegantes e em Itajaí. Um dos médicos responsável pelo laboratório de doenças infecciosas da Univali.

DIARINHO – Segundo relatórios do Ministério da Saúde, Santa Catarina é o segundo estado com maior índice de novos casos de AIDS no país: 33,5 a cada cem mil habitantes. O estado é considerado um dos mais desenvolvidos, porque então as pessoas ainda se contaminam tanto por aqui?

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Pablo: O que podemos entender da perspectiva de epidemia: se dividirmos em grupos de 10 anos em 10 anos. Temos os 10 anos iniciais, quando realmente as pessoas não entendiam o que estava acontecendo. Ninguém sabia o que era o vírus da AIDS, ninguém entendia como acontecia e, logicamente, não tinha tratamento. Seguiram-se outros 10 anos, onde houve a explosão da terapia retroviral de alta potência e se conseguiu efetivamente salvar vidas infectadas pelo HIV. Houve o movimento da sociedade civil, envolvendo ONGs, e se conseguiu elaborar, talvez, o melhor programa de tratamento de DST/AIDS do mundo, que pode ser considerado o que a gente tem no Brasil. Todo o tratamento é oferecido pelo SUS. O que acontece na década seguinte, que é a década que estamos vivendo agora, são jovens que nasceram depois da epidemia, onde se viu muitos ídolos morrerem. Os jovens entendem que existe tratamento e não julgam necessária a prevenção. A gente vê que esse crescimento exponencial acontecer muito na faixa dos jovens, entre 15 e 24 anos, e entre jovens que sabem o que é o HIV, sabem o mecanismo adequado de preservação e não fazem uso por escolha própria. [Tem tratamento adequado mas há muito preconceito ainda?] Existe muito preconceito e, inclusive, no momento de testagem. Os casos onde as pessoas espontaneamente buscam saber de sua sorologia para a HIV, acabam tendo que buscar o CTA [centro de testagem e acompanhamento] e muita gente não quer ir lá. As pessoas se veem dentro de um CTA, de um serviço de infectologia, como “a portadora”. Então, eu não quero me expor. O retardo do diagnóstico leva a um processo de doença. E esse processo de doença é mais difícil de ser revertido do que quando há um diagnóstico precoce. O preconceito é a primeira bandeira a ser batalhada na questão do 1º de dezembro. A ideia é ter um dia para o reforço da solidariedade, integrar as ações de saúde e diminuir o preconceito. A cada ano é eleito um grupo que foi mais prejudicado pelo HIV. Por isso, este ano, a gente aborda tanto os jovens.

DIARINHO – Oito das 20 cidades brasileiras onde mais cresce o número de AIDS estão em Santa Catarina. Três na nossa região: Itajaí, Balneário e Camboriú. Como explicar esses números?

Pablo: São jovens descuidados. São pessoas que já residem aqui há algum tempo e acabam se contaminando. A pessoa tem informação sobre o que é o HIV e acesso ao uso de preservativo, mas prefere o prazer à prevenção. [Por muito tempo se falou que havia mais casos em SC porque o tratamento era melhor e mais acessível. Isso é verdade?] No começo a gente teve Santos e Itajaí, como cidades portuárias, que traziam esses numerosos casos. Isso vale para várias doenças infecciosas. Há também casos de hanseníase em virtude dessa migração. Hoje não tem mais relação com isso. A população é informada, mas prefere não fazer uso de preservativo. Praticamente 50% usaram na primeira relação. Qual é a falha? Será que as pessoas se tornam mais confiáveis? O que conseguimos observar na prática de ambulatório é justamente o contrário: as pessoas se conhecem menos. A gente vê o crescimento, principalmente em jovens masculinos, que fazem sexo com outros jovens masculinos, e que não são relações muito duradoras. Não quero aqui levantar a bandeira de que a promiscuidade seja o principal fator relacionado ao HIV. Às vezes, é na primeira relação sexual do indivíduo. Importante ressaltar isso: basta uma relação desprotegida para que aconteça a infecção. [Ainda existem grupos de risco?] Não. No começo, a gente tinha os grupos de riscos: prostitutas e homossexuais. A partir de então, a gente começou a entender o que eram os comportamentos de risco. Hoje tem paciente dentro do ambulatório com 13 anos, e houve a transmissão vertical, quando o HIV passa da mãe infectada para o neném. Tem paciente de 13 anos que a infecção foi sexual. Paciente de 25 anos que foi através do uso de drogas. Aliás, outro dado interessante: pega o homossexual, 10% são infectados no Brasil. Usuários de drogas, de crack, por exemplo, são 5%. Então, realmente é o comportamento sexual de risco que tem que abordar mais. Tem, também, o uso de pílula que auxilia na função sexual e começou a infecção em pessoas idosas. Pacientes com mais de 60 anos – e aí tem a desinformação, diferente dos jovens. O que nos preocupa é isso: aonde não chegou a informação, tem uma chance de chegar e levar a informação. [Antes eram mais homens infectados que mulheres, isso ainda persiste?] Eram 14 homens infectados para cada mulher infectada. Hoje, é dois para um. Há um padrão de equivalência em relação a homens e mulheres. É uma exposição, uma relação desprotegida. Não é um indivíduo promíscuo e, conforme a literatura, indivíduo promíscuo é aquele que tem mais de três parceiros no ano. A gente tem relato de ambulatório que são três parceiros em uma semana – algumas vezes. E não é só essa população que é infectada. Às vezes, é aquele jovem, homossexual, que vence a barreira de preconceito, sai de casa, vem morar no litoral, talvez, seja um fator que auxilie, primeiro namorado, primeira transa, e já há a infecção. [Mas os índices de infecção em mulheres casadas estão aumentando?] Os homens foram trazendo a doença ao casamento e há também as mulheres com comportamento de risco. [Muitos relatos de mulheres casadas infectadas?] Muitos. O que a gente queria que não acontecesse é que o diagnóstico na mulher fosse feito na hora do óbito do marido. Tem um número importante de casos nos nossos ambulatórios. Homens que acabam falecendo em virtude de AIDS, quando o HIV já produziu a doença, e a mulher vem consultar com a gente. Essa paciente já traz uma carga muito pesada. A gente não precisa ver as pessoas morrendo de HIV. Hoje, o tratamento é bastante efetivo.

DIARINHO – No estado, 20 mil pessoas vivem com AIDS. De janeiro a outubro, três mil pessoas iniciaram novo tratamento. O tratamento é adequado em SC?

Pablo: Sim, e inclusive a última orientação do Ministério da Saúde é oferecer o tratamento retroviral para todos os pacientes. A gente se baseou em uma série de critérios, laboratoriais ou clínicos. Logicamente, todo indivíduo doente de AIDS merece tratamento. A gente tem os critérios laboratoriais da queda da imunidade: conforme o grau da queda de imunidade se iniciava a terapêutica. A última orientação foi oferecer tratamento a todo portador do HIV. Isso é muito bacana porque consegue fazer o controle adequado em tempo hábil, quanto mais eu postergar esse início de tratamento menor pode ser a resposta que eu estou esperando. E isso diminui a circulação do vírus. [O vírus deixa de circular?] Se a gente conseguisse tratar todos os soropositivos, coisa que a gente não consegue fazer porque temos cerca de 20% de pacientes que não sabem que são infectados e já estão infectados, mas se todos fossem tratados, a gente reduziria os casos de transmissão. Quando eu tenho um controle adequado da infecção viral, eu consigo reduzir ao mínimo a taxa de transmissão. Quanto mais avançada a doença, quanto maior a carga viral, quanto maior a quantidade de vírus em circulação no indivíduo, quanto menor a imunidade, quanto menor as suas defesas, maior a chance de transmissão.

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DIARINHO – Quais os indicativos, as reações que se percebem e que devem sugerir que a pessoa faça o exame de HIV?

Pablo: A maior parte das pessoas apresenta febre e adenopatia – aumento dos gânglios, as ínguas, que o pessoal chama, principalmente na região cervical. Mas, imagina, você já teve íngua e febre alguma vez. Normalmente, passa como um caso de virose. Eu tive um gripão, um resfriado. Dor de garganta, um pouco de tosse, pode ter dor de cabeça, dores articulares e dores musculares, como qualquer outra infecção viral. A infecção aguda é extremamente inespecífica. Por isso, digo: a pessoa não pode esperar os sintomas. Passando essa fase inicial, o indivíduo não sente nada, mas o vírus está se multiplicando. A partir disso, a gente começa a ter a doença. Doenças comuns como quadros de infecção diarreicos, intoxicação alimentares, resfriados que se arrastam, até a gente chegar tardiamente nas infecções oportunistas e no câncer relacionado ao HIV. Eu não quero que o meu paciente tenha uma pneumonia muito grave na UTI, não quero ter uma meningite muito grave para daí eu abordar e fazer o diagnóstico do HIV. A gente não quer mais fazer o diagnóstico na emergência ou dentro do hospital, mas na unidade de saúde. [Então, quando a pessoa passa por uma situação de risco, já deve procurar uma unidade de saúde?] Pode procurar as unidades de tratamento especializadas para realizar uma prevenção. A gente oferece o tratamento antirretroviral para quem teve uma situação de risco. [Como em casos de violência sexual?] Isso está bem estabelecido nos casos de violência sexual ou nos casos de contato com material biológico para profissionais da saúde, mas isso também já contempla, segundo o Ministério da Saúde, indivíduos que tiveram outra situação de risco. Por exemplo, eu tive uma relação desprotegida no final de semana com um parceiro desconhecido. Eu posso procurar a unidade especializada para receber um tratamento de prevenção. Essa prevenção deve ser iniciada antes de 72 horas. Se tivesse uma relação sexual de risco no domingo, o ideal é que eu já procurasse atendimento na segunda-feira. Quanto antes eu iniciar o tratamento, menor a chance de eu me tornar infectado.

DIARINHO – Santa Catarina também é o quarto estado onde mais se morre de AIDS, ficando atrás de Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Pará. Esse número é alto se levarmos em conta a quantidade de pessoas contaminadas?

Pablo: Ninguém precisaria morrer de HIV. [Mas porque está morrendo tanta gente em SC?] Porque o diagnóstico é tardio. A grande maioria dos pacientes que vai a óbito em função do HIV é aquele que tem o diagnóstico na porta da emergência ou dentro da UTI. Já chegou no Paraná e no Rio Grande do Sul, a medicação que é um comprimido ao dia para o tratamento da HIV. Hoje, a gente tem 20 opções de remédios para tratamento. Ninguém precisa começar o tratamento tomando 20 comprimidos. Hoje, inicia o tratamento tomando três ou quatro comprimidos ao dia. A partir do ano que vem, vai haver a dose fixa combinada em apenas um comprimido ao dia. Tem um número grande de pacientes que, pela opção de uso de álcool ou droga, acaba se abstendo da medicação. Vai beber no final de semana e não toma o remédio. Por essa cultura, de que antibiótico e álcool não combinam. O que não combina é ficar sem remédio. Lógico que orientamos todos os nossos pacientes a não utilizar bebida alcoólica e não utilizar drogas, mas se eles assim o fizerem, que mantenham o uso regular de sua medicação. Isso vale para qualquer tratamento infeccioso. Aí estão os dois grandes grupos que morrem de HIV: os que têm o diagnóstico tardio e os pacientes que não fazem o uso correto da medicação.

DIARINHO: Qual o momento mais difícil para quem descobre que está com HIV?

Pablo: A informação do diagnóstico. Por isso a gente trata com muito cuidado. Todo indivíduo que tem seu exame solicitado de HIV passa por um aconselhamento, no qual se conversa com o paciente sobre as suas práticas sexuais e sobre o uso de entorpecentes. Essa mesma pessoa do aconselhamento vai dar o resultado. É uma equipe multiprofissional, que varia com a disponibilidade de cada serviço [unidade de atendimento]. Em Itajaí e Balneário, contamos com dentistas, assistentes sociais, psicólogos, uma equipe bastante grande e treinada pra esse tipo de situação. O segundo momento mais difícil é o da indicação do tratamento. Do mesmo jeito que recebemos aqueles jovens que chegam e na segunda consulta já pedem o remédio, o que é muito bacana e positivo, temos aqueles pacientes que têm medo de tomar a medicação. [Existem efeitos colaterais?] Sim, o principal é a lipodistrofia, que é uma alteração no padrão de distribuição da gordura no corpo. Há acúmulo em áreas como o pescoço, e as pernas mais afinadas, por exemplo. Isso porque o paciente perde a gordura em algumas regiões e acaba ganhando em outras. É legal a gente ressaltar que as medicações mais modernas tendem a causar menos lipodistrofia.

DIARINHO: Como estão as pesquisas sobre a AIDS? Vamos chegar à cura da doença?

Pablo: Eu acredito e espero que sim. Já se consegue acabar com o vírus na corrente sanguínea, mas existem santuários onde o remédio não consegue chegar e o vírus permanece. Então, no momento em que eu tiro a medicação da corrente sanguínea, o vírus retorna. Por isso o tratamento é contínuo, crônico, para sempre. O que falta pra cura da AIDS, no meu ponto de vista, é estabelecer algum método em que eu possa resgatar o vírus desses reservatórios, apresentá-lo na corrente sanguínea e, a partir daí, teríamos a cura. [Não se sabe, ainda, o que atrai o vírus pra esses reservatórios?] A gente entende que são os receptores, porque o vírus não consegue infectar qualquer célula. Ele precisa de um mecanismo de entrada e as pesquisas estão focadas nisso. Nós, homens, por exemplo, sabemos que a próstata é um desses reservatórios. [E a possibilidade de vacina contra o HIV?] A ideia é o desenvolvimento de uma vacina que consiga impedir que o vírus entre nessas células, que bloqueie esses receptores.

DIARINHO – São 30 anos de luta contra o avanço da AIDS, mas as campanhas de prevenção, que eram uma constante na mídia até alguns anos atrás, desapareceram. As campanhas foram e são eficientes na prevenção?

Pablo: A impressão é de que todas as campanhas são tardias. Há alguns anos teve esse aumento da incidência entre os idosos e aí, no Carnaval, fizeram uma propaganda com esse tema. Mas a AIDS já tinha chegado no grupo. Agora, a gente está abordando a questão dos jovens, e já chegou no grupo. Infelizmente, as campanhas são tardias. A mídia não trata adequadamente do tema das doenças infecciosas. Elas são negligenciadas ainda por preconceito.

DIARINHO – O senhor se dedica ao estudo e ao combate de doenças infecciosas, especialmente a AIDS. O que o levou a essa especialidade?

Pablo: Sempre quis entender as doenças infecciosas em geral, e acho que o HIV é um grande desafio clínico. Hoje, estamos falando da parte trágica, mas tem uma parte muito bacana do nosso ambulatório que envolve a maior parte dos pacientes, que é a conversa franca, aberta, abordando a sexualidade e a saúde de forma geral. Nosso paciente é visto como um todo e não como o portador de um vírus, uma pessoa infectada. Não chegamos na cura ainda, mas conseguimos garantir qualidade de vida regular ao soropositivo. O que eu não consigo aceitar é o preconceito. Vejam bem a quantidade de profissionais que abraçam essa causa, que conseguem tratar de forma natura. Se a gente que estudou a doença, está aqui atendendo, abraçando, apertando a mão, por que as outras pessoas não podem fazer isso também com o portador do vírus HIV?




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