Itajaí

Entrevistão com o psicólogo Aroldo Escudeiro

“A morte é o maior tabu que nós conhecemos”

A única certeza que o ser humano possui, ao nascer, é que um dia irá morrer. Apesar disto, falar em morte é um tabu na sociedade atual. De todos os modos as pessoas tentam esticar os anos de vida e temem a chegada do fim da própria existência. Da mesma forma, ninguém quer perder um ente querido e sentir a dor da ausência de quem ama. Para o psicólogo e professor Aroldo Escudeiro, essa dificuldade está ligada à cultura, à educação e a características individuais. Estudioso da morte, do luto e das perdas, ele conversou com o jornalista James Dadam sobre os motivos pelos quais a morte é assunto proibido na sociedade contemporânea ocidental. No conversê, ele explica porque algumas pessoas têm mais dificuldades do que outras em lidar com a perda de um ente querido e revela o que é importante numa hora dessas, como o apoio de amigos, vizinhos e parentes. Também fala sobre as complicações do processo de luto e do profissional que pode ajudar quem não consegue superar a perda sem traumas. Os cliques são de Lucas Correia.

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“Nós negamos, interditamos a morte como se ela não fizesse parte da vida.”

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Raio X

Nome: Aroldo Escudeiro

Naturalidade: Fortaleza (CE)

Idade: 62 anos

Estado Civil: casado

Filhos: quatro

Formação: psicólogo, mestre em Saúde Pública e doutorando em Psicologia Social

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Trajetória profissional: diretor do centro de Estudos em Tanatologia e Psicologia, é psicólogo e tanatólogo. Escreveu e organizou oito livros sobre o tema da morte e leciona em cursos de especialização e de formação em diversas universidades.

DIARINHO - O senhor estuda morte, luto, separação, perdas. Um dia todos nós iremos morrer. Mesmo assim, a morte é sempre um evento traumático. Por que temos tanta dificuldade em lidar com ela?

Aroldo Escudeiro - Primeiramente a gente pode falar que a nossa grande dificuldade é a questão da cultura. Somos seres biológicos e culturais. A cultura é a nossa segunda natureza. É impossível você não ser influenciado por ela. Quem nasce no Japão fala japonês. Quem nasce no Brasil, brasileiro. A cultura é a grande barreira. E depois da cultura é a questão da educação. Se a cultura impede, mas tem um projeto de educação que abre portas, vai minimizar o efeito da cultura. Só através da educação a gente vai processar uma mudança significativa pras futuras gerações. O terceiro impedimento é o pessoal, porque cada um de nós reage singularmente. Há pessoas que, diante de um estresse pequeno, que seja a perda de um objeto, fica descompensada. Essa pessoa será uma pessoa descompensada quando perder alguém significativo. Então tem essas três variáveis: a cultura, a educação e a própria tipologia, como a pessoa responde aos estresses da vida. [Como a nossa cultura lida com a morte?] No Ocidente é mais ou menos parecido. Nós negamos, interditamos a morte como se ela não fizesse parte da vida. As crianças que estão sendo educadas vão se tornar adultos angustiados, como nós somos angustiados, sem poder entrar em contato com a coisa mais certa que a gente tem, que é a morte. É um aspecto que a gente pode até dizer que é uma reação comum no Ocidente, pra fazer um parâmetro com o outro lado que é o Oriente, que já internaliza a finitude, que já coloca a morte dentro da vida. Na verdade não é dentro, as duas coisas são juntas, intrínsecas. Como é que você pode dividir, se você fatiar a tua mão em milésimos, vai sempre ter o outro lado. Aí nós separamos uma coisa da outra. Os orientais não. Essa é a diferença da cultura.

DIARINHO - Ao mesmo tempo em que existe essa dificuldade de lidar com a morte, o ser humano também possui certa obsessão por tragédias, acidentes. Por que esses eventos atraem a curiosidade das pessoas?

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Aroldo - A morte, ao mesmo tempo que ela é interdita, proibida de ser pensada, ela atrai no visual. O evento da morte atrai a maioria das pessoas. Em um acidente. Não tem ninguém na quadra. Com cinco minutos você vê a quadra cheia de gente. Por quê? Porque é um evento que marca a nossa vida. Agora, no campo do pensamento ela é interditada. Não podemos pensar na possibilidade da morte. Aí no campo visual ela atrai, a tragédia. Mas fica por aí, no campo do evento. Quando vem pro campo pessoal, é muito difícil você imaginar: “posso morrer amanhã”. Pode, aliás, hoje.

DIARINHO - Muitas pessoas não gostam de cemitérios, velórios, de ver o caixão ou pessoas sem vida. Qual a explicação que se tem para isso? A falta do último adeus não acaba dificultando o processo de luto?

Aroldo - Sim, é bem significativo ver o corpo morto para o processo de luto. Ou no hospital, no velório ou no enterro, isso é o mais importante. Os rituais de enterro, velório, eles funcionam como uma rede de apoio social, porque o enlutado, que perdeu o ente querido, vai ser acolhido pela comunidade, vai poder prantear a dor que ele está sentindo pela perda, e recebe aquele apoio de todos, da família, dos amigos, da comunidade. É importante para o processo de luto. Na verdade, o processo de luto começa nos rituais. Já dá pra perceber mais ou menos como a pessoa está reagindo, nos encontros com a família, com os amigos, no velório ou enterro. Quando eu não vejo o corpo do meu ente que morreu, fica uma irrealidade em relação à perda. Por que a gente manda buscar o corpo morto lá no Japão, nos Estados Unidos, lá no Canadá, na Europa? Não vale mais nada. Mas, cadê o corpo? Eu quero ver pra acreditar. Não ver o corpo morto, é o que a Pauline Boss [pesquisadora norte-americana] chama a perda ambígua. Fica uma ambiguidade da perda porque não houve ritual. Como não foi ritualizada a perda, será que realmente morreu? Desaparecidos no mar, nos acidentes aéreos. Será que não teve um barquinho que passou ao lado? As famílias, enquanto não acham o corpo, fica aquela coisa aberta como se o familiar não tivesse morrido, mesmo racionalmente sabendo que ele morreu. [Isso é um aspecto psicológico ou uma esperança de ainda reencontrar o ente querido?] É a esperança que tem a ver com a ansiedade. Enquanto você tem esperança de encontrar alguém, a ansiedade persiste. Quando vem o corpo, não há mais esperança, porque o corpo morto mostra que não tem esperança de voltar. Aí a ansiedade baixa e entra o luto. Essa é a relação entre luto e ansiedade. Enquanto há esperança, há ansiedade.

DIARINHO - Antigamente as pessoas, principalmente as mulheres, usavam preto por um período longo. Também não iam a festas ou qualquer comemoração durante este período. Hoje quase não vemos esse tipo de manifestação. Essa mudança no ritual implica em outra forma de se vivenciar o luto?

Aroldo - Sim. Inclusive tem um estudo do Geoffrey Gorer [antropólogo inglês] com enlutados. Ele diz que houve uma supressão do luto na sociedade ocidental contemporânea e o indivíduo não tem direito de estar pesaroso. Quando as mulheres vestiam preto e ficavam um ano enlutadas, e os homens com a tarja no bolso ou no braço, estavam dizendo: “eu estou pesaroso. Eu estou sofrendo. Está doendo”. Hoje não é permitido mais dizer “eu estou pesaroso”. A pessoa tem que se recolher e não expressar os sentimentos porque incomoda a sociedade consumista, individualista, essa coisa que a gente está vendo na sociedade moderna atual. Dificulta o processo. Porque quanto mais o enlutado fala da sua perda, mais ele se conscientiza dessa perda e mais ele vive adequadamente o processo de luto. [Como amigo do enlutado, o que posso fazer? Devo perguntar, falar do morto ou ficar quieto?] Você tem que ouvi-lo. Você não tem que falar nada. Imagine você chegar pra uma mãe que perdeu um filho e dizer: “eu sinto muito”. Como é que tu vais sentir se o filho era dela? Esses jargões, esses lugares comuns que a gente escuta, por exemplo: “o papai do céu levou o seu pai”. Imagina pra criança como não fica o papai do céu? “Essa cara é mau. Deus é mau, porque ele levou meu pai e não trouxe de volta. Eu quero meu pai aqui”. “Ele está descansando”. Eu no meu consultório escutava muito isso. Os pacientes ficavam horrorizados e com muita raiva. “Ele está descansando? Eu quero ele aqui, mesmo cansado. Não quero ele descansando no céu”. “Titia viajou. Vovô tá dormindo. Eu sinto muito”. Você não sente nada. “Eu sei o que você está sentindo”. Como que você sabe o que o outro está sentindo se não é o filho, o pai, ou irmão de quem morreu? Não há o que dizer. Se você tiver intimidade, dá um abraço. Se você tiver proximidade, fica do lado, aperta a mão. Agora, com um amigo, é estimular a falar. Se ele não quiser falar naturalmente, é bom estimulá-lo. Porque quanto mais falamos, mais introjetamos essa ideia. O Spencer [Herbert Spencer, filósofo inglês] diz assim: “sempre encontra remédio quem de suas penas fala”. Quanto mais eu falo, mas eu me alivio. Imagina, tu estás alegre. O que tu fazes? Pulas de alegria, contas pra tua mãe, pra tua mulher. Aí quando estás triste? Não pode? Há um interdito cultural na sociedade ocidental em relação não só à morte, mas aos tabus. E a morte atualmente é o maior tabu que nós conhecemos. É como o sexo na Era Vitoriana. Ninguém podia falar. Houve uma inversão do século 19 pra cá. Agora o tabu grande é a morte, porque o sexo você vê no jornal, na revista, na escola já se fala, na TV. E a morte ninguém pode falar. A coisa mais certa de todas é proibitiva. [Essa inversão é fruto dessa sociedade que a gente vive em busca da felicidade?] É o prazer, a felicidade, o consumo. Assim, como a finitude é pra todos e ninguém pode salvar ninguém da finitude, essa angústia de saber que vai findar, acaba levando as pessoas a querer se segurar em outras coisas, como objetos materiais, pessoas, ou no sobrenatural, nas crenças; quando eu morrer eu vou ter outra vida melhor. Quem garante?

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DIARINHO - Mesmo após um longo período, algumas pessoas sentem dificuldade em desapegar. Algumas dizem que o espírito do morto ainda não deixou esse mundo. Essa pode ser uma explicação ou essa dificuldade é apenas um fator psicológico?

Aroldo - Eu diria que é um mecanismo de defesa pra aliviar a dor. Por quê? As crenças ajudam? Sim. A pessoa que tem uma crença, quem tem fé na sua crença, a religiosidade é um alento, uma coisa boa também. Agora, é um mecanismo de defesa. Diria que é um amparo, uma coluna que a pessoa segura. Mas não pode só ficar segurando. Tem que sair pra vida. Você entra em contato com as emoções, com sentimentos, como a raiva, culpa, tristeza, lamento. A maioria sai sem precisar de profissionais. A maioria dos enlutados não precisa de psicólogo, psiquiatra, médico. Ela sai com a rede de apoio social, família, amigos, o próprio trabalho, estudo, o cotidiano. Alguns complicam. Aí entramos nós.

DIARINHO – Além da rede de apoio social, o que mais pode ajudar a superar a perda?

Aroldo - Quando a rede de apoio social não é suficiente, entra a terapia do luto, os tanatólogos, que é uma expressão nova porque a Tanatologia é uma ciência recente aqui no Brasil. Tem 30 anos só. É um embrião. A Tanatologia usa uma técnica, que chama terapia do luto, que é uma terapia diretiva e focada na perda específica só para quem perdeu, qualquer coisa, perdas concretas e simbólicas. Por exemplo, a perda de uma escola. A criança passa 10 anos na escola, aí tem que mudar pra uma maior. Um idoso que mora há 40 anos numa casa e perde o marido ou esposa, os filhos querem logo mudar para apartamento. É uma perda terrível. A perda de um amor. Quem já perdeu um amor, é uma quase-morte. Tem uma tese do Igor Caruso [psicanalista austríaco], que é a tese de doutorado dele, chamada “Separação dos Amantes. Quase uma fenomenologia de morte”. Olha que sugestivo. Quase-morte, porque é quase morrer. Como a morte não existe, é uma abstração, uma conjetura, apenas, perder é o que se aproxima mais da morte. Porque a morte não existe. A morte não vem pegar a gente. Existe a finitude. Você já começa a morrer lá quando nasce. Manilius [Marcus Manilius, poeta romano do 1º século] ele diz assim: “ao nascer começamos a morrer. O fim começa no início. Cada dia que você vive é um dia que você morre”. Não percebemos assim. Entra o cotidiano, a luta pela sobrevivência, o espaço social e a pessoa vai no piloto automático, numa sociedade de consumo exagerado, porque consumir não faz mal, mas vai se apegando a coisas pra se sentir seguro. “Eu tenho isso, tenho aquilo, tenho apartamento, tenho casa, tenho carro, tenho dinheiro, tenho bens”. O Steve Jobs [ex-presidente da Apple] não levou nada. Quantos bilhões ele deixou... Não é possível lutar contra a finitude. Essa consciência é muito distante. Aí nos tornamos indivíduos muito angustiados, além da conta, porque a angústia faz parte da vida, mas nós ficamos muito angustiados com a questão da morte e, quando acontece, muitos de nós sintomatizamos. Não conseguimos lidar e entram as doenças psicossomáticas, depressões, psicose, que vêm a reboque dessa dificuldade de entrar em contato com a morte.

DIARINHO – Como é que a gente poderia viver uma vida consciente da nossa finidade sem toda essa angústia?

Aroldo - A medida seria um processo de educação, que é mudar a cultura. É uma coisa demorada. Você vai em Okinawa, no Japão. Tem um dia por ano que é feriado. Quem tem a partir de 97 anos desfila em carro aberto, com cata-vento colorido, e as pessoas na rua com o mesmo cata-vento, que é o movimento, a vida é movimento, uns entram, uns saem, dando tchau, dando adeus, mesmo vivos e saudáveis. Okinawa é o povo que tem a maior longevidade no planeta. As pessoas dão tchau porque têm uma hora que acaba. Lá as crianças já crescem e dizem: “não, isso faz parte”. Então ela fica menos angustiada. Mas uma criança que não pode nem ir a um ritual porque a maioria dos familiares não leva... Até proíbem. É tão contraditório. Os adultos todos vão aos rituais, velório, enterro, e apoiam a família, os amigos, e a criança fica sozinha em casa, com a empregada, com a tia, com o vizinho. Que incoerência. Quer dizer que ela não merece apoiá-lo? Ou ela não sabe de nada?

DIARINHO – O que a gente fala pra uma criança pequena quando alguém morre? O senhor disse que não tem que dizer que descansou.

Aroldo - Nada disso, porque é tudo mentira. [O que a gente fala então?] A verdade. É difícil, né? Duas coisas que a gente deve dizer pra criança: no caso, seu pai, sua mãe, seu irmão, ele morreu, e vai ser enterrado, ou cremado, conforme a crença da família. E a segunda: ele não volta mais. Por quê? Porque a criança já fantasia naturalmente. Imagina se eu não digo a verdade. Vai aumentar a fantasia da criança imaginando coisas. Na hora é difícil? Sim. Mas a vida é isso, pressupõe facilidades, dificuldades, alegrias, tristezas. Aí a gente só quer o bom? É impossível.

DIARINHO – Qual é a atividade que o senhor está preparando para a universidade?

Aroldo – A gente está preparando um workshop em Tanatologia. É mais pras pessoas entrarem em contato. É de 10 horas só. Posteriormente, já está sendo analisado o projeto do curso de formação. São 120 horas para profissionais de saúde. Médicos, psicólogo, assistente social, enfermeiro, fisioterapeura, quem lida com o cotidiano de um hospital. Onde é que a morte acontece? No hospital. Ninguém morre mais em casa. Aí o indivíduo trabalha no hospital, e não trabalha essa questão da morte pessoal. A morte do outro lembra o quê? Que eu vou morrer também. O curso de formação é justamente para dar, aos profissionais de saúde, uma ferramenta a mais para lidar com esse tema, que a maioria é totalmente despreparada.

DIARINHO - A gente tem dificuldades de aprender a lidar com esses tipos de perdas?

Aroldo – Sim, temos. Principalmente porque fomos mal educados nesse aspecto e porque não há espaço social. A Univali é pioneira em Santa Catarina. Porque ninguém fala sobre esse tema. Ela abriu essa porta importante pra que nós levássemos o trabalho. É difícil alguém abrir, falar de morte. “Humm, não, o pessoal vai ficar mal, depressivo”. Não, é o contrário. Quando os nossos alunos estão estudando conosco, a resposta que nós temos da grande maioria: “agora eu tô com mais gana de viver, eu quero viver melhor, eu quero realizar aqueles projetos”. “Antes de Partir”, que é um filme maravilhoso, com dois atores fantásticos [Jack Nicholson e Morgan Freeman], eu vou realizar todos os desejos, dentro da coerência, obviamente, de cada um. A conscientização da finitude leva a uma melhor qualidade de vida. Isso não é só conversa. É o que os alunos dão de retorno. Eu tenho alunos que saem da sala: “ai, eu vou agora falar com minha mãe, dizer que amo, beijar meu marido, minha esposa, meu filho”. Fica querendo viver. É o contrário do que a comunidade entende. Por que? Olha o termo: Tanatologia. Thanatos vem do grego: morte. Logos: estudo. 




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