Itajaí

“Itajaí deve muito às suas famílias originais”

Pesquisar a genealogia é retroceder. A definição é do próprio professor, pesquisador e genealogista Telmo José Tomio, 41, um itajaiense que impressiona não apenas pela memória e pela biblioteca de mais de 3000 títulos sobre imigração, história e colonização, mas por quase 20 anos de pesquisa da história das famílias da região.

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O currículo do cara impressiona: casado com Simone Dalsoquio Tomio e pai do Lorenzo, é filósofo graduado em história e sociologia, pós-graduado em psicopedagogia, professor, músico, tocador de órgão ...

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O currículo do cara impressiona: casado com Simone Dalsoquio Tomio e pai do Lorenzo, é filósofo graduado em história e sociologia, pós-graduado em psicopedagogia, professor, músico, tocador de órgão e tuba, regente e sobretudo, genealogista, a parte que mais vem se destacando dessa sua pesquisa, iniciada há 18 anos.

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Maestro regente do coral Fratelli D’Itália, de Guaramim, mora atualmente em Balneário Piçarras mas não perde suas raízes peixeiras, já que é organista e cantor da Matriz do Santíssimo Sacramento, em Itajaí, desde os 14 aninhos.

Em sua pesquisa de genealogia, premiada na Itália, já pesquisou e identificou 60 famílias itajaienses de origem luso-açoriana, pelo menos 15 itajaienses de origem italiana e ainda umas 10 alemãs, irlandesas e suíças que aqui aportaram, além de dezenas famílias da região. Pergunte ao Telmo algo da origem dos Gazaniga, Pereira Liberato, Rodi, Malburg, Konder Cesário Pereira, Gaya ou Fontes, e ele te dará uma aulinha rápida – isso sem falar nos Müller, Reiser, Werner, Girardi, Mafezzolli, Dalçóquio ou Emmendoerfer. E acompanhe este Entrevistão especial, um presente pros 155 anos de Itajaí!. As fotos são de Elton Damásio. A entrevista é de Juvan de Souza Neto.

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“Na época da caça da baleia, os negros foram trazidos em grande número para trabalhar nas armações baleeiras”

Raio X

Nome: Telmo José Tomio

Naturalidade: Itajaí, Santa Catarina

Idade: 41

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Estado Civil: casado

Formação: músico, filósofo e genealogista

Contatos: blog telmotomio.blogspot.com ou telmotomioosm@yahoo.com.br

DIARINHO - Na linha histórica do povoamento de Itajaí, quais são as primeiras famílias que aqui aportaram? O que você conseguiu garimpar em suas pesquisas?

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Telmo José Tomio - A nossa região, a foz do Rio Itajaí-açu, possui famílias desde 1780 morando aqui. Ligadas às famílias da Penha, porque depois que começou a armação baleeira de Penha, muitas famílias se instalaram na região. Na verdade, a primeira colonização deu-se com os vicentistas, os descendentes dos bandeirantes, que fundaram São Francisco do Sul, Desterro e Laguna. Então temos, por exemplo, a família Lamim aqui em Itajaí, descendente dos Gonçalves Lamim, de São Francisco, muito antigos em Santa Catarina, citados em livros desde 1817. Depois houve os Arzão, família Dias de Arzão, que veio de São Paulo em 1658, que veio para explorar ouro no Rio Itajaí. Os Arzão receberam sesmarias na região, isso já em 1790. Hoje não encontramos o sobrenome Arzão, mas há os Dias, eram os Dias de Arzão, ficaram só os Dias. Inclusive um pioneiro de Rio do Sul, o Basílio Correia de Negredo, também veio para garimpar ouro. [Conhecemos os Correia de Negreiros, aqui de Itajaí] Sim, tem bastante, os Negreiros, em Itajaí, em Penha. Eles se espalharam. Eram bandeirantes, vicentistas. Itajaí é uma cidade de cultura açoriana, mas há as outras culturas que também vieram. Os Negredo ou Negreiros são do Algarve, sul de Portugal. Há os Pires, os Fernandes, são vicentistas. Citamos ainda os Cunha, Dias, Figueiredo, Flores, Floriano, Borba, Nunes, Quintino, Rebello, Sedrez ou Cedrez... são muitos.

DIARINHO - O ciclo da caça às baleias foi economicamente importante?

Telmo - Sim. Com o ciclo da armação baleeira em Penha, em 1748, imigrantes começaram a se instalar. Muitos vieram para Itajaí e Penha. Toda região era atendida pela capela de Armação do Itapocorói, que era ligada à Matriz de São Francisco do Sul. Quem queria registrar ou batizar filhos, ia em Penha. Na capela São João Batista. Um professor do qual pesquisei a genealogia, do seu bisavô, encontrei o trisavô morando em Canhanduba, em Itajaí, e depois veio para Penha. Mas em 1824 já havia a capela em Itajaí.

DIARINHO - Pela sua experiência, vieram predominantemente açorianos, luso-açorianos ou ainda italianos e alemães? Qual a origem destes imigrantes?

Telmo - Depois de 1830, Itajaí começou a receber os imigrantes alemães. Aí por 1828. Foi fundado o Pocinho, em Gaspar, tudo que pertencia a Itajaí, sob a administração do Agostinho Alves Ramos. Ficaram na foz do Rio Itajaí, outros foram para Gaspar. Aí temos os Werner, os Müller, os Schneiders, alemães, bem antigos. Em seguida, a família Konder, com Marcos Konder, os Bornhausen, que eram de Gaspar, inicialmente conhecida como Pocinho. E depois vieram para Itajaí. Era a nata itajaiense no século 19. Itajaí deve muito a essas famílias. [A coisa não se reduz apenas aos açorianos, não é? Quem na região não conhece um Müller, um Werner...] Não eram só os açorianos. A família Bauer, por exemplo, se destacou muito em Itajaí ou Brusque, da região de Baden, do sul da Alemanha, isso a partir de 1860. Outra que se destaca é a família Heusi. Houve os Malburg, se destacavam no comércio e na questão cultural e de educação. Há os Harfenstein, Inthurn...

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DIARINHO - Porque, na sua opinião, se associa Itajaí mais ao açorianos, ao lusos-açorianos, e não aos alemães ou italianos?

Telmo - Porque os açorianos eram a maioria, e são a maioria. E, creio, por que se quis estabelecer uma cultura que seja um emblema ou distintivo do lugar. [A professora e jornalista Jane Cardozo, de Balneário Piçarras, questiona essa questão da açorianidade da região...] Sim, e também o professor Beto Severino, com o trabalho “Itajaí, a maquiagem possível”. Não foi, portanto, única e exclusivamente açoriano, e essa identidade é uma coisa que é meio imposta. Mas não podemos esquecer dos outros, não podemos esquecer dos negros em Itajaí. Na época da caça da baleia, os negros foram trazidos em grande número para trabalhar nas armações baleeiras. Aqui em Itajaí, temos o Ribeirão da Caetana, e quem era a Caetana? A Caetana era uma negra, da família do Ludgero Caetano Vieira, muito numerosa em Penha e Balneário Piçarras. Um dono tinha terras na região e deu as terras para a Caetana. Os descendentes estão aqui em Itajaí, na região do Liberty. Não podemos esquecer etnias e minorias, temos os franceses, espanhóis, irlandeses. A família Lessa, por exemplo: temos muitos Lessa aqui em Itajaí, em Ilhota. São originários de um irlandês, Leveson Gower Leslie. Com a alteração de escritas do cartorário e do padre, virou Lessa. Temos famílias na região que vieram da Irlanda, na época da Colônia Príncipe Dom Pedro, na mesma época da Colônia Itajaí, mas essa irlandesa não deu certo. Aí eles se espalharam.

DIARINHO - Você acaba de dizer e aponta ainda em vários de seus estudos, que não dá para contextualizar Itajaí tão somente nos termos da cidade de hoje, mas levando em conta fluxos migratórios internos – por exemplo, ao longo da história, as famílias que estavam em Itajaí também passaram, por exemplo, pela Armação da Piedade, pela Armação do Itapocorói, São Francisco do Sul. Como se deram estes fluxos?

Telmo - Teve uma época, na década de 30, que encontramos em livros de história que a população diminuiu muito por conta de ataques dos índios. Foram até tomadas providências, com o pelotão formado, para garantir a segurança. Pesquisei uma família em Balneário Piçarras da qual foi morta a mãe, os filhos, a nora. O padre registrou no livro de óbitos: “mortos pelos gentios selvagens”. Isso afugentava as pessoas na região. [Regiões alagáveis também motivavam os fluxos?] As enchentes sempre foram presentes e as pessoas se mudavam muito por causa disso. Quando comecei a pesquisa de genealogia, 18 anos atrás, comecei pela minha família. Aliás, agradeço ao apoio da minha esposa Simone. Mas surgiu o interesse da genealogia da minha terra, Itajaí. Foi quando parti para São Francisco e Penha, que têm os livros mais antigos. Ou diretamente da Ilha de Santa Catarina para cá. Eu vejo agora, a época da Bandeira do Divino Espírito Santo em Penha. Essa bandeira vem visitar aqui, em Itajaí, em Navegantes, por qual motivo? Pela ligação de parentesco. Conheço famílias que moram aqui, mas tem familiares em Penha, Piçarras. Aliás, culturalmente, Penha, Piçarras, Navegantes, Itajaí, vejo como uma cultura. [Mas econômica e culturalmente Barra Velha já tem ligação com Joinville, não é?] Sim. Até em Itajuba se percebe a cultura peixeira. Itajuba está mais ligada às gentes de Piçarras, Penha, Itajaí, do que o povo de Barra Velha. Tanto que na época que a capela São Batista, de Itapocorói, atendia toda região até o Rio Itapocu, Barra Velha já era atendida pelo padre de Araquari. Mas a maior parte dos atendimentos era feita pelo padre da Penha.

DIARINHO - Qual o papel da Igreja Católica Apostólica Romana nesse processo imigratório? Como ela influenciava essas levas de imigrantes a definirem os locais onde eles se estabeleceriam?

Telmo - Olha, o padre antigamente era a autoridade. A palavra do padre tinha peso fundamental. E o padre era pago pelo império, para fazer serviços de registros de pessoas. Fazia o serviço religioso, e o registro de quem nascia, morria, casava. Era tudo com o padre. Hoje já não é assim.

DIARINHO - É difícil a reconstrução de árvores genealógicas? Fale um pouco sobre seu trabalho de pesquisa e garimpagem destes documentos históricos?

Telmo - Como a gente faz uma busca genealógica hoje? Bem, os registros estão nos cartórios: nascimento, casamento. A estes registros atuais, o pesquisador não tem acesso. Tem que solicitar certidões no cartório e pagar por elas. Os livros anteriores a 1930, os de nascimento, de casamento, anteriores a 1950, os de óbito anteriores a 1996, estão sendo microfilmados por uma sociedade genealógica de Utah [EUA], mantida pelos religiosos mórmons. Fizemos cópias destes livros, compartilhamos num grupo de pesquisadores, pois nem sempre dá para ficar na internet. Na região de Penha, a professora Maria do Carmo Ramos Krieger tem nos dado muito apoio. Os livros mais antigos de Santa Catarina eu tenho em casa. E dos cartórios da região tenho porque baixei as imagens. Se a pessoa nasceu até 1930, tenho como fazer a pesquisa em cartório. Se nasceu depois disso, preciso de informações de familiares, mais recentes. É o ponto de partida para mim. E daí para trás. A gente caminha para trás na genealogia. E chegamos na época em que não se encontram mais livros de cartório, porque eles surgiram próximos à proclamação da República. O de Itajaí é de 1876. Mas, oficialmente, valia a documentação da igreja. Precisamos então pesquisar nos livros das igrejas. Mas nem todos os livros encontramos com facilidade. Antes, se precisasse de livros de Florianópolis ou Tubarão, precisava ir para lá. No caso de Luís Alves, tive de ir na diocese de Blumenau, o padre me recebeu muito bem e autorizou a fotografar. Tenho um software genealógico que é alimentado com as informações encontradas. [A pesquisa demora quanto?] Dois meses, três meses, depende. Há pesquisas que são bem difíceis, às vezes há informação que não está correta no livro, pesquisa na Itália, na Alemanha, não corresponde. Aqui na região a gente consegue retroceder até 1740, no caso de Desterro. Laguna tem livros de 1780. Não que não existiam livros antes, mas muitos se extraviaram. Em São Francisco é difícil retroceder de 1780 para trás. [Os fatores para o desaparecimento desse registros são vários?]. Sim, incêndios, enchentes. Houve incêndio num cartório de Porto Belo. Essa lacuna dificulta. Mas temos como saber quem nasceu em Itajaí em determinada época, porque essas pessoas começaram a aparecer nos registros de nascimento, de casamento.

DIARINHO - Você tem sido procurado por famílias itajaienses a fim de que estas reconstruam suas árvores genealógicas? E como é este trabalho?

Telmo - Sim, mas gostaria de ser mais. Mas é mais gente de fora que me procura. Temos hoje consultas de Londres, na Inglaterra, um pessoal de Portugal. Às vezes é gente daqui que vai para lá, pleiteia a dupla cidadania. [Você então faz o encaminhamento para que o interessado, por exemplo, busque sua dupla cidadania?]. Não, isso é o contratante que faz. Faço a pesquisa e entrego para a pessoa, e ela repassa para um advogado, para que ele faça isso. [E o custo de uma pesquisa genealógica?] No Rio de Janeiro, em São Paulo, chegam a cobrar R$ 10 mil uma pesquisa, pois dá muito trabalho. Há quem ache caro, mas vai fazer para ver como é difícil... Uma pesquisa grande minha sai por R$ 3 mil, com todos os dados, informações, qual o cartório, onde ela encontrará as fontes, às vezes anexo fotos digitais dos documentos históricos, pesquiso memoriais de terra, livros de sesmaria no Arquivo Público do Estado. Faço a pesquisa de terras também e não só nascimento, óbito, casamento. E tenho biblioteca em casa, cerca de 3000 livros de colonização, genealogia, imigração. Isso me ajuda muito. Um rapaz de Londres, que quer fazer a cidadania italiana, me procurou por não conseguir encontrar a cidade da região de Vicenza, na Itália, de onde saíram seus antepassados. Aí eu procurei, levei um dia, vi que em Vicenza os livros não estão disponíveis on line. Os arquivos só atendem presencialmente, tem que ir lá. Mas na minha biblioteca, tenho os livros da Colônia Alfredo Chaves, atual Veranópolis, no RS, de onde os imigrantes saíram. No livro o autor cita datas, e lá aparece essa cidadezinha de Vicenza e um dos membros da família do rapaz. É o ponto de partida, os italianos vieram para o vale a partir de 1875. Vicenza tem 122 cidades na província, mas dessa cidade específica saíram os imigrantes. Ou ele arrisca a escrever para 122 paróquias, 122 prefeituras, ou começa por essa. A percentagem de êxito existe. Ele queria saber a cidade. Encontrei no livro.

DIARINHO - Como a linguagem de uma nação ou povo está sempre em movimento, é viva, surgem aí as variações, e isso se reflete nos sobrenomes. Esse fenômeno dificulta o processo de pesquisa?

Telmo - Sim, claro. Nós temos uma incidência grande de alterações de sobrenomes. Essa semana atendi um casal que quer ir para Itália e pediu processo de cidadania. Trouxeram o nome do ancestral. Quando olhei, achei estranho, já vi o sobrenome alterado. A família veio da Itália para Botuverá, e depois para Itajaí. No início, os sobrenomes luso-açorianos eram duplos: “Souza da Silva”, “Coelho da Rocha”, “Borba Coelho”. [Barra Velha é exemplo disso: os Borba e os Borba Coelho são a mesma família]. Isso mesmo, mas hoje prevaleceram os Borba. E aí com o tempo suprimiram o segundo nome. Os Coelho da Rocha, de Itajaí, ficaram Coelho; interessante que na genealogia de muitas famílias de Itajaí há muitos Coelho descendentes do Coelho da Rocha que não sabem dessa importância. Foi Coelho da Rocha que doou o terreno da Igrejinha Imaculada Conceição. Aí as pessoas ficam surpresas. Tem muitos que pesquisam genealogia por curiosidade histórica, por origens. Isso é muito interessante; há os que pesquisam com fins religiosos, como os mórmons. Tem corrente dentro da Igreja Católica, entre os carismáticos, que estão difundindo a doutrina da “cura da árvore genealógica”, e há muitos me procurando por causa disso: querem fazer a genealogia, levar a árvore para as missas de cura, para o grupo de oração, a fim de se libertar de maldições hereditárias. E há gente que só quer saber da cidadania. Nada mais. E eu quase não dou conta do serviço. 




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