Itajaí
Estátua do Marambaia muda de cara
Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

A estátua de ferro do Pescador Marambaia, erguida há cerca de 40 anos na calçada em frente ao hotel Marambaia, no lado norte da avenida Atlântica de Balneário Camboriú, já não é mais a mesma. Um dos pontos turísticos da cidade, a escultura em metal acabou sendo modificada. Quem percebeu isso foi o jornalista, colunista e blogueiro do DIARINHO, César Valente, ao comparar uma imagem atual do monumento com uma foto que tirou com a família na década de 80, quando passeava pela cidade. A obra do já falecido artista Paulo Siqueira passou por uma revitalização em maio do ano passado. O objetivo era recuperar a escultura, que tava detonada. Mas a intervenção provocou modificações. As mais perceptíveis são o rosto, o tronco, que agora parece vestir um colete, e o braço esquerdo do personagem. A revitalização do Pescador Marambaia foi uma solicitação do artista Moisés Ponssoni, também conhecido como Primo Moises, que ajudou Paulo Siqueira a construir a estátua. Primo veio morar em Balneário Camboriú há dois anos e conta que quando viu a obra enferrujada com uma placa ‘Boneco Marambaia’ ao invés de ‘Pescador Marambaia’, entrou em contato com o gerente geral do hotel se propondo a reformar. Mais da metade das peças tiveram que ser trocadas, diz Primo. Apesar das modificações bastante aparentes, o escultor garante que tentou manter a obra o mais original possível. Antes da revitalização de Primo, o pessoal do hotel também fez intervenções na obra. Uma dessas modificações foi o braço esquerdo da estátua, que foi abaixado, deixando o personagem com posição de soldado. “Originalmente o pescador Marambaia tinha o braço levantado, indicando onde os cardumes de peixes estavam. E eu tentei deixar o mais parecido possível com a versão feita por Paulo Siqueira”, afirma o artista. O Pescador Marambaia foi feito em 1978, quando Paulo Siqueira, que morava em Chapecó, se hospedou no hotel Marambaia. Foi ele quem sugeriu a escultura do Pescador Marambaia, que é aquele pescador que fica na praia ou nos costões sempre de olho no mar para indicar onde estavam os cardumes de peixes. Osmar Nunes, o Mazoca, filho do fundador do hotel, conta que a obra foi feita com peças de metal usadas que o artista conseguia pela cidade. Mazoca lembra ainda que Palulo era um sujeito no estilo “bon vivant”. [kaltura-widget uiconfid="23448188" entryid="0_un0htn75" responsive="true" hoveringControls="true" width="100%" height="56.25%" /]
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