Itajaí

Praia mais reservada da Penha, Bacia da Vovó tem águas limpas e tranquilas, piscinas naturais e muita vegetação

O mar calmo e o sossego que parece exalar da natureza atraíram a rondoniense Maria Izabel Souza, 54 anos, e o marido, o motorista Clóvis Almeida, 58, para a praia da Bacia da Vovó, em Penha. O sorriso maroto do netinho, de oito anos, refletia a satisfação dos avós, que procuravam um local onde ele pudesse brincar e curtir a praia, sem medo. “Acho que nós viemos ao lugar certo. Tudo aqui é lindo”, elogia Maria.

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Cercada por rochas, a Bacia da Vovó é quase invisível no mapa. Praticamente isolada, faz divisa com a praia da Saudade, ou Prainha, mas é bem diferente da vizinha. “O mar da bacia é bem mais calmo ...

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Cercada por rochas, a Bacia da Vovó é quase invisível no mapa. Praticamente isolada, faz divisa com a praia da Saudade, ou Prainha, mas é bem diferente da vizinha. “O mar da bacia é bem mais calmo por causa do costão de pedra que separa as duas”, explica o salva-vidas civil Ângelo Hess Wilbert, 20.

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Da faixa de areia, de cerca de 150 metros de comprimento por 20m de largura, é possível ter a melhor visão da ilha Feia, localizada a 1,3 quilômetro da costa. Cada extremidade da praia oferece uma opção diferente de lazer, atraindo principalmente idosos e crianças. Na ponta norte, além do contato direto com a natureza, o visitante que se aventurar por uma pequena trilha vai encontrar um cenário paradisíaco.

Já o canto sul, na divisa com a praia da Saudade, uma área protegida por rochas forma piscinas naturais onde é possível tomar um banho refrescante. O melhor de tudo é que, segundo a fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma), a água é limpinha e própria pra banho.

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Tantos atrativos fazem da Bacia da Vovó uma praia ideal para a família. Boa parte dos turistas que procuram o local vem de cidades como Blumenau, Indaial, Rio do Sul e Joinville. A maioria traz filhos, netos e sobrinhos pra passar não apenas uma ou duas horinhas, mas um dia inteiro.

“Se o tempo continuar colaborando, a ideia é ficar até o fim da tarde”, conta o auxiliar administrativo Fernando Freitas, 32, enquanto prepara um espetinho de gato na pequena churrasqueira móvel que levou para a praia.

Além dele, a esposa e outras quatro pessoas da família de Blumenau passariam o sábado na areia da praia da bacia. “A gente vem aqui porque é um lugar sossegado. Dá pra trazer a comida, almoçar e ficar relaxado”, acrescenta.

Fernando não era o único “farofeiro” a ocupar a praia da Bacia da Vovó. Perto do meio-dia, pelo menos outros cinco grupos se preparavam para o almoço em família, com fogões e grelhas improvisados sobre a faixa de areia. Chegar na Bacia da Vovó é facinho, facinho

O acesso à Bacia da Vovó é mais simples do que se pensa. A estrada é a mesma que leva à praia da Saudade. O visitante deve seguir pela avenida Nereu Ramos e entrar à direita, na rua Possidônio da Silva Marçal, a da Julio Pizzaria. A estrada termina na avenida beira-mar, de onde já é possível avistar a praia da Saudade. O destino fica a menos de um quilômetro dali, em linha reta.

A desvantagem é que o transporte público não chega às praias. O visitante deve pegar o busão até a prefeitura de Penha, na avenida Nereu Ramos, descer e seguir a pé. Por sorte, a distância dali até a Bacia da Vovó é curtinha. Apenas 300 metros.

Povão vem em busca de tranquilidade

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Na manhã de sábado, o balconista paranaense Haroldo Bernardes Alves, 33, levou outras 12 pessoas da família à praia. O pessoal chegou às 9h e pretendia ficar até às 14h. “Depois a gente caça algo pra comer”, brinca o visitante, que tem casa na praia do Quilombo, pertinho dali.

Haroldo visita a Bacia da Vovó há 10 anos. Ele gosta do sossego da praia e da natureza preservada. A vegetação de restinga que circunda a faixa de areia é cercada por um calçadão à beira-mar, repleto de figueiras de cerca de 10 metros de altura e bancos de concreto onde os banhistas podem tirar uma soneca depois do almoço.

Para Haroldo, o único desconforto é não ter onde lavar os pés e as cadeiras na hora de ir embora. Segundo o visitante, há pelo menos dois anos o chuveiro em forma de golfinho instalado na praia não funciona. “A gente tem que entrar no carro cheio de areia. Não tem nenhum ponto de água doce aqui”, reclama.

Único quiosque da praia tem milho e dogão

A atividade comercial não é o ponto forte da Bacia da Vovó. Ela tem um único quiosque, dentro de um estacionamento pago. O visitante que sai de casa apenas com a cadeira e o sombreiro tem poucas opções, se deseja almoçar.

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A tenda serve apenas milho verde por R$ 3, coco verde gelado a R$ 5 e cachorro-quente, também por R$ 5. Uma garrafinha d’água sai por dois pilas, e o refri custa três contos. A latinha de cerveja varia de R$ 4 a R$ 5, dependendo da marca.

Uma vaga no estacionamento pago custa R$ 15. Segundo o administrador do local, que também toca o quiosque, no espaço dá pra socar até 40 veículos. “Cabem 25, mas ajeitando dá pra colocar 40, sem problemas”, afirma.

A rua principal de acesso à praia oferece entre 40 e 50 vagas públicas de estacionamento. Porém, segundo o comerciante, quem chega tarde dificilmente encontra lugar. “A gente tem um movimento bom aqui no estacionamento pago, principalmente nos finais de semana”, conta.






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