O ex-chefão da extinta fundação Itajaiense de Turismo (Fitur), professor, pesquisador e ativista cultural Acyr Osmar de Oliveira tá concorrendo ao cargo de representante de culturas populares no conselho Nacional de Política Cultural do ministério da Cultura, o MinC, cujas eleições on line iniciam dia 27 de setembro e rolam até dia 5 de outubro.
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Acyr, atualmente morador de São José, concorre com outros três candidatos dois de Floripa, um de São José e um de Sombrio pela chamada setorial das culturas populares. Caso seja eleito, ele ...
Acyr, atualmente morador de São José, concorre com outros três candidatos dois de Floripa, um de São José e um de Sombrio pela chamada setorial das culturas populares. Caso seja eleito, ele representará a cultura catarinense como um todo, e em especial, a cultura de base luso-açoriana aqui da região de Itajaí a Floripa, que é um dos assuntos que, na condição de sabichão e ativista desde 1977, ele mais manja.
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Como candidato, ele já pede o votinho dos itajaienses, e também de toda galera do litoral que conhece seu trabalho na cultura, como os dengo-dengo, o povo da Penha, Balneários Camboriú e Piçarras ou mesmo Itapema e todo litoral. Seria interessante termos esse representante no conselho Nacional, que é ligado ao MinC, diz Acyr, defendendo o votinho nele mesmo.
Os internautas da região do Itajaí que quiserem eleger Acyr podem votar no site www.cultura.gov.br/votacultura. Segundo o candidato, basta um cadastrinho rápido, e são várias as setoriais elegendo seus representantes, mas quem votar, indica candidato apenas numa delas. Ou seja, Acyr, é candidato apenas como representante da setorial da cultura popular. Eu gostaria muito de representar a região; porque meu trabalho é conhecido aí em Itajaí, onde atuei mais de 40 anos, 20 deles só como secretário da banda Guarani, defende.
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Acyr trampa desde o início do ano no conselho Estadual de Cultura, ligado à fundação Catarinense de Cultura (FCC) e à secretaria de Estado da Organização e Lazer. Mas ele explica que mudou-se de Itajaí já no ano de 2008, logo após sua saída da então Fitur e do museu Histórico peixeiro.
Eu saí de Itajaí, e até final de 2014 trabalhei como professor em Palhoça, já estava se preparando para a aposentadoria quando surgiu a possibilidade de estar no conselho Estadual de Cultura, comenta. Apesar da distância, Acyr continua com familiares em Itajaí e não perde a ligação de décadas de trabalho na terrinha peixeira. Tenho saudade de todos os amigos aí formados, frisa.