O nascimento do primeiro filho biológico de Franciny da Cruz Rodrigues, de 40 anos, foi traumático. Após dar à luz, a mãe teria ficado cerca de seis horas sem comer, beber ou receber medicamentos no hospital Marieta Konder Bornhausen. A denúncia foi feita ao DIARINHO e à ouvidoria do hospital pela mãe de Franciny, a dona de casa Jacqueline Silva dos Santos, de 61 anos, que classificou o caso como negligência no atendimento à filha.
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Franciny teve um parto prematuro no dia 12 de junho. Segundo Jacqueline, o parto ocorreu de forma rápida, por volta das 13h15. Ela afirma que, após o nascimento, a filha permaneceu a tarde inteira ...
Franciny teve um parto prematuro no dia 12 de junho. Segundo Jacqueline, o parto ocorreu de forma rápida, por volta das 13h15. Ela afirma que, após o nascimento, a filha permaneceu a tarde inteira sem receber alimentação, sem banho e sem medicamentos. “A única coisa que ofereceram foi um copo de água”, relatou.
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De acordo com a denunciante, o pai da criança acompanhava o bebê, enquanto a mãe permanecia sozinha na sala do centro obstétrico. Por volta das 18h, Jacqueline conseguiu entrar como acompanhante e, ao ver a situação, começou a registrar fotos do descaso com a filha.
A equipe de enfermagem, então, a convidou a se retirar do local por meio de seguranças do hospital. A mãe se recusou a sair e disse que só deixaria o local quando a filha estivesse em boas condições. Ela também levou a filha para tomar banho, mas, ao retornar, encontrou a cama ainda suja de sangue, contando apenas com uma bola de pilates limpa para a paciente sentar.
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No dia seguinte, a família registrou reclamação na ouvidoria do Marieta. No retorno da resposta, recebido no dia 12 de agosto, a instituição alegou que a própria paciente teria recusado a se alimentar – o que impediu que ela tomasse banho. A resposta deixou a mãe ainda mais indignada.
Ao DIARINHO, o hospital explicou que o procedimento padrão é a gestante se alimentar e, somente depois, tomar banho. “Como ainda não havia se alimentado, a equipe orientou que a paciente aguardasse, devido ao risco de hipotensão. O banho só ocorre após a paciente ter se alimentado”, informou, em nota, o hospital. Já sobre a medicação, o hospital informou que ela foi feita por meio intramuscular, logo após a retirada
da placenta da paciente, conforme protocolo médico.