Uma discussão em um bar na cidade de Dona Emma, no Alto Vale do Itajaí, culminou com a morte do empresário Luciano Mafassoli, de 45 anos, na tarde de sábado. O vereador V.S. (MDB) teria atingido a vítima e outros dois homens, de 58 e 38 anos, com golpes de faca. O empresário, dono de uma madeireira, morreu no local. O corpo de Luciano foi velado e sepultado na tarde de domingo.
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A vítima e amigos se encontravam todos os sábados no bar, na rua Alberto Koglin, para assar carne e beber cerveja. O vereador do MDB chegou por volta das 14h. Ele sentou na parte externa ...
A vítima e amigos se encontravam todos os sábados no bar, na rua Alberto Koglin, para assar carne e beber cerveja. O vereador do MDB chegou por volta das 14h. Ele sentou na parte externa do bar, enquanto o trio estava perto do balcão.
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As testemunhas contaram às polícias Civil e Militar, que depois de alguns minutos o vereador foi ao banheiro e na volta cumprimentou os três. Somente dois deles responderam.
O empresário Luciano teria dito que não cumprimentaria o vereador e passou a xingá-lo. Luciano e o vereador teriam feito uma aposta sobre o resultado da eleição para presidente do Brasil. Quem perdesse pagaria uma grana ao outro.
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A vítima apostou em Bolsonaro e pagou o que devia ao vereador que apostou em Lula, mas a amizade entre os dois estaria abalada. “A motivação da discussão foi política, por estarem em lados opostos na eleição”, explicou a delegada Elisabete da Cruz Pardo ao DIARINHO.
Depois da agressão a facadas, o vereador do MDB fugiu numa caminhonete S-10. O corpo de Bombeiros foi acionado, mas não conseguiu salvar o empresário ferido com a facada. Os outros dois feridos foram levados para o Hospital Maria Auxiliadora pelo Samu de Witmarsum - cidade vizinha. O estado de saúde não foi divulgado.
A Polícia Militar fez buscas, mas não prendeu o vereador até o fechamento desta matéria. Segundo a delegada Elisabete, logo após o assassinato o casal dono do bar prestou depoimento na delegacia. Segundo eles, a faca usada no crime estava na caminhonete do vereador.
A delegada deixou o plantão na tarde de domingo e, até então, o vereador não tinha se apresentado na delegacia. O caso será investigado pelo delegado da comarca a partir desta segunda-feira. Caberá a ele pedir ou não a prisão de vereador emedebista que não teve o nome divulgado pela polícia.