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Postagens de deputada no twitter faziam apologia ao uso de maconha

Tuitadas antigas de Ana Caroline Campagnolo foram descobertas por internautas e provocaram polêmica nas redes sociais

Essas são algumas postagens no twitter da deputada estadual, cujo perfil ela apagou logo depois do bafão nas redes sociais
Essas são algumas postagens no twitter da deputada estadual, cujo perfil ela apagou logo depois do bafão nas redes sociais
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“Acabei com a champagne que o meu marido trouxe. Além de adúltera, sou alcoólatra”. “Queria ter muito dinheiro. Mas não quero trabalhar muito pra isso. Como faz?”. “É impossível legalizar a maconha porque ela já é legal pra c...”. Essas e outras publicações resgatadas do Twitter da deputada Ana Caroline Campagnolo (PSL), entre 2011 e 2012, estão no centro de uma nova polêmica envolvendo o nome da deputada estadual do PSL catarinense. No auge da polêmica, Ana deletou seu perfil na rede social. Fotos e várias mensagens antigas, com apologia à maconha e referências à traição e ao dinheiro fácil, ganharam repercussão nas redes sociais por conta do posicionamento moralista e conservador da parlamentar. As mensagens foram desenterradas por usuários e ganharam as redes sociais, fazendo com que a deputada desativasse sua conta no Twitter já na segunda-feira, quando o escândalo veio à tona. “Novo twitter para que a turma da lacração hipócrita não fique remoendo meu passado. Afinal de contas, só quem erra e pode mudar é esquerdista”, postou Ana Carolina, de forma ironica, no novo perfil que criou logo depois de sepultar o antigo. Pela plataforma a deputada ainda respondeu quem criticou a diferença entre sua atual postura moralista e suas postagens antigas. “Vivem no país da putaria, dinheiro na cueca, lava jato, mensalão, assaltados pelo estado, 70 mil assassinatos/ano, 13 milhões de desempregados. E o problema é a postura dos meus tweets, que eu sou deputada e não posso falar palavrão”, escreveu. Pelo Facebook, Ana Caroline já não falou de “remoerem” seu passado ou dos erros antigos. Justificou uma foto antiga em que ela aparece fumando narguilé e fazendo referência ao uso da maconha dizendo que na imagem estava fazendo uma ironia. Segundo ela, a foto é de 2017 e o nargilé era de chicletes. Já as mensagens de 2012, onde diz fumar e gostar de maconha, jura, também teriam sido publicadas na base da ironia, contra o pessoal que se drogava na faculdade. “Em 2012 eu era líder de jovens na igreja, cursando enfermagem e dando aula para crianças de oito anos. Tem que ser muito sem noção pra achar que algum dia eu já defendi maconheiro, pessoal não sabe se divertir”, alegou. Ela também justificou a desativação da conta antiga do Twitter, onde fez postagens elogiando a maconha, admitindo adultério e afirmando que queria ganhar dinheiro sem trabalhar. “(Foi) de tanto maconheiro comemorando equivocadamente”, afirmou, completando um ataque: “É isso que dá fumar maconha: não sabem mais nem reconhecer um deboche”. Em nota, o gerente de comunicação Social da assembleia Legislativa, Lucas Baggio, informou que, em relação aos posicionamentos da deputada nas redes sociais fazendo apologia ao uso de drogas, até agora não houve denúncia formal protocolada. “No caso de alguma representação ser apresentada contra ela, a Casa dará os encaminhamentos adequados nas instâncias pertinentes”, adiantou. Troca de farpas com ex-candidato a governador A repercussão da revelação das postagens antigas da deputada estadual do PSL fez também com que Ana Caroline atacasse pessoalmente o ex-candidato a governador pelo PSOL, o jornalista Leonel Camasão, que faz parte da diretoria do sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina. A deputada diz que a polêmica toda começou com a divulgação de uma foto dela com nargilé publicada por Camasão nas redes sociais. A deputada não cita o nome dele. “Um psolista fracassado (pleonasmo) que concorreu na última eleição, ex-candidato a governador, apologista do uso de drogas e analfabeto funcional foi quem começou a brincadeira”, escreveu, dando outra explicação do porque teve que apagar o Twitter. Em sua postagem, Camasão diz que ela deletou a conta porque não aguentou a pressão dos internautas após a revelação das mensagens. O jornalista defende a descriminalização da maconha como forma eficaz de combate ao tráfico ilegal de drogas. “Mas sou contrário à hipocrisia, ao falso moralismo e ao oportunismo para angariar votos conservadores. Os ‘gigantes’ da onda Bolsonaro tem os pés de barro”, disse na postagem, onde exibiu seu diploma de mestrado para rebater o xingamento de “analfabeto funcional”. Ao DIARINHO, Camasão contou que estuda abrir uma ação judicial contra a deputada, já que não é a primeira vez que ofensas ocorrem. Segundo ele, o caso só mostra que a parlamentar é despreparada para o cargo. “Fiz uma crítica política, à incoerência do discurso e das bandeiras que ela defende ou diz defender. Ela partiu para agressões pessoais e injúrias contra minha pessoa que revelam seu despreparo”, afirma. Quer obrigar professores a fazerem exames toxicológicos Pode parecer ironia, mas ontem, em meio à polêmica das revelações das postagens onde faz diversas vezes apologia ao uso da maconha, a deputada estadual do PSL anunciou um projeto de lei que obrigaria professores a serem submetidos a exames toxicológicos. “Ele dispõe que, a partir de agora, os professores que forem contratados pra trabalhar nas universidades ou escolas públicas aqui em Santa Catarina tenham que apresentar um exame toxicológico, provando que não são usuários de drogas”, divulgou pelo Ana Caroline Campagnolo pelo Facebook, na expectativa que o projeto seja aprovado pelo legislativo. A proposta, segundo a deputada que tem postagens antigas elogiando a maconha, é combater a “cultura das drogas nas escolas”.






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