Itajaí

Sandra 
Lopes, Representante da ONG Humane Society Internacional

Entrevistão com Sandra 
Lopes
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  A advogada e militante vegana Sandra Lopes tem uma tarefa daquelas que parecem inglórias: convencer governantes e dirigentes de instituições públicas e privadas a diminuir o consumo de proteína animal nas merendas de escolas e refeitórios em geral. Uma empreitada difícil, mas não impossível. O governo do estado de São Paulo, por exemplo, está implantando nas escolas da rede pública a campanha ‘Segunda sem carne’. Sandra, que é gerente de Políticas Alimentares na ONG Humane Society Internacional (HSI), está agora em Santa Catarina, para uma primeira conversa com a prefeitura de uma cidade da região. Ao jornalista Sandro Silva, a representante da HSI explica como se dá a relação das ONGs com os órgãos públicos e defende a necessidade não só da redução do consumo de carne, como também a mudança em relação ao uso de animais na produção de alimentos. Os cliques são da jornalista Franciele Marcon. Nome completo: Sandra Limande Lopes Idade: 44 anos Naturalidade: São Paulo/SP Filhos: Duas Formação: Direito Experiências profissionais, de militância e de gestão: Advogada, voluntária pela causa animal de várias ONGs e do projeto Segunda Sem Carne da sociedade Vegetariana Brasileira e atualmente gerente de Políticas Alimentares na Humane Society Internacional (HSI). “Nosso objetivo é reduzir, na verdade substituir, a proteína animal pela proteína vegetal em aproximadamente 20% “A HSI tem três campanhas no Brasil. Uma pra redução do consumo de proteína animal. A outra é pela eliminação das gaiolas para as galinhas poedeiras e para as porcas reprodutoras. E uma terceira campanha que é contra a utilização de animais em testes para a indústria” “Segundo a ONU, a produção pecuária é uma das principais responsáveis por todas as alterações ambientais e climáticas que a gente vem enfrentando” DIARINHO - O que propõe a Sociedade Humana Internacional, a HSI? Sandra Lopes – A HSI é uma instituição de proteção animal. Ela protege todos os tipos de animais. Não só os animais para a produção, os animais de consumo, mas também os animais pets, os animais silvestres, os animais marinhos. Todos os tipos de animais, sem distinção. E ela faz esse trabalho há mais de 60 anos nos Estados Unidos e há mais de 25 anos ela começou a fazer fora dos Estados Unidos. Então, hoje, nós temos em todos os continentes campanhas da Humane Society Internacional sendo levadas a sério para proteção e defesa dos animais. DIARINHO – A HSI tem um lema que é “um mundo humanitário e sustentável para animais e pessoas”. Como atingir esse objetivo? Sandra – Hoje em dia, a gente trabalha não só defendendo os animais, mas levando também a conscientização. Esse objetivo é possível quando a gente consegue entender que pode coexistir de uma forma saudável e sustentável nesse planeta, deixando com que os animais possam ao menos exercer o seu comportamento natural. DIARINHO - A HSI busca fazer parcerias com as prefeituras. Que tipos de parcerias são estas? Sandra – A gente faz parcerias não só com prefeituras, mas com qualquer instituição, com qualquer organização. A parceria se dá na campanha que eu trabalho. Aqui no Brasil nós temos, fora a campanha de redução de proteína animal, que é a que eu coordeno, outras duas campanhas. Mas vou falar especificamente desta. Nessa campanha pra redução do consumo de proteína animal, a gente entra em contato com as instituições ou às vezes as instituições nos procuram e nosso objetivo é reduzir, na verdade substituir a proteína animal pela proteína vegetal em aproximadamente 20%. Então, uma prefeitura que serve a merenda pras crianças e normalmente a base da merenda é a proteína animal, é a carne, a gente sugere que faça essa substituição. A partir do momento que a prefeitura aceita conversar conosco, nós vamos implantando a campanha juntos. Como é que isso funciona? A gente entra dentro da merenda para ver quais são os insumos já utilizados, pra gente ver qual é o cardápio e sugerimos uma substituição uma vez por semana da proteína animal pela proteína vegetal. Tudo de forma profissional, com nutricionistas que vão garantir o aporte nutricional necessário para aquelas crianças na fase escolar. E aí, depois que a gente consegue elaborar quais são os preparos que vão ser substituídos, o nosso chef [de cozinha] vai até as escolas. Quando o município tem muitas escolas, a gente junta as merendeiras de uma escola em outra, e ele faz a capacitação das merendeiras. Por que é que isso é muito importante? Porque a criança ou qualquer outra pessoa, mesmo que seja um hospital ou até mesmo uma empresa que tenha um espaço que sirva refeição para os funcionários, estão acostumados a comer aquele bife, aquela carne temperada, suculenta e palatável. É o que eles têm como costume, como cultura em comer. Aí eu chego e falo: “olha, vamos substituir a proteína animal pela proteína vegetal uma vez por semana”. Vamos supor que aquela carne é retirada uma vez por semana e coloque um brócolis cozido no vapor com sal. Ninguém vai aceitar a campanha! Por quê? Porque você tá tirando uma comida elaborada, né, e colocando uma comida que não é muito palatável. Por isso a gente trabalha junto, a gente tem essa equipe que tem nutricionista, que tem chef de cozinha, e a gente leva esse conhecimento para o cozinheiro. Assim como preparar só um macarrão não é tão simples, porque se você deixar cozinhar muito a massa gruda, a alimentação à base de vegetais também tem algumas dicas, alguns segredos. Por exemplo, pra hidratar a soja tem alguns segredos. E o nosso chef de cozinha faz essa capacitação e isso garante com que a campanha tenha sucesso. Porque ao experimentar a pessoa não vai falar: “nossa, não tem como, preciso continuar, não vou tirar a carne uma vez por semana porque foi horrível o que eu comi”. A gente leva novos e deliciosos sabores. DIARINHO – Tem um conceito embutido então, nessa proposta, que não seria a retirada de 100% da proteína animal? Sandra – Sim. A campanha pra redução de proteína animal, quando ela surgiu, a ‘Segunda sem carne’, surgiu porque o governo dos Estados Unidos sugeriu que a população americana, que estava apresentando alto índice de obesidade e sobrepeso, reduzisse de 15% a 20% o consumo da proteína animal. Como é que ia fazer essa conta? 20% tira o quê? O peito de peru da manhã e o lanche com presunto à tarde? O quanto seria isso? Se você pegar a semana que tem sete dias, se você retirar um dia da semana a proteína animal, vai dar aproximadamente essa conta de 15% a 20%. Então a sugestão da campanha é que a gente retire uma vez por semana. E aí quando a gente fala ‘retira’ e tal, também dá uma noção de falta. Então, na verdade, a gente não retira. A gente substitui por proteínas de origem vegetal. DIARINHO - Como funciona esse movimento global “Segunda sem carne”? Sandra – A ‘Segunda sem carne’ funciona dessa maneira: a gente convida instituições a deixarem a proteína animal de lado uma vez por semana e a substituir pela proteína vegetal. Hoje em dia, a ‘Segunda sem carne,’ já está presente em mais de 40 países. A adesão é muito forte. Porque é uma campanha muito fácil. Uma campanha onde uma vez por semana a pessoa deixa de consumir carne. Ela vai ajudar não só a saúde dela própria, como também o meio ambiente e os animais. Segundo a FAO [A organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura], que é da ONU, a produção industrial pecuária, hoje, é uma das principais responsáveis por todas as alterações ambientais e climáticas que a gente vem enfrentando, por todos os grandes problemas. Problemas como a má utilização dos recursos hídricos, emissão de gases carbônicos na atmosfera, poluição, desmatamento. Só a título de exemplo, pra produzir um quilo de frango a gente utiliza seis mil litros de água. É muita coisa! Segundo o relatório da ONU, a utilização dos recursos hídricos pra produção da proteína animal supera muito mais do que 10 vezes se você fosse produzir a mesma quantidade de grãos. Ou feijões, como eu havia dito, que também são fontes riquíssimas de proteína. Hoje tá um consumo muito desordenado da proteína animal. DIARINHO - Na sua agenda de visitas há reuniões com os responsáveis pela alimentação escolar em Camboriú, com os responsáveis pela alimentação escolar dos colégios estaduais e ao hospital Ruth Cardoso. As secretarias de Educação de Itajaí e BC foram contadas e, se foram, não se encantaram com a proposta da HSI? Sandro – As demais prefeituras a gente ainda não teve tempo hábil. Essa é uma primeira visita na região. Então, como Camboriú realmente agendou, nós viemos para atender essa reunião. [Vocês procuraram a prefeitura de Camboriú ou foram procurados?] Foi numa palestra que houve no congresso Sul Americano de Vegetarianismo, em Campos do Jordão [interior de São Paulo], que aconteceu no mês passado. Nós tivemos uma palestra com a nossa diretora, que veio de Washington. E ela explicou sobre o nosso trabalho no Brasil e muitas pessoas que estavam presentes, de diversas cidades do Brasil, pediram que a gente visitasse suas cidades. E conseguiram fazer essa ponte entre a Humane Society e a municipalidade. Então aqui a gente conseguiu essa ponte inicialmente para a prefeitura de Camboriú, mas obviamente que agora a gente já tem um contato na região e com certeza o convite vai se estender. Mas nós voltaremos, porque a campanha, como eu disse, ela não é numa primeira reunião que a gente consegue implantar. Ela vai aos poucos. É de forma progressiva. E também não existe nada engessado no sentido de ‘tem que ser a Segunda sem carne’. Por exemplo, nós estamos fazendo a campanha no nordeste e a prefeitura de Olinda [Pernambuco], justamente pelo nome ter alguma coisa de restrição, o ‘Segunda sem carne’, eles decidiram mudar o nome. E lá vai ser ‘Olinda mais saudável’. Então qualquer nome que a municipalidade decida adotar, a gente trabalha nessa implantação. E cada implantação é única. Porque cada municipalidade tem as suas características, tem os seus insumos, tem o seu conselho de nutrição, tem a sua nutricionista. [Inclusive as próprias diferenças de cultura gastronômica...] Regionais, exatamente. DIARINHO - Neste tempo de atuação da ong, foi possível mudar os hábitos alimentares nas merendas escolares? De quais cidades e como foi? Sandra – Tem várias cidades hoje que praticam a ‘Segunda sem carne’. [Quantas, você estima?] Olha, agora que o governo do estado de São Paulo também adotou pras escolas da rede, o número elevou bastante. Nós estamos com mais de 100. Porque o governo estadual fez uma parceria. A ‘Segunda sem carne’ ela não é uma campanha da HSI. Ela é uma campanha órfã. Qualquer ONG ou instituição que queira implantar, é livre para implantar. Então, aqui no Brasil, quem trouxe a ‘Segunda sem carne” foi a sociedade Vegetariana Brasileira em 2009. E a Humane Society Internacional é parceira da sociedade Vegetariana Brasileira. A gente trabalha em parceria. E, recentemente, houve essa vitória da sociedade Vegetariana Brasileira em ter conseguido adesão do governo estadual de São Paulo. E isso atingiu todas as escolas estaduais. Mas a gente também tem diversas cidades com a campanha implantada nas redes municipais. Que aí é o ensino fundamental. A título de exemplo, a cidade de São Paulo, já tá desde 2009 com a campanha implantada e continua. [Isso atinge quantas crianças?] Um milhãaaaaao! Mais de um milhão, hoje. Os números da economia da ‘Segunda sem carne’ na cidade de São Paulo são realmente astronômicos. DIARINHO - As pessoas têm dificuldades em preparar refeições sem carne. Há dicas simples de como trocar a proteína da carne por outro tipo de proteína equivalente sem que seja preciso pagar um preço muito maior por alimentos orgânicos e integrais? Sandra – Bom, todos os tipos de leguminosas são indicados, mas os feijões são altamente ricos em proteína. Não sou nutricionista, mas me alimento dessa forma e trabalho com isso. E é muito interessante ver que a criatividade faz toda a diferença nesse momento. Então, óbvio que se você for substituir a carne pelo feijão no modo tradicional como ele é feito, você vai ter basicamente arroz com feijão. Mas por que não fazer um hambúrguer, um hambúrguer de feijão? Um hambúrguer de feijão branco fica uma delícia. Ou variar os tipos de feijões. Aqui no Brasil a gente tem vários tipos. Tem o preto, tem o carioquinha, tem o branco, tem o feijão azuki que é aquele pequenininho. Nós temos uma gama de opções. Temos a lentilha, o grão de bico, a própria ervilha dá pra você fazer a substituição. E o mais interessante é usar a criatividade. Por que não colocar esse feijão na salada, que também fica muito saboroso? Então a gente pode variar. Fazer patê. Pastas de feijão, hoje em dia a gente usa bastante. Você processa o feijão depois de cozido, da mesma maneira que você processa para fazer um hambúrguer, aí cozinha, descarta o caldo, processa e a partir dessa massa você pode fazer não só os hambúrgueres como a própria almôndega, uma torta, um rocambole ou usar para fazer uma pasta para passar no pão. E é altamente proteico. A proteína da soja? Por que não? A proteína da soja ela é realmente um excelente substituto, de acesso fácil, muito barato. O rendimento é muito maior que o da carne. E um quilo de proteína de soja rende muito mais do que um quilo de carne. Então tem várias dicas. E hoje em dia, com a internert, é só “guga” [Pesquisar no Google] pra saber como preparar. DIARINHO - Uma das bases da economia do sul do Brasil é a indústria de alimentos que usa matéria prima das granjas e abatedouros. A HSI conhece a realidade desses locais? Sandra – Sim. A HSI conhece a realidade dos produtores e das granjas de Santa Catarina. A HSI tem três campanhas no Brasil. Uma pra redução do consumo de proteína animal, que é a que eu trabalho. A outra campanha é pela eliminação das gaiolas para as galinhas poedeiras e para as porcas reprodutoras. E uma terceira campanha que é contra a utilização de animais em testes para a indústria do comércio. Nessa segunda campanha que eu citei, que é contra o confinamento intensivo das galinhas poedeiras, nós temos um trabalho em nível nacional. Temos uma zootecnista responsável por essa campanha. Ela já teve algumas vezes aqui nas granjas da região. A gente trabalha pela troca do sistema. Pra que aquele sistema onde a galinha não consegue nem esticar as asas, que é o sistema de confinamento intensivo, seja trocado pelo cage-free [sem gaiolas], um espaço maior. A maioria das granjas industriais, hoje, que utilizam esse confinamento intensivo, a galinha não consegue ciscar, não consegue esticar as asas, ela não consegue empoleirar, não consegue nidificar. E esses são comportamentos naturais, imprescindíveis pro animal. As galinhas do confinamento intensivo sofrem claudicação [fraqueza] das pernas. Muitas vezes isso pode até levar à fratura. Porque ela sequer tem espaço para usar as asas, que dirá pra andar. Esses animais não andam. Então isso gera uma série de deficiências para o organismo. Por eles não poderem desenvolver o comportamento natural, isso gera uma frustração muito grande. E as condições a que esses animais são submetidos para produzirem os ovos são muito cruéis. Então a Humane Society Internacional trabalha nesse momento, aqui no Brasil, pra troca desses sistemas. Quando você estava falando da questão humanitária, entra aí uma questão que envolve os produtores, não exclui. Nós não excluímos ninguém. Nem animal e nem humanos. DIARINHO – Os pequenos produtores de Santa Catarina ou são ligados a grandes cooperativas ou integrados a grandes empresas, logo têm que seguir um padrão de produção para garantir a produtividade exigida pela indústria. Vocês já conseguiram criar alguma área de produção que não tenha esse confinamento intensivo? Sandra – Sim. A mudança do sistema de produção é gradativa. Como você disse, é um sistema integrado e os pequenos produtores estão ligados às grandes indústrias. Eles produzem pros grandes. As nossas tratativas são sempre com os produtores responsáveis pelas integradoras, com os donos das integradoras. O que a gente sempre tá balizando é que até 2025 o sistema todo vai ser alterado. DIARINHO - Em São Paulo, a prefeitura está distribuindo para populações em situação de fome uma ração granulada feita com alimentos que estão para vencer ou fora de “padrão comercial”. Como não há sequer informação sobre o conteúdo que vai na ração, o conselho Nacional de Segurança Alimentar está exigindo informações sobre os granulados para o prefeito João Dória (PSDB). Qual a sua opinião? Sandra – Olha, vou dar a minha opinião meeeeesmo! Eu gosto de comer comida. Não consigo conceber nada melhor do que um prato de comida. Independente de quais sejam as características nutricionais dessa ração, é uma ração, né!? Existe toda uma cultura. A comida te leva a um lugar confortável. A gente tem que tomar muito cuidado, ao impor uma prática alimentar diferente, porque a comida não só nutre o corpo como ela também alimenta a gente de sensações, de lembranças, de conforto, enfim. [Haveria alternativas?] Olha, essas campanhas para substituição de proteína animal já são bem pacificadas no fato de que se os grãos que são produzidos hoje para alimentar os animais da indústria pecuária fossem destinados para a população humana, a gente resolveria o problema da fome mundial. Isso é um ponto pacífico. Então pra que dar ração? Vamos diminuir a proteína animal e colocar proteína vegetal no lugar. [kaltura-widget uiconfid="23448188" entryid="0_p81mcmr3" responsive="true" hoveringControls="true" width="100%" height="56.25%" /]




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