O segundo dia de julgamento do caso Isabella contou com os depoimentos de duas peças-chaves na investigação do crime. A primeira a depor foi a delegada que atendeu o caso em 2008, Renata Pontes. O segundo a falar foi o médico-legista Paulo Sérgio Tieppo, que afirmou que a menina foi agredida antes de ser jogada pela janela.
Continua depois da publicidade
Os depoimentos começaram com a delegada Renata dizendo aos jurados que não há possibilidade de uma terceira pessoa ter participado do homicídio. Ela afirmou que mais de 30 fardados remexaram o local ...
Os depoimentos começaram com a delegada Renata dizendo aos jurados que não há possibilidade de uma terceira pessoa ter participado do homicídio. Ela afirmou que mais de 30 fardados remexaram o local e não encontraram nada que indicasse a presença de outra pessoa. Também confirmou, através da maquete do prédio trazida pelo promotor Francisco Cembranelli, que viu as marcas de sangue no chão.
Continua depois da publicidade
Renata ainda contou o que os vizinhos disseram na época: eles ouviram uma criança gritar Para, pai!. Depois ouviram o som abafado, que poderia ser algo caindo. A delegada também comentou que sabe por buxixos que Ana Carolina Jatobá já arremessou um filho por ciúmes e que Alexandre já fez o mesmo dando bronca num dos moleques.
Por volta das 15h, o médico-legista Paulo Sérgio Tieppo começou a falar aos jurados. Ele examinou o corpo da menina logo depois da morte. No depoimento, afirmou que Isabella foi esganada e que havia marcas no corpo indicando que ela havia sido jogada no chão antes de desabar pela janela.
Continua depois da publicidade
A garotinha também apresentava lesões na boca, que indicavam que alguém tentou impedi-la de gritar. Quando o médico-legista mostrou as fotos pros jurados, a avó de Isabella, Rosa Oliveira, não aguentou e saiu da sala do júri. Minutos depois, ela voltou.
O segundo depoimento acabou quando a testemunha surpresa da defesa, o perito Luiz Eduardo Carvalho Dórea, começou a ser ouvida. Ele falou por apenas 30 minutos, e deve dar mais detalhes sobre as manchas de sangue encontradas pelo apartamento de Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá hoje, quando o depoimento continua. O julgamento ainda deve durar mais dois dias.