Itajaí

Tá faltando sardinha nas peixarias da região

Movimento no mercado público de Itajaí diminuiu 80% com a greve dos homens do mar. Birracentos devem permanecer parados pelo menos até segunda-feira

A greve dos pescadores de Itajaí, que teve início no final de semana, começa a ter reflexo no comércio do pescado. O povão que procura sardinha fresca não encontra, e, no mercado Público peixeiro, o movimento já diminuiu 80%. A situação não deve melhorar tão cedo, já que os homens do mar tão decididos a manter o beicinho pelo menos até segunda-feira.

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Já faz um bom tempo que a sardinha fresca não pinta nas peixarias da região. A gostosura tava em período de defeso até o dia 31 de julho, e, quando a pesca foi finalmente liberada, os pescadores ...

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Já faz um bom tempo que a sardinha fresca não pinta nas peixarias da região. A gostosura tava em período de defeso até o dia 31 de julho, e, quando a pesca foi finalmente liberada, os pescadores entraram em pé de guerra com os armadores, por causa do preço do quilo do peixe, e decidiram cruzar os braços.

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O presidente da associação do Mercado de Peixe de Itajaí, José Valmo Serpa Júnior, diz que ainda não viu a cor das sardinhas. “Não tem, nem congelada. A gente tenta oferecer outros tipos de peixe, como a tainha, camarão, salmão, corvina, mas a sardinha é mesmo a mais popular e a procura é muito grande”, comenta.

José lembra que, com o mau tempo e o mar agitado, tem muito barco ancorado esperando melhorar. “Quem tá fora também não tá conseguindo pescar, e isso complica ainda mais o comércio do pescado”, diz.

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Emerson Emanuel Sagaz, que tem box no mercado há dois anos, também tá sentindo falta da escamosa. Ele tá com o expositor quase vazio, e diz que não tem sardinha há quatro meses. “Agora, com essa greve, vai demorar mais ainda. A gente nem pensa no prejuízo pra não ficar triste, pois a sardinha é o que o pessoal mais procura”, comenta.

Em Balneário Camboriú, a situação é a mesma. “A procura pela sardinha tá grande. Temos estoque do peixe congelado, mas todo mundo prefere fresco, e não tem”, comenta Simone Oliani Conceição, que é proprietária da peixaria Oliani.

Batendo cabeças

No momento 75 barcos tão parados em Itajaí por causa da greve. Ontem de manhã, os pescadores ligados ao sindicato dos Trabalhadores da Pesca (Sitrapesca) procuraram empresas de pescados da city pra ver se conseguiam convencer os bagrões a aumentarem o preço do quilo da sardinha, de R$ 1 pra R$ 1,50. Mas o resultado não foi dos melhores. “Fomos atendidos pelos diretores de duas empresas, que querem manter o preço em R$ 1, e mesmo assim sem nenhuma garantia disso no papel. No Rio de Janeiro já tão vendendo o quilo por menos que isso, e assim não tem condições”, diz o presidente do Sitrapesca, Manoel Xavier de Maria.

Até agora, os representantes do sindicato das Indústrias da Pesca (Sindipi) têm se negado a discutir a questão com os trabalhadores porque acham que a reivindicação tá fora de contexto. “Não temos condição de dar outro preço. A greve é porque eles discordam do dissídio coletivo, essa história do preço da sardinha veio aos 45 minutos do segundo tempo. É lamentável, porque perde Itajaí, perde o pescador e perde o armador”, afirmou o coordenador do Sindipi, o secretário de Pesca e Aquicultura de Itajaí, Agnaldo Hilton dos Santos.

Os homens do mar devem manter a greve pelo menos até segunda-feira, quando reúnem-se novamente pra decidirem o futuro do beicinho. “Estamos esperando a entidade patronal se manifestar”, diz Manoel.

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