A cena chocou. Jean Marcos Gonçalves, 20 anos, até ensaiou uma corrida entre os outros clientes do camelódromo da rua 1500, no centro de Balneário Camboriú. Mas não foi longe. Cambaleou. A menos de 10 metros depois, caiu no corredor. Logo, um filete de sangue escorreu pela blusa vermelha, e foi aí que as pessoas ligaram o barulho dos estampidos que haviam ouvido segundos antes com o assassinato do rapaz. O suspeito de ser o autor do crime já teria sido identificado. Segundo fonte policial, tudo indica que Jean morreu porque andava dando uns pegas na namorada de alguém.
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Era perto das 16h de ontem. Aproveitando a tarde agradável, um bom público circulava pelo camelódromo da 1500. Jean estava no meio do povo. Chegou por lá vindo da rua 1400. Entrou no comércio popular ...
Era perto das 16h de ontem. Aproveitando a tarde agradável, um bom público circulava pelo camelódromo da 1500. Jean estava no meio do povo. Chegou por lá vindo da rua 1400. Entrou no comércio popular, seguiu até o último corredor e comprou um aparelho celular.
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O rapaz passava desapercebido entre a multidão e já saía do camelódromo quando foi atacado. Em meio ao barulho dos carros, conversas e até algumas gargalhadas, uns poucos donos de bancas e clientes escutaram um estampido seco. Depois outro. Pensavam ser o cano de descarga de alguma moto estourando. Esavam enganados: o barulho era dos tiros, que ceifaram a vida do jovem garanhão.
O matador, contaram testemunhas à polícia, chegou numa motoca Biz de cor preta. O pistoleiro aproveitou que Jean saía do local e, por trás, atirou duas vezes. O rapaz foi atingido à falsa fé. Jean ainda correu pela vida. Mas deu só alguns passos, tonteou e caiu. Morreu entre as bancas e logo foi cercado por uma multidão de curiosos. Avisada, a mãe do rapaz apareceu logo depois. Entrou em desespero, ao ver o filho esvaído em meio a uma poça de sangue.
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Para a polícia Militar, o crime foi passional. O gurizão teria ficado com uma garota, o que desagradou o namorado da moça. Para se vingar, o descorneado resolveu acertar as contas na base da bala. Ainda conforme a PM, Jean tinha antecedentes por porte ilegal de arma.
O delegado Osnei Valdir, que comanda a divisão de Investigação Criminal (DIC) da maravilha do Atlântico, ficou até tarde da noite de ontem ouvindo testemunhas. O dotô disse ao DIARINHO que já identificou o autor do crime. Mas não confirmou que Jean morreu porque andou dando uns amassos na mulher de alguém. Ainda não temos como falar em motivações, disse, ao emendar que Jean tinha passagem pelo mundo do crime.