Itajaí

CDL quer acabar com feriado mas teme comprar briga com padre

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cambu encaminhou um pedincho para a casa do povo que acabou gerando mó discussão na city. Os donos de coméricio estão querendo apoio dos vereadores para acabar com o feriado municipal da festa do Divino Espírito Santo, que se comemora todo o mês de maio, transformando a data em ponto facultativo.

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No papéli com mais de 150 assinaturas, a CDL afirma que na maioria das regiões brasileiras a data é considerada ponto facultativo e que, de acordo com o sindicato do Comércio, lojistas que queriam ...

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No papéli com mais de 150 assinaturas, a CDL afirma que na maioria das regiões brasileiras a data é considerada ponto facultativo e que, de acordo com o sindicato do Comércio, lojistas que queriam abrir seus estabelecimentos comerciais nos feriados têm que pagar hora-extra para os seus funcionários.

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Os lojistas juram que respeitam a homenagem prestada pelos católicos, mas consideram que os coitadinhos dos empresários acabam gastando muita grana se quiserem abrir as suas lojas.

Em função do pedido, quem entrou na briga foi a comunidade católica, através do padre da paróquia do Divino Espírito Santo, Márcio Vignoli, que foi dar um plá com os vereadores na tarde de ontem.

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O padre defende o feriado católico com unhas e dentes, ainda mais que o Divino Espírito Santo é o padroeiro da city. Ele alega que a festa mantém uma antiga tradição açoriana e que um dia apenas no ano não vai prejudicar nenhum comerciante.

O feriado municipal da festa do Divino Espírito Santo na Capital da Pedra é sempre segunda-feira, após o final de semana de festa que é comemorado no finalzinho do mês de maio.

Câmara de Vereadores

O presidente da casa do povo, Mário Aquiles da Silva, o Márcio do Kido (PSC), afirma que os parlamentares respeitam a CDL, mas diz que os vereadores foram unânimes em defender a tradição católica. “Pelo que eu sei, aqui na câmara ninguém vai mandar nenhum projeto nesse sentido, porque nenhum vereador foi a favor do fim do feriado. A não ser que venha algum projeto do executivo”, afirma Kido.

O vereador considera que os funcionários do comércio também são contra a iniciativa, por perderem o dindim ou as folgas do banco de horas do feriado. “O meu pai tinha comércio e, quando eu era criança, já existia este feriado”, afirma Kido.

O comerciante Nelson Pereira, que é presidente da CDL de Cambu, considera que o feriado prejudica principalmente os pequenos comerciantes, que não trabalham com banco de horas e, por isso, precisam pagar em dinheiro os seus funcionários. No entanto, Pereira viu que a repercussão não foi muito boa para os lojistas e, pelo jeito, o assunto deve ser engavetado. “O padre meteu o pau no comércio, e aí a gente fica chateado. Não temos nada contra a comemoração. Camboriú é a capital das religiões, por isso acho que vamos ficar quietos porque ninguém está vendo nosso lado”, choraminga.

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