Itajaí

Pastor David Santos

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Dos dois filhos que tem, um é adotado. Mas a contribuição do pastor David Santos para tornar o mundo melhor para as crianças não fica aí. Criador e um dos principais líderes do movimento nacional Brasil Sem Órfãos ele ajuda a fomentar uma cultura de adoção e proteção às crianças sem lar. Nesta entrevista ao jornalista Sandro Silva, feita na semana em que se comemora o Dia Nacional da Adoção, é possível entender um pouco mais o que faz o movimento e como pastor analisa a questão da orfandade no Brasil. Os cliques são de Franciele Marcon. Nome completo: David Santos Silva Idade: 36 Local de Nascimento: Fortaleza/CE Estado civil: Casado Filhos: Um casal Formação: Teologia e especialização em liderança no instituto Cristo para as Nações, em Dallas/EUA Experiências profissionais e de militância: Pastor da igreja Mevam, fundador e liderança do Movimento Brasil Sem Órfãos “Adoção não é ato de caridade. Adoção é uma disposição de amar” “Cada dia dentro de um abrigo, diminui a probabilidade da criança ser adotada” “Mais de 50% das comarcas do Brasil não atualizam o cadastro de adoção” DIARINHO - Que movimento é esse, o Brasil sem Órfãos? O que pretende, que trabalhos realiza? David Santos – O movimento Brasil Sem Órfãos é um movimento nacional que aborda a crise da orfandade na nossa nação. Nós somos um esforço coletivo de indivíduos, de organizações, de igrejas, de grupos de apoio à adoção. São pessoas que entendem a importância do direito da criança e do adolescente de terem uma família. E a gente, nessa rede de relacionamentos, cada um na sua esfera de atuação na sociedade, busca trabalhar para uma mudança de mentalidade para desfazer mitos, preconceitos e garantir o direito da criança. Tanto a partir de uma prevenção quanto da solução para a crise. [O movimento chega a ser uma ONG formalizada?] Não. É uma aliança de pessoas e instituições por uma causa, que é um Brasil sem Órfãos. DIARINHO – Você pode citar alguns exemplos de trabalhos ou ações efetivadas pelo movimento Brasil Sem Órfãos? David Santos – Sim. A gente como movimento realiza um evento chamado ‘Farol BSO – Trazendo luz sobre a causa dos órfãos’. Nesse evento se costuma reunir presidentes de grupos de apoio à adoção, psicólogos, advogados, assistentes sociais, interessados na causa, famílias acolhedoras, que é uma modalidade de acolhimento no Brasil; pretendentes à adoção, pais para adoção e filhos. Então, nesse evento a gente cria um ambiente de fórum, onde a gente traz, entre outras coisas, testemunhos para inspirar as pessoas. Muitas vezes esse inspirar vai desfazendo algumas barreiras no coração, vai sanando algumas dúvidas na mente. E também para trazer mais informação. Então esse ambiente do Farol BSO tem essa missão de inspirar, informar e trazer uma consciência social. Outra ação nossa é que a gente trabalha com produção literária. Nós lançamos um livro, em novembro de 2015, chamado ‘Plano A – Alinhados com o coração do Pai’, onde a gente levanta a bandeira da necessidade de um movimento de paternidade e maternidade responsáveis, que no caso seria uma parentalidade responsável. E esse ano a gente está lançando outro livro, também, intitulado ‘Adoção, um ato de amor e de justiça’. Por que produção literária? Primeiro é um incentivo às pessoas serem educadas em relação ao tema. Aprenderem noções de princípios relacionados ao tema, que são princípios de amor e de justiça. Então tu trabalhas essa geração atual mas também tu deixas um legado para a próxima geração. Essa é a importância da produção literária. A gente trabalha com influência digital. Como nós somos um movimento que temos pessoas e braços no Brasil e inclusive de fora do Brasil também, a gente acredita que a nossa vocação também é para essa geração. Nós vivemos numa geração digital. Então não tem como você fugir do teu diâmetro de influência do mundo digital. Então a gente trabalha com redes sociais, a gente trabalha com canal de Youtube promovendo a temática sobre adoção, falando sobre essa crise da orfandade, falando sobre o direito da criança, falando sobre família. E a gente procura trabalhar esse tema sempre não o tornando sensacionalista, de trazer um apelo sensacionalista, mas trabalhar com leveza. Eu e minha esposa trabalhamos, por exemplo, o “Papo de Mãe”, “Pai que é pai”, sobre a relação do pai com o filho... Então, nesse ambiente de influência digital a gente tem procurado alcançar muitas pessoas também. E a gente tem outras ações, como a Caminhada da Adoção [realizada neste sábado, 27 de maio], que a gente tanto celebra o 25 de Maio, que é o Dia Nacional da Adoção, como cria essa mobilização na cidade e na região para trazer essa conscientização social para as famílias. Uma outra ação do movimento são palestras. Palestras em grupo de apoio à adoção, ministra palestra em cursos da vara da infância, que são cursos técnicos para a preparação das pessoas que querem ser pretendentes à adoção, dá palestras em igrejas, conferências, escolas. Recentemente, por exemplo, a gente esteve numa escola. No dia da entrega do boletim, onde estavam ali pais, mestres e alunos, a gente foi convidado para falar sobre o tema adoção e família. Então essas são algumas das ações. DIARINHO – Apesar dessa preocupação de não tornar o tema sensacionalista, os dados da Unicef apontavam recentemente que o Brasil tem algo perto de 3,7 milhões de órfãos de pai ou mãe e mais de 40 mil crianças vivendo em abrigos. Por que o país tem um número tão grande de órfãos? David Santos – Assim, a Unicef apresenta esses 3,7 milhões de órfãos no Brasil e o Brasil na nona posição entre os “top ten” de países desenvolvidos, mas a questão é: Quem são esses órfãos? Então a Unicef trabalha algo que a gente tem levantado essa bandeira como movimento também. Às vezes a gente se preocupa muito com essa criança que está institucionalizada, essa criança que está em abrigo. No Brasil, hoje, são 47.058. Dados de hoje, ali do site do ‘Cadastro Nacional de Adoção’ do CNJ [Conselho Nacional de Justiça]. São 47.058 crianças institucionalizadas. Aí a pergunta é: Onde estão os outros órfãos, já que a Unicef diz que são 3,7 milhões? Eles estão nas ruas, debaixo de uma cultura de trabalho infantil, forçado, exploração sexual infantil... São crianças que a gente costuma dizer que são órfãos de pais vivos. Muitas vezes, eles não estão abandonados dentro de um abrigo. Mas eles estão abandonados numa esquina. E muitas vezes abandonados na frente de uma TV, entende? Essa crise da orfandade que a Unicef tem trabalhado muito no mundo, a gente também levanta essa bandeira. É para conscientizar que só consegue trazer uma solução se conhece o problema. Então o problema da orfandade vai muito além das paredes dos nossos abrigos no Brasil. DIARINHO - Há um padrão internacional que relacione as causas para o grande número de órfãos nos países em geral? David Santos – Olha, hoje, há um consenso global de uma cultura que nós chamamos de cultura de abandono e rejeição. Essa cultura de abandono e rejeição é exatamente aquele cenário onde a criança vive, onde seus direitos não são garantidos. O direito a ter uma família permanente, o direito a ter acesso à educação, ter acesso ao lazer, à cultura, ser protegida de todo o tipo de exploração, negligência, violência. Quando uma criança cresce num ambiente em que seus direitos não são garantidos, ela está em situação de vulnerabilidade ou risco. E isso nós chamamos de cultura de abandono e rejeição. Então, essa cultura de abandono e rejeição tem despertado o mundo hoje para lutar mais pela garantia do direito da criança. Para que ela não viva nessa condição de orfandade. [Em países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, há essa cultura também? Ou isso é uma situação apenas de países chamados ‘periféricos’?] Por exemplo, tive a experiência de morar nos Estados Unidos dois anos e meio. Fomos estudar na cidade de Dallas [Terceira maior cidade do estado do Texas, nos EUA]. E Dallas é uma cidade muito rica, muito próspera. Mais de sete milhões de habitantes na grande Dallas. Mas nós temos um desafio por que uma em cada três crianças são órfãs. Hoje são 24 milhões de crianças norte-americanas que vivem essa crise da orfandade. Aí tu começas a relacionar as consequências dessa orfandade. A gente tem várias estatísticas, inclusive da Unicef ou do Departamento de Saúde Norte-americano, que falam que crianças que vivem num ambiente, por exemplo, monoparental, como a gente chama, só com o pai ou só com a mãe, ela tem o dobro de chance de ser abusada na sua infância. Crianças que vivem num lar monoparental, com laços desestruturados, têm 75% de chances de ter problemas na sua vida acadêmica. Elas não concluem a sua escola. E aí tu vai... vai ver a quantidade de crianças que estão em instituições administradas pelo estado: 75% a 85% dessas crianças são oriundas de uma família desestruturada, debaixo de uma cultura de orfandade. Então, seja num país de primeiro mundo, como chamam, ou num país de terceiro mundo ou em desenvolvimento, as consequências da orfandade na vida dessas crianças são as mesmas. DIARINHO - Apesar desse grande número de crianças em abrigos, apenas pouco mais de sete mil delas poderiam hoje ser adotadas, pelo cadastro nacional de adoção. Por que tão poucas crianças disponíveis para adoção num país que tem tantas crianças institucionalizadas? David Santos – É interessante. Vou trazer mais alguns dados de hoje, do Cadastro Nacional de Adoção, data de 23 de maio de 2017. Nós temos das 47.058 crianças, 7627 crianças cadastradas para adoção. O que que é isso? Está sendo roubado dessas 47 mil crianças o direito de ter uma família. Ela está sendo vítima, injustiçada pelo fato de não estar num ambiente familiar, saudável, onde poderia se desenvolver plenamente, ser um adulto que vai viver na plenitude da sua identidade, viver a sua vocação plena. Além disso, nem todas, na verdade a grande maioria não está disponível para adoção. Somente 7627 estão cadastradas para adoção. Agora, dessas 7627, somente 4817 estão disponíveis para adoção. Então tu vês que o número é decrescente. Por quê? Para que haja destituição do poder familiar de uma criança, ou seja, para que essa criança não só seja acolhida, mas que esteja disponível para adoção, é necessário destituir o poder familiar. É necessário o juiz dizer: “não, fulaninho e fulaninha são os genitores mas não têm mais a guarda dessa criança e agora ela está disponível para adoção”. Há uma média de mais de 1500 dias para que esse processo seja feito no estado de Santa Catarina. Ou seja, são mais ou menos quatro anos e dois meses que a criança vai passar dentro de uma instituição até ser destituído o poder familiar e somente e tão somente ela estará disponível para adoção. Então, o que é que acontece? Cada dia dentro de um abrigo, diminui a probabilidade dessa criança ser adotada. E cada dia dentro de uma instituição, maiores são os malefícios sobre essa criança, pois se está roubando o direito de se desenvolver num ambiente saudável familiar. O que é que acontece? Por que tem tantas crianças, mas elas não são adotadas? Mês passado saiu num grande canal de televisão no Brasil várias entrevistas sobre adoção. Inclusive apareceu ali uma juíza do CNJ falando que a Unicef diz que mais 50% das comarcas do Brasil não atualizam o cadastro de adoção. Ainda é feito de forma manual. Não é automatizado. E nós temos uma lei de 2009, a lei 12.010, que veio para aperfeiçoar o direito da criança, garantir a convivência familiar. Nós temos um cadastro nacional, uma fila única nacional, mas por ser um país continental no seu tamanho, na sua geografia, ainda não funciona. E não funciona por falta, muitas vezes, de profissionais, por falta de assistentes sociais, psicólogos, que são a equipe técnica da vara da infância que vai emitir relatórios; por falta de profissionais nesses abrigos, que de seis em seis meses são obrigados a emitir um relatório da situação da criança e da família genitora, pra saber se ela vai ser reintegrada à família ou se ela vai ser levada à adoção; por falta de pessoas que, além de serem concursadas, sejam militantes pelo direito da criança. Porque tem pessoa que tá ali, cumpre a sua função, mas para ela a criança é um número, é um papel. Entende? A gente precisa de pessoas que tenham um coração, um desejo de garantir que aquela criança, de fato, tenha seu direito preservado, protegido e promovido. DIARINHO - Há algo entre cinco ou seis vezes mais pessoas interessadas em dar um lar para uma criança do que crianças disponíveis à adoção. Por que essas 35 mil famílias não conseguem adotar? David Santos – Não bate, né? As pessoas sempre me fazem essa pergunta: ‘Por que o número não zera, se tem de seis a sete vezes mais pessoas interessadas em adotar uma criança? Hoje, no Brasil, nós temos 39.715 pessoas cadastradas, que são pretendentes à adoção. Ou seja, pessoas habilitadas. Pessoas que passaram por um curso de habilitação. E aí existem vários por quês. Existem várias razões. A primeira é uma questão de perfil. Quando você vai se cadastrar pra adoção, você preenche uma série de informações suas, pessoais, mas você também é livre para colocar o perfil de criança que você quer adotar. Então, hoje, a pessoa pode botar: eu quero uma menina, branca, até um ano; eu quero um menino; eu aceito grupos de irmãos; eu aceito ou não criança que tenha algum tipo de problema de saúde, uma criança especial. Então muitas questões que se levantam é que há uma grande procura por meninas, brancas, com até um ano de idade. E, por outro lado, tu tens uma série de crianças que não estão dentro desse perfil para serem acolhidas. Essa é uma verdade. Por isso, esse número não bate também. Mas não é só isso. A outra razão – e eu costumo defender essa ideia – é o sistema. O sistema ele não é ágil, ele não funciona como deveria funcionar como está na lei, por razões que eu disse anteriormente: o cadastro não é atualizado, não tem o número de profissionais suficientes, não tem pessoas militantes na causa que estimulem essa divulgação de crianças disponíveis. Inclusive, no Brasil hoje, nós temos o que chamamos de ‘busca ativa’, pra que crianças pra adoção tardia sejam conhecidas por esses pretendentes, esses cadastros sejam cruzados e ali haja esse encontro entre esse pai e essa mãe que tanto sonham com essa criança e essa criança que tanto sonha com uma família. A gente precisa agilizar o sistema. A gente precisa de mais profissionais. Porque, criança tem e pessoas querendo adotar têm também. DIARINHO – O problema não é a burocracia da legislação, mas sim falta de azeite na engrenagem, então? David Santos – Exato! Perfeito! Eu digo que a lei de 2009 é boa? Sim! Pode ser aperfeiçoada? Com certeza! Um ponto em que ela pode ser aperfeiçoada, por exemplo: na lei diz que uma criança só pode ficar numa instituição, abrigo, até no máximo dois anos; e de seis em seis meses a situação dessa criança tem que ser avaliada e da família de origem também; só que depois que ela diz que o prazo é dois anos, tem uma vírgula que diz que vai se tentar, até se esgotar todas as possibilidades, para que essa criança volte para a família de origem ou para a família estendida. Como se coloca assim “até se esgotar as possibilidades”, o prazo de dois anos que a legislação criou ele morre. A lei criou um prazo de dois anos e a lei desfaz o próprio prazo de dois anos. Por quê? Quem é que diz que vai esgotar essa possibilidade? É o promotor, é o defensor público, é o juiz? Não. Acho que tem que ser visto o direito da criança. Até quantos dias uma criança merece ficar dentro de uma instituição? Quantos dias uma criança merece ficar sem um pai, sem uma mãe, que cuida, que diz que ama, que põe pra dormir, que conta historinha, que dá comida, que veste uma roupinha pra ela ir pra escola, que vai passear num sábado de sol? Quantos dias? Dois anos, pra mim, já é demais! E quando a lei diz “até se esgotar as possibilidades”, aí não tem fim. DIARINHO - Adoção não é um tema comum nas conversas entre as pessoas. Você enxerga algum preconceito ou tabu em relação ao tema? Quais seriam, caso acredite que haja? David Santos – Olha, tabus, mitos e preconceitos nós temos muitos. Eu sou pai por adoção. Eu e Janaína, minha esposa, temos o privilégio de sermos pais por adoção de nossa filha Cléo. Mas lá em casa a gente diz que os dois são adotados. A Cléo veio do coração; o Rafael veio do ventre da minha esposa. E aí já começa um tabu. As pessoas dizem assim “que legal, vocês adotaram a Cléo e Deus deu de presente pra vocês o Rafael”. Eles acham que adotar é um ato de caridade. Não. Adoção não é ato de caridade. Adoção é uma disposição de amar. Aí as pessoas costumam dizer assim também: “Ah! A minha filha adotiva tem DNA ruim”. Tem até aquele ditado popular que diz assim: “olha, cuidado que quem cria filho da onça um dia vai ser comido por ela”. Esse é um ditado horrível. É aquela ideia de que filho adotivo tem DNA ruim. O que é que é um DNA ruim? Primeiro, que filho não tem a ver com DNA. Nem o de coração e nem o do ventre. Filho é aquele que você decide amar e educar. Filho é aquele que você é presente todos os dias. Para você ter uma ideia, no Brasil nós temos mais de 5,5 milhões de crianças que não têm o nome do pai na certidão de nascimento. Mas eu costumo dizer que filho é um acidente biológico. Um homem pode ter uma relação sexual com uma mulher e gera-se um ser, que nós chamamos de bebê. Mas isso não torna nem esse homem nem essa mulher um pai ou uma mãe. O que torna esse pai e essa mãe é a responsabilidade, consciência, compromisso, dedicação de tempo e decisão de amar. Então mitos, como por exemplo, “é melhor não contar, adota mas não conta”, aí tu transforma o que é um ato de amor num trauma para aquela criança. Outro mito: o filho é motivo de vergonha quando crescer. Não! O filho adotivo é filho como qualquer outro. Se ele for amado, bem educado, ele vai ser motivo de orgulho, de alegria. Então, por isso, tenho orgulho, sim, de dizer que eu sou um pai por adoção, que a minha filha é adotiva (...). DIARINHO – Falando em tabus e preconceitos, o judiciário é preconceituoso em relação a casais do mesmo sexo, em casos de adoção por famílias homoafetivas? David Santos – Olha, hoje, pela lei, nós temos na Constituição Federal, no artigo 226, que a família é a base da sociedade. E a família, no nosso país, que é um país cristão, mas laico, a família, de forma tradicional, ela é constituída, ainda, pela união de homem e mulher. Nós já tivemos casos, no Brasil, de alguns juízes serem favoráveis à adoção por casais homoafetivos. Isso vai muito de caso a caso. Não há, ainda, uma legislação que permite ou que proíbe. O que tem que ser visto é o direito e o melhor para a criança. E o que é o melhor para a criança é o que tem que ser garantido. [Não se tem visto, então, nenhum preconceito a adoções por casais homoafetivos?] Não. A mídia tem trabalhado muito em cima de falar sobre a tolerância. Eu costumo falar muito sobre a garantia do direito da criança de ter um pai e uma mãe. E que, por mais que a gente seja tolerante, as funções de pai e mãe elas são indispensáveis. Cientificamente falando, por princípios de nação cristã que temos, a figura do pai e da mãe ainda é indispensável. DIARINHO – Como é que as pessoas podem fazer contato e conhecer melhor o Movimento Brasil sem Órfãos? David Santos – Nós temos o site ‘brasilsemorfaos.org.br’ e nós temos as redes sociais ‘brasil sem órfãos’, tanto no Facebook quanto no Instagram. Ou elas podem entrar em contato conosco: contato@brasilsemorfaos.org.br. [kaltura-widget uiconfid="23448188" entryid="0_awwx2alc" responsive="true" hoveringControls="true" width="100%" height="56.25%" /]






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