Itajaí

Presa quadrilha que estuprou mulher

Quatro assaltantes estão atrás da grades. Três estão sendo procurados pela polícia e podem estar escondidos em Itajaí

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]

Juvan Neto

Especial para o DIARINHO

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A polícia Civil finalizou o inquérito policial que investiga o assalto seguido de estupro que chocou Barra Velha e região no dia 3 de janeiro. Quatro bandidos estão presos e três estão foragidos.

A delegada da Barra Velha, Lívia Marques Motta, informou que os foragidos são: Giovane Ricardo dos Santos, o Ovelha, apontado como chefe da quadrilha; Matheus Adriano Brasil Rubick, o Bolinha, e Giordani Jorge Dambros, o Dani.

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Já foram presos nas últimas semanas: Thiago dos Santos Fantoni, o Monstro; Izaías dos Santos Pavanelo, Iza; Juan Diego Aguiar, o Playboy, e Marcos Rodrigo da Rosa Domiciano, o Gordo ou Quinho.

A delegada ainda revelou que a investigação do assalto – que além do roubo e do estupro submeteu as vítimas da família de um empresário de Joinville à tortura da chamada “roleta russa” – levou a polícia a desvendar outro assalto violento, ocorrido dias antes em Balneário Piçarras.

A delegada frisa que a colaboração das vítimas e os detalhes repassados à divisão de Investigação Criminal (DIC), de Joinville, que auxiliou na investigação, ajudaram na identificação de Monstro, preso em Itajaí.

Em 24 dias de investigação, a polícia conseguiu desmantelar o grupo, que responderá por organização criminosa. Parte dos indiciados que invadiu a residência do empresário também responderá por estupro e tentativa de latrocínio, em virtude da roleta russa.

Após a prisão de Thiago, os nomes foram surgindo, mas segundo a delegada, primeiramente ele entregou comparsas suspeitos do assalto de Piçarras – talvez na tentativa de livrar a cara do grupo que atuou na Barra Velha. “Ele apontou primeiro nomes de envolvidos no assalto de Piçarras; depois, foram surgindo os nomes dos envolvidos em Barra Velha, e a gente chegou à conclusão que era uma só quadrilha”, detalha a delegada.

Presos em Itajaí

Monstro teve busca e apreensão decretada na sua casa, em Itajaí, onde foram encontrados objetos das vítimas da Barra Velha – como pulseiras de ouro, brincos, colares e uma furadeira. Ele confessou o crime e começou a dedurar geral – o que possibilitou a prisão e identificação de cada um dos suspeitos.

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Izaías, dedurado por Thiago, morador de Penha, acabou preso dias depois, após perseguição policial em Piçarras. A essa altura, Juan, envolvido nos dois assaltos, já tava todo encagaçado, e entregou-se de boa na delegacia de Barra Velha. Por fim, Gordo também foi preso.

Do grupo, somente Gordo e Izaías participaram do crime em Piçarras. Todo o resto participou do assalto ao empresário de Joinville e eles ainda são suspeitos de terem participação do roubo de uma caminhonetona Hillux, caso ainda em investigação.

Ovelha era o chefão do bando, diz delegada

A polícia suspeita que os outros três foragidos – Ovelha, Bolinha e Dani – estejam escondidos em Itajaí ou região. “Ovelha era o chefe da quadrilha, e foi absolvido de um crime semelhante ao de Barra Velha ocorrido na cidade de Trombudo Central. Não temos detalhes sobre o motivo da absolvição, mas as acusações eram semelhantes”, detalha Lívia.

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O chefão Ovelha escolhia as residências de alto padrão a serem atacadas. Ele ficava com os carros roubados e também cuidava dos desmanches e revendas dos carros. “Ele repartia o total de dinheiro, joias e demais produtos do roubo. É um indivíduo de alta periculosidade”, taxou Lívia.

Monstro e Bolinha seriam o “braço direito” do grupo; Juan era o piloto de fuga e também fazia rondas na área das casas assaltadas durante os crimes. Um Golf branco que deu suporte aos dois assaltos foi apreendido.

Para Lívia, como a divisão de tarefas era bem definida, a coisa pôde ir além do indiciamento por formação de quadrilha. “Nós os indiciamos por formação de organização criminosa, dada a atuação do grupo, voltada a grandes assaltos”, explica. O crime tem pena de três a oito anos.

Pela tentativa de latrocínio, a bandidagem que estava dentro da casa poderá pegar pena máxima de 30 anos; pelo estupro, quem estava na casa também responderá e poderá pegar de oito a 12 anos de cadeia.

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Revólver na cabeça e estupro

Os detalhes da forma como a quadrilha agiu na noite do crime são de arrepiar. Eles submeteram as vítimas a uma roleta russa – brincadeira mortal de teste com revólver com uma única bala – e por isso serão todos indiciados por tentativa de latrocínio. “Todas as vítimas relataram o drama dessa brincadeira”, diz a delegada. Como não foi possível identificar quem liderou a roleta russa, todos foram indiciados.

No caso do estupro, o crime hediondo não rolou na frente dos familiares. Foi praticado por um único criminoso, num outro cômodo da casa – e no relato das vítimas, os demais bandidos teriam chiado com a atitude do estuprador, pois queriam apenas fazer a limpa na mansão. O material genético encontrado na vítima foi enviado para o Instituto Geral de Perícia (IGP) e será possível identificar qual bandido cometeu a atrocidade.




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