Vibrador pequeno, médio e grande, de vários formatos e tamanhos, além de anel vibratório, bolinha comestível, lubrificante, gel excitante, entre outros produtos, cuja soma passam dos R$ 3 mil. Tudo isso foi parar na bolsa de uma mulher pra lá de insaciável na tarde de sábado. Ela fugiu sem pagar a conta do sex shop. O furto só foi percebido no começo da semana pelas funcionárias da loja Tempero Apimentado, que fica no centro de Itajaí. A assanhada furtou tudinho, mesmo sob a vigilância de quatro câmeras do comércio.

Pelo menos 10 vibradores dos mais caros da loja foram levados durante duas visitas. Segundo a vendedora Elizângela Vieira, 37 anos, a ladra chegou pela primeira vez por volta das 14h e permaneceu por lá 45 minutos. A mulher usava bermuda jeans, camiseta branca e cabelo solto. Se passando por uma cliente, disse que queria comprar presentes para uma despedida de solteiro. Levou até fotos dos modelos que queria para mostrar à vendedora. “É uma pessoa tranquila, super calma, pediu até desculpas por me fazer mostrar tantos produtos”, lembra Elizângela. “Mas fazia isso só pra tirar minha atenção”, completa a vendedora.

Na primeira vez, a gatuna chegou a gastar R$ 447,84 com produtos como lubrificante, chibata e bolinha comestível. Isso, claro, sem contar os vibradores caríssimos que afanou e enfiou (na bolsa, fique claro!).

No final da tarde, perto das 18h, a ladra voltou. Dessa vez, a mesma mulher tava com uma regata e cabelo preso. Antes de ir embora, comprou mais R$ 71 em produtos, mas já tinha furtado pintos mexedores caríssimos.

O crime só foi descoberto na segunda-feira, depois que Elizangela sentiu falta do vibrador mais caro do estabelecimento, que custa R$ 900. Depois de rodar a loja toda e nada do aparelhinho aparecer, as vendedoras foram olhar as imagens das câmeras de segurança. Aí descobriram tudo.

Ana Carolina Canziani, 37, sócia do sex shop, tá indignada com a cara de pau da mulher. “Ela vai ser conhecida como a mulher da ‘xoxota insaciável’”, carca a comerciante. Ana ainda não fez o levantamento pra saber exatamente quantos produtos foram furtados, mas já sabe de antemão que o preju passa dos R$ 3 mil. “Você trabalha horrores para uma mulher dessas fazer isso. Imagina quantas lojas ela já não roubou. Eu quero justiça, não só pelo dinheiro, mas pela moral”, conclui Ana.

No dia da descoberta do furto a polícia Militar foi chamada e registrou um boletim de ocorrência. Até ontem não havia pistas da assanhada.