O Projeto Meninas Cientistas, que ensina ciência e tecnologia para alunas de 10 a 16 anos de Balneário Camboriú, recebe nesta terça-feira uma doação de computadores e equipamentos realizada pelo Instituto Rogério Rosa.
A iniciativa, criada pelo Rotary Club de BC, atende estudantes matriculadas nas escolas municipais de Ensino Fundamental e ainda tem vagas abertas.
São três turmas de até 25 alunas. As aulas de iniciação estão acontecendo desde maio no CAIC Ayrton Senna, com o objetivo de estimular o interesse e formação das meninas nas áreas de exatas ...
A iniciativa, criada pelo Rotary Club de BC, atende estudantes matriculadas nas escolas municipais de Ensino Fundamental e ainda tem vagas abertas.
São três turmas de até 25 alunas. As aulas de iniciação estão acontecendo desde maio no CAIC Ayrton Senna, com o objetivo de estimular o interesse e formação das meninas nas áreas de exatas, tecnologia e TI.
O projeto oferece 75 vagas, sendo que 20 ainda não foram preenchidas. As inscrições são somente para meninas, de 10 a 16 anos, alunas das escolas públicas municipais de Balneário. As interessadas devem procurar a secretaria de suas escolas.
A Secretaria de Educação dispõe de merenda para as meninas, mas o transporte precisa ser providenciado pela família. O CAIC Ayrton Senna da Silva fica na rua Angelina, no bairro dos Municípios.
Mercado em ascensão
As aulas acontecem de forma semanal, no contraturno escolar, trazendo na primeira fase conhecimentos práticos de desenvolvimento de games e softwares - com grande procura e interesse das alunas – usando plataformas de codificação e programação de fácil aprendizado que permitem criar aplicativos em pouco tempo (as chamadas low-code).
“O mercado de trabalho brasileiro precisa de 70 mil profissionais de TI por ano, mas apenas 46 mil se formam. Estima-se que até 2024, o gap – ou seja, a falta de profissionais do setor – será de 260 mil. As mulheres, por exemplo, representam apenas 26% dos trabalhadores formais no mercado brasileiro de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Mudar essa realidade significa uma grande transformação no mercado e na situação das mulheres”, afirma a professora do IFSC, Fernanda Argoud, que é coordenadora pedagógica do projeto.
Com duração de oito meses, o curso ainda prevê a introdução ao desenvolvimento de brinquedos eletrônicos e robôs, usando a plataforma Arduíno de micro controlador e prototipagem rápida, além de visitas técnicas ao IFSC, em Itajaí, à Acate, em Floripa, e ao canteiro de obras e escritórios da Embraed, em Balneário, guiadas por engenheiras.
Para a secretária de Educação, Marilene Cardoso, o projeto confirma o compromisso em assegurar a educação inclusiva, de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem para todos os estudantes de Balneário.