Mães de crianças atendidas no hospital Pequeno Anjo, em Itajaí, reclamam da regularidade da comida oferecida aos pequenos e também da qualidade da alimentação. A unidade hospitalar nega as queixas, mas se coloca à disposição para falar diretamente com a mãe autora da reclamação.
Segundo G. C. N., mãe que procurou o DIARINHO, ela estava às 14h40 do último domingo no hospital, encaminhou uma filha para atendimento, mas a sopa só saiu às 20h. Como a criança ficou internada, o café da manhã do dia seguinte foi liberado somente às 9h30.
Segundo ela, os intervalos sem alimentação são muito longos, e a porção é pequena. “Não dá para dizer que é uma janta; serviram um potinho minúsculo de sopa", assegura, relatando que outras mães passaram ...
Segundo G. C. N., mãe que procurou o DIARINHO, ela estava às 14h40 do último domingo no hospital, encaminhou uma filha para atendimento, mas a sopa só saiu às 20h. Como a criança ficou internada, o café da manhã do dia seguinte foi liberado somente às 9h30.
Segundo ela, os intervalos sem alimentação são muito longos, e a porção é pequena. “Não dá para dizer que é uma janta; serviram um potinho minúsculo de sopa", assegura, relatando que outras mães passaram pelo mesmo problema.
“Eu não estou falando das crianças que ficam lá fora, estou falando das que já ficam na parte interna. Muitas têm que receber medicação, soro ou muitas vezes daqui vão para cima, para internar”, reforça.
Segundo G., os pais também são obrigados a levar alimentação escondida, caso contrário os pequenos passam fome. “Pedi por favor, pois minha filha estava com dor no estômago, sem colocar nada no estômago desde a hora que entrou”.
A mãe alega que funcionários ainda repassaram a ela que o problema seria relativo à nutricionista, que regularia em excesso o horário da comida dos pacientes. “Aí os pais não podem sair para não deixar a criança sozinha, e não podem trazer alimento para dentro”, critica.
Contraponto
Ao DIARINHO, a assessoria do Pequeno Anjo reforçou que há diariamente quatro horários de refeições na unidade hospitalar: café da manhã às 8h, almoço às 11h30, jantar às 18h e uma ceia servida às 22h. A assessoria confirma que o hospital determina o volume de alimentação a ser servido, seja para controlar desperdícios, seja para observar jejuns pré-operatórios. Mas a alimentação é de qualidade.
“Os pais são sempre orientados caso surjam dúvidas. Ninguém fica sem resposta, porque a equipe está à disposição e é importante usar nosso canal de comunicação pelo fone 3249.5967”, frisou a assessoria. A questão da porção de alimento servida, segundo a nota do hospital, é relativa e depende de criança para criança.