A agenda de Lula foi confirmada pelo presidente do partido no estado e pré-candidato pelo PT ao governo do Estado, Décio Lima à reportagem do DIARINHO na noite de sábado. A pauta ainda está em fase de elaboração pela assessoria de Lula e pelos diretórios estaduais do partido no Rio Grande do Sul e SC, uma vez que a viagem deve se estender ao estado vizinho.

Lula deve chegar a Floripa no dia 2, uma quinta-feira, e participar de uma série de compromissos, inclusive se reunir com as lideranças dos partidos que compõem a Frente Democrática [que aglutina os partidos PT, PSB, PV, Rede, Solidariedade, PSOL e PCdoB]. Deve visitar algumas das grandes cidades catarinenses [ainda em fase de definição, mas com grande probabilidade de Joinville e Chapecó entrarem na agenda], se reunir com lideranças da agricultura familiar, alunos e professores dos institutos federais, entre representantes de outros setores da economia catarinense.

PT lança pré-candidatura de Décio 

A expectativa inicial era de que o ex-presidente estivesse presente no lançamento da pré-candidatura de Décio Lima no último sábado, que além de ser uma das mais antigas militâncias do PT em Santa Catarina, é amigo pessoal de Lula. No entanto, a viagem foi cancelada devido ao seu casamento, na última quarta-feira.

O evento foi realizado na Assembleia Legislativa (Alesc) e reuniu mais de 1500 militantes da sigla e de partidos que compõem a Frente Democrática. “A largada foi dada e temos as melhores expectativas possíveis, hoje com grandes chances de irmos para o segundo turno em SC. O incondicional apoio do presidente Lula é crucial nesse processo”, garante Décio. 

A poucos quilômetros da Alesc, no Hard Rock Live, o PSB confirmou o nome do senador Dário Berger para liderar a majoritária. O PSB integra a frente e Dário disputa com Décio a cabeça da chapa. No entanto, segundo fontes internas do PT, as negociações para Dário sair como vice de Décio estão bem encaminhadas. No entanto, a definição passará pela escolha dos partidos que integram o “frentão” e se não houver acordo, a palavra final deve ser de Lula.

Os defensores da candidatura de Décio dizem que a sua ligação estreita com Lula deve pesar na definição do nome para liderar a majoritária. Já os defensores de Dário defendem que com um nome mais ao centro [Dário era até poucos meses ligado ao MDB], a esquerda catarinense teria uma chance maior de chegar ao segundo turno. Para o grupo, apresentar ao eleitor um nome alternativo pode ajudar a superar o fantasma do antipetismo.