O engenheiro Auri Pavoni, atual assessor especial do Gabinete do prefeito de Itajaí e ex-secretário de Planejamento de Balneário Camboriú, recusou o convite para assumir o cargo de secretário executivo da Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí (Amfri). Ele entraria no lugar de Célio Bernardino, que ocupa o cargo há cerca de três décadas.
Na quarta-feira, o prefeito de Penha, Aquiles Costa (MDB), que foi eleito presidente da Amfri em fevereiro deste ano, confirmou que fez o convite para Auri Pavoni e que ainda aguardaria um retorno. “Ele é o nome, porém ainda não confirmou. Ele está vendo ainda, porque tem algumas missões e compromissos em Itajaí…”, informou o presidente da Amfri.
Aquiles, amparado pela maioria dos prefeitos da Amfri, encabeçou a decisão de trocar o secretário-executivo da entidade. Segundo a justificativa do prefeito ao anunciar a mudança, a troca ...
Na quarta-feira, o prefeito de Penha, Aquiles Costa (MDB), que foi eleito presidente da Amfri em fevereiro deste ano, confirmou que fez o convite para Auri Pavoni e que ainda aguardaria um retorno. “Ele é o nome, porém ainda não confirmou. Ele está vendo ainda, porque tem algumas missões e compromissos em Itajaí…”, informou o presidente da Amfri.
Aquiles, amparado pela maioria dos prefeitos da Amfri, encabeçou a decisão de trocar o secretário-executivo da entidade. Segundo a justificativa do prefeito ao anunciar a mudança, a troca ocorreria para reduzir o salário do cargo de “secretário-executivo” e também para dar uma "oxigenada na Amfri". Uma transição entre o novo nome e Célio Bernardino é aguardada desde então.
Ao DIARINHO, Auri Pavoni confirmou que recebeu o convite, mas adiantou que não vai aceitar. “Eu conversei com o prefeito Volnei Morastoni (MDB) e ele achou melhor eu seguir na prefeitura. Eu tenho compromisso com Itajaí e com o prefeito Volnei. Temos bastante obras em execução”, informou.
Auri disse que se colocou à disposição da região para discutir os novos desafios da Amfri, mesmo sem ocupar um cargo oficialmente na entidade. “O desafio seria interessante, poderia dar uma contribuição. Há mais de duas décadas, a nossa região cresce a ritmo chinês, e esse crescimento precisa ser debatido entre todos os prefeitos. Posso colaborar sem ter cargo nenhum e sem ganhar salário”, comentou.
Entre as preocupações de Auri estão a integração do transporte público, a economia e o fluxo migratório. “A região da Amfri é a única do Brasil que tem qualidade de vida ao estilo Europa e Estados Unidos. Temos que ter cuidado, porque crescemos três vezes acima da média nacional, e temos algumas preocupações que precisam ser analisadas por toda a região”, finaliza.