Após quatro dias de robôs competindo em quadra e de avaliações das cerca de 770 equipes e seus projetos, chegou ao fim, sábado, o First Championship, torneio mundial que ocorre nos Estados Unidos anualmente com estudantes do ensino fundamental e médio dos cinco continentes. O Brasil, representado por quatro times, marcou presença entre os melhores do mundo, levando prêmios importantes.
Nas competições, além da construção e do desempenho do robô, são avaliadas diferentes frentes de trabalho, como projetos sociais e de inovação, planos de negócio, caderno de engenharia, design, valores e atitudes como bondade e cooperação, e iniciativas para levar ciência e tecnologia à comunidade.
As duas equipes brasileiras que competiram na FLL, a Atombot, do Sesi de São João del Rei (MG), e a Sesi CLP, de Campo Limpo Paulista (SP), ficaram entre as cinco melhores, de 108 times ...
Nas competições, além da construção e do desempenho do robô, são avaliadas diferentes frentes de trabalho, como projetos sociais e de inovação, planos de negócio, caderno de engenharia, design, valores e atitudes como bondade e cooperação, e iniciativas para levar ciência e tecnologia à comunidade.
As duas equipes brasileiras que competiram na FLL, a Atombot, do Sesi de São João del Rei (MG), e a Sesi CLP, de Campo Limpo Paulista (SP), ficaram entre as cinco melhores, de 108 times, em duas categorias.
Os estudantes levaram o 1º e o 2º lugar, respectivamente, no prêmio Engenharia de Excelência. Com robôs bem construídos e programados, eles se destacaram nas partidas da mesa, em que devem cumprir uma série de atividades e somar pontos. No final, acabaram com a 4ª (Sesi CLP) e a 5ª (Atombot) colocação na categoria Desempenho do robô.
Herbert Campos, 16 anos, da Atombot, lembra que, para chegar ao topo do mundial, foi um longo caminho. A equipe foi criada em 2013 e vem evoluindo e acumulando prêmios regionais, nacionais e internacionais, como o de Projeto de Inovação no Open da Austrália de 2019.
“Nessa temporada, tivemos pouco tempo para preparar e traduzir toda a documentação, fazer as modificações que achávamos necessárias no robô e no projeto. Mas mandamos bem na partida e, na avaliação de sala, os juízes foram muito receptivos, conseguimos nos comunicar e passar as mensagens que queríamos”, lembra o veterano da equipe.
Estreante em torneios internacionais, a equipe do Sesi CLP ganhou confiança nos dois primeiros dias de competição após ir bem nas partidas-testes e na avaliação. “É a nossa primeira vez no mundial, e no ano passado também era a primeira vez no campeonato nacional, que vencemos como Champion’s Award. Na sala, falamos sobre o nosso projeto, criação e as inovações do robô e o trabalho da equipe durante toda a temporada”, completa Erick Rodrigues.