Matérias | Entrevistão


Bernadete Felício

“É uma paixão, nega. Já virou paixão! Pra mim já não é mais trabalho, virou paixão!”

Fundadora da Rádio Costeira do Navegante

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]




Um caso de amor que já dura 26 anos entre Bernadete Felício, 66 anos, e a Estação Rádio Costeira do Navegante. Bernadete e a amiga Rosângela Rabito, 60 anos, tocam a rádio que dá suporte aos pescadores desde1996. Tudo, orgulham-se, sem o apoio do poder público, seja na esfera municipal, estadual ou federal. A dupla foi pioneira, quando decidiu implantar uma rádio no bairro São Pedro, em Navegantes. De lá para cá, foram muitos chamados, resgates, sustos, alegrias e, claro, muitas frustrações. À jornalista Franciele Marcon, Bernadete contou um pouco da história da rádio – sob o olhar atento de Rosângela. Bernadete teve dois AVCs recentemente e, quando a memória falhou na entrevista, Rosângela a socorreu. Bernadete falou sobre a implantação da rádio, os riscos de se trabalhar no mar, a falta de apoio do poder público e do sentimento de “dever cumprido” ao ajudar a salvar uma vida. Ela também explicou que ainda não está 100% recuperada dos AVCs e, sem a mobilidade de uma das mãos, está um pouco distante do “Mic”, o microfone da rádio, usado pra se comunicar com os pescadores. Mas não vê a hora de voltar. “Já virou paixão! Pra mim já não é mais trabalho, virou paixão!”, resume Bernadete sobre a sua atuação.

As imagens são de Fabrício Pitella. Confira a entrevista em texto, áudio e vídeo no Portal DIARINHO.net e em todas as redes sociais.

 



DIARINHO – Quando foi a fundação da rádio costeira? Ela iniciou o trabalho em Itajaí e depois houve a mudança de sede?

Bernadete: Eu sou de Itajaí, mas corri um pouquinho nessa vida: Curitiba, São Paulo, Porto Alegre, Balneário Camboriú e vim parar em Navegantes, onde eu conheci umas pessoas do Rio de Janeiro que estavam interessadas em montar uma estação de rádio. Só que eles também não tinham ninguém conhecido assim, ninguém da área. Eu era cozinheira num estaleiro no qual eles eram amigos do dono. O dono do estaleiro me apresentou para essas pessoas. Eles acreditaram no meu potencial. Instalaram os rádios e começaram a me explicar, me ensinar como se fazer, como lidar, como atender os pescadores, os barcos. Eu fui me interessando. Cozinhava pra tripulação dos barcos e na hora da folga ia pra rádio aprender. E graças a Deus estou até hoje. Com muita luta e com ajuda dos armadores, porque aqui nós não temos dinheiro público nenhum. Nem municipal, nem estadual, nem federal. O apoio é do sindicato dos Pescadores (Sitrapesca) e do sindicato dos Armadores (Sindipi). [Qual ano fundou a rádio?] Foi em 1996.

DIARINHO – Qual a tecnologia que a rádio usa e qual o seu alcance?


Bernadete: Nós falamos com embarcações lá na divisa do Chuí, já pegando o Uruguai. Para o norte, a gente vai lá pra Trindade, tem outros locais ali. A gente costuma dizer que a Estação Costeira de Navegantes atende do Chuí ao Oiapoque, esse é o nosso lema. [E é só por rádio?] É só o SSB, o VHF tem pouco alcance. O VHF a gente atende muito mais aqui por fora da barra, São Francisco, Balneário Camboriú, essas embarcações de pequeno porte que usam VHF. Às vezes pra pedir socorro, para os bombeiros, para a Capitania dos Portos quando tem alguma embarcação com problema. Ou então, ao invés da gente ligar, a gente chama no VHF

DIARINHO – Quais serviços que a rádio presta aos pescadores?

Bernardete: A gente passa pegando a posição deles, que pra nós, lógico, é essencial porque ali a gente repassa pros familiares. Quer dizer, eles se machucam lá em alto-mar, eles chamam a rádio e a gente já aciona bombeiros, aciona a Capitania dos Portos. Também quando é um barco com água, está indo ao fundo, precisa de reboque, de ajuda. A gente já aciona outras embarcações e já dá a localização. Já vão outros barcos juntos para ajudar. E também de terra pro mar é falecimento, nascimento. Inclusive agora na pandemia foi muito sofrimento. Olha, o que nós sofremos e eles sofreram. A gente ter que dizer, infelizmente, daqui pra lá, que a pessoa realmente estava internada, estava na UTI, estava intubada devido à covid. Assim como eles lá fora com covid trabalhando e a gente ter que passar pra família. Foi muito desgastante e muito sofrimento nessa pandemia com as embarcações e os familiares em terra. [A senhora chegou a dar alguma notícia de falecimento por covid?] Chegamos. Foram muitos mestres, muitos tripulantes que faleceram, como familiares deles também faleceram. Assim como muitos armadores também faleceram. Inclusive, até o sindicato dos pescadores pediu que a gente comunicasse, porque eram armadores conhecidos e tinham tripulantes das embarcações deles lá fora trabalhando.

 

Muita luta nossa e ajuda dos armadores, porque aqui nós não temos dinheiro público” 


 

DIARINHO – Quais foram os chamados de ajuda que mais lhe marcaram?

Bernadete: Foram tantos, foram tantos. Mas o que mais me marcou mesmo, eu não tinha muita experiência. Nós tivemos uma frente fria muito forte entrando lá no sul. E ventos fortes, marcando. A gente anunciando, eu anunciando, anunciando desse vento. Sabe? E os barcos navegaram tudo pra terra, mais pra terra pra aguardar melhoria de tempo. E eu sei que eles anoiteceram tudo junto pra um cuidar do outro. O vento passou de noite, mas um vento de mais de 100km, foi muito forte mesmo. Na manhã seguinte foi um desespero. Porque daquelas embarcações que estavam tudo ancoradas uma perto da outra, três barcos desapareceram. Até hoje ninguém sabe vestígios dessas embarcações, o que houve, pra onde foram. Porque não teve vestígio de óleo, de botijão, de vassoura, tudo coisas que boiam. E não tinha nada. Foi uma choradeira, eles choravam do lado dos barcos e eu chorava aqui do rádio. Porque foi assim uma coisa que pegou, eu não tinha experiência daquilo, eu era nova. Isso me marcou e me marca até hoje. Também outra no furacão Katrina. Nós fomos a única rádio no Brasil que acompanhou o furacão Katrina e as embarcações. Tanto é que nós participamos de um documentário da National Geographic que veio ao Brasil fazer a documentação. Eles fizeram uma montagem muito perfeita. Eles não acompanharam porque ninguém filmou, não tinha como filmar. E a National Geographic fez um programa e passava direto. De vez em quando alguém dizia: “Ô, dona Bernadete, eu vi a senhora na National Geographic.” Foi muito desespero, de escutar o mestre falando que ele tava no olho do furacão. O barco foi rodando, rodando e subindo. Aí, quando a água baixou do furacão, foi aquele pancadão. Inclusive eu fui fazer entrevista na casa dele e nós fomos até o barco. O barco não tinha um ferrozinho ou alguma coisa que tivesse tinta. A força do vento e do mar tirou toda a tinta do barco. Foi muito desespero aquilo ali também. Foi muito sofrimento. [Dona Bernadete, vocês já choraram morte de pescador... Mas também já ajudaram a fazer a diferença?] Muitas, muitas vezes, nega, muitas vidas nós já ajudamos a salvar. Muitas. [A senhora lembra de um caso pra contar?] Olha, se eu for te contar os casos eu acho que nós vamos ficar a tarde inteira de eu te contando causos assim. [Dá muito desespero quando vocês recebem um chamado?] Ah, querida, você quer ver assim quando a gente liga pro Corpo de Bombeiros, e não tem resposta. Liga pra um outro órgão, não tem resposta. Liga pra outro, não tem. Daí a gente tem que depender dos barcos sair de onde eles estão pra ir lá. Viajar mais não sei quantas milhas pra dar socorro e pra trazer. Nós já tivemos casos de os pescadores achar corpo e ter que eles mesmo de enrolar em lençol, em cobertor, pra não esfarelar, amarrar numa corda e puxar pra dentro do barco. Porque não tem órgão competente que vá lá. Pescador nasceu pra pescar, por isso que ele é pescador. Ele não tem treinamento pra fazer resgate assim. E isso é sofrido de a gente escutar eles dizerem. A gente tentando entrar em contato com um órgão competente e não ter ninguém que vá lá - uma hora porque não tem combustível, outra hora porque não tem autorização, outra hora…. É só isso que a gente escuta. [Qual a emoção que a senhora sente, quando faz um chamado para resgate?  Eles chegam no local e conseguem salvar o barco?] É a emoção de dever cumprido. Sabe? É aquele alívio. Graças a Deus mais seis ou oito ou 12 tripulantes foram salvos. Mas é aquele alívio de que eles foram salvos e os familiares não chorarão a morte deles. A gente fez o nosso dever, cumprimos com a nossa obrigação que é estar aqui e fazer esses resgates.

DIARINHO – A senhora está há mais de duas décadas na rádio. O que mudou neste período?


Bernadete: A tecnologia, nesse sentido mudou e mudou pra bem. Eu não tenho, mas a Rosângela tem esses WhatsApp, o zapzap, que eu digo. A Rosângela tem. O pessoal lá fora passa a posição pra ela no zap e não passa no rádio. Muitos pedem socorro já no zap, porque ela que faz parte de 15 grupos de pescadores. A estação costeira faz parte também. Tudo é passado também pelo WhatsApp. A tecnologia assim é muito boa. Ajuda bastante. Porque eu digo nem sempre a gente pode contar. Porque às vezes também pode pifar os nossos rádios, as nossas baterias. Às vezes chamam, chamam a gente. A gente não atende porque o rádio pifou. E tendo o celular é rapidinho. [Mas a rádio costeira tem um grupo de WhatsApp ou vocês só participam dos outros grupos?] Só participamos.

DIARINHO – O que um navegador deve observar para garantir que a saída para o mar será em segurança?

Bernadete: Olha, querida, em primeiro lugar, assim, lógico, os equipamentos. E se o celular dele tá bem carregado também. Porque a gente nunca sabe. E a boia salva-vidas! Isso aí é o essencial. Tem que ter uma boia salva-vidas boa, daquelas que qualquer coisinha é só puxar e ela já abre. [E o tempo?] E o tempo, apesar de que o tempo é assim, é relativo. Muitas vezes, é assim. “Dona Rosângela, como é que tá o tempo lá pro sul?”. O tempo tá bom, tá uma calmaria. De repente um fala daqui do Arvoredo. “Ah, aqui no Arvoredo já tem um ventinho”. Então se dependesse só de tempo, então ninguém saía e ninguém trabalhava mais no mar. Porque a nossa mãe natureza já está totalmente descontrolada, desgovernada. São as quatro estações num dia só, é vento, é frio, é tudo. Então assim, de repente tá uma calmaria, de repente vem um vento que ninguém sabe de onde vem e pega. Tem que estar preparado.

DIARINHO –Qual o horário de funcionamento diário?

Bernadete: Qualquer horário que chamar estamos aqui para atender. [E como vocês conseguem sobreviver com tanta dedicação à rádio?] Com a ajuda dos armadores. São os armadores que ajudam. Tanto aqueles que nós atendemos, quer dizer, a gente atende os barcos que os armadores ajudam, como atendemos o que os armadores não ajudam. Mas a gente atende porque daí o Sindipi também ajuda, o Sitrapesca ajuda. Qualquer coisa que a gente precisar o sindicato do armador e do pescador ajudam a gente aqui. [A Univali mantém a Rádio Costeira de Itajaí. Há uma parceria entre vocês?] Não, porque lá o problema é verba. É verba pra eles e não pra outros locais. Inclusive quando eu precisei, que a Rádio Costeira de Itajaí entrou no ar bem depois de mim... A gente até tem uma rixa, eu acho que todo mundo que tá aí da pesca sabe. O setor pesqueiro estava abandonado, como eu falei, a Sudepe tinha fechado, a Itajaí Rádio tava fechando. E eu tinha familiares de pescadores, esse meu cunhado que faleceu no Rio de Janeiro. A minha irmã saía lá do São Domingos embaixo de sol e de chuva pra vir aqui na Itajaí Rádio que era aqui no Sinergia. Ficava ali de baixo de sol, de chuva. Não tinha ninguém que atendesse. Lá de onde eles estavam, da sala de rádio, ela perguntava do barco do marido. “Ah, não sei”. E ia pra casa, sem saber notícias deles. Os familiares ficavam semanas, meses, sem saber notícias. Aí eu comecei a me dedicar mesmo. Justamente por isso. Tinha parente na pesca e comecei a me dedicar. Comecei a fazer também programa de rádio pros familiares. Eu tinha programa na Rádio Difusora, fiz programa na TV Brasil Esperança, de pesca. Daí uma vez o meu rádio pifou. A Rádio Costeira de Itajaí não tava no ar ainda. Eles só tinham recebido lá na época era R$ 180 mil para colocar a rádio no ar. E aí eu fui falar com Agostinho Perruzo, que era o coordenador, e falei pra ele “Agostinho, puxa, eu preciso só de um rádio, pode ser usado tudo, eu não posso ficar sem rádio”. Ele olhou pra minha cara e falou: “A verba é pra rádio de Itajaí, não pra rádio de Navegantes”. Foi bem isso que o Agostinho Perruzo me disse. [E a senhora que faz toda a manutenção dos rádios?] Sim. O Lindolfo da Radionaval é outro também a agradecer. Muito meu amigo, o Lindolfo da Radionaval. Hoje tudo isso que eu tenho aqui, foi graças ao Lindolfo da Radionaval também. Não tem nada comprado com dinheiro de verba municipal, federal ou estadual. Nada! Tudo da Radionaval. Meus rádios pifam, já vai na Radionaval, Lindolfo já arruma. Antena quebra, é a Radionaval.

DIARINHO – A senhora e a dona Rosângela, duas mulheres, estão à frente da rádio há décadas. A atividade pesqueira é predominantemente masculina. Enfrentaram algum machismo ou preconceito ao longo dessa trajetória?


Bernadete: No início até que sim, mas depois foi só alegria e só agradecimento. Eu acho que é justamente porque é novidade pra eles. Eles estavam acostumados com homem no rádio. Na Sudepe era o seu Marinho Stringari. Na Itajaí Rádio, do governo na época, não é essa costeira de Itajaí. É a Itajaí Rádio que tinha aqui no Sinergia, ali também era só homem que trabalhava. Eles estavam acostumados com homem. De repente começaram a ouvir voz de mulher... Mas depois foi muito respeito. Tanto é que depois da costeira no ar, a Dona Elza montou uma lá no Espírito Santo. A Marizete abriu uma no Rio de Janeiro. E assim, agora em vários lugares, têm rádio costeira. Itajaí eu acho que também ficou com vergonha, porque Navegantes, por ser pequenininha, tendo uma Rádio Costeira com duas mulheres e sem ganhar dinheiro nenhum de município, do estado ou federal... Ficou com vergonha, fizeram um projeto e colocaram essa rádio costeira no ar. [É possível saber quantas rádios costeiras têm hoje no Brasil?] Seis ou sete. Assim agora que a gente tá lembrando. Mas tudo isso depois de nós. Nenhuma delas antes de nós. Nós fomos pioneiras. [O que foi o mais difícil em implantar a rádio?] Um local. Um local adequado, porque a gente precisa. Na época eu sofria muito porque era num estaleiro e era muito barulho daquelas serras, daqueles maquinários, dava muita interferência no rádio. Batalhei na época, o prefeito de Navegantes era o Deba [Adherbal Cabral], hoje também estamos aqui graças ao ex-prefeito Deba, que pelo menos deu essa estrutura pra nós. O terreno, a casa não. Porque a casa nós construímos com nosso dinheiro. Mas assim, o terreno pra colocarmos a rádio. Tanto é que a rádio hoje não é nem minha nem da Rosângela. Porque, para adquirir o terreno, nós tivemos que declarar ela de “utilidade pública”, tem todas as documentações na Prefeitura de Navegantes, de utilidade pública. Tivemos que fazer um instituto. Hoje ela é o Instituto de Rádio Difusão Comunitária para poder ter esse terrenozinho pra gente construir. Mas tudo com a ajuda do Deba.

 

Nós fomos pioneiras em rádio costeira no Brasil”

 

DIARINHO – Dona Bernadete, a senhora teve um AVC recentemente. Como está a recuperação?

Bernadete: Querida, ficar longe da rádio é um sofrimento. E graças a Deus eu estou me recuperando bem. Eu acho que dá pra perceber até pela minha voz, ainda que tá meio difícil de eu falar, tá meio difícil. Mas estou me recuperando bem, graças a Deus. Já estou começando a subir e descer a escada. Logo, logo vou ter que inventar alguma coisa para minha mão ficar presa aqui no mic, pra eu poder abrir ele pra falar com os pescadores. Porque eu preciso dessa mão pra apertar aqui e escrever com a outra. Mas eu ainda vou bolar alguma coisinha pra deixá-lo aqui [fixo em uma base] e eu poder falar. Porque, olha, eu estou com uma saudade tremenda de falar com os “macanudos” [pescadores] lá fora. [É uma paixão, dona Bernadete?] É uma paixão, nega. Já virou paixão! Pra mim já não é mais trabalho, virou paixão! Às vezes escuto ela [Rosângela] falar, dá vontade de subir de quatro a escada e vir aqui atender, ajudar.

 

Raio X

NOME: Bernadete Felício

Natural: Itajaí

Idade: 66 anos

Estado civil: Solteira

Filhos: não

Formação: Ensino Fundamental

Trajetória profissional: morou em Curitiba e Porto Alegre trabalhando como fotógrafa em eventos; foi cozinheira de estaleiro e em 1996 fundou a Estação Rádio Costeira do Navegante




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