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Itajaí

Entrevistão com os candidatos à prefeitura de Itapema

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



Itapema foi um dos primeiros balneários da nossa região a descobrir sua vocação turística e atrair visitantes e investidores, nas últimas décadas, pelas marcantes belezas naturais e a localização privilegiada.  A população, estimada em 67 mil moradores, está dividida em duas realidades distintas, pois o balneário famoso e próspero também abriga bolsões de pobreza e de violência.

Para ajudar os eleitores a escolherem o próximo prefeito, a jornalista Franciele Marcon entrevistou os candidatos André de Oliveira [Podemos], Coronel Feres [PL] e Moacir Matiolo [PT]. A prefeita Nilza Simas [PSD], candidata à reeleição, não quis participar da sabatina.

Os entrevistados falaram sobre saúde, educação, mobilidade urbana, saneamento básico e a concessão do serviço de água e esgoto à Conasa. As fotos são de Fabrício Pitella.



 André de Oliveira

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Raio X

NOME: André de Oliveira


NATURAL: Itapema

IDADE: 29 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: não

FORMAÇÃO: engenheiro de automação e gestor empresarial


TRAJETÓRIA POLÍTICA: foi candidato a vereador em 2016 e candidato a deputado estadual em 2018

Numa unidade básica de saúde tem que disputar 12 fichas. Não tem médico, não tem um pediatra...” - André de Oliveira (Podemos)

 

Paulo Sérgio Feres Alves (PL)


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Raio X

NOME: Paulo Sérgio Feres Alves

NATURAL: Porto Murtinho/MS

IDADE: 53 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: dois 


FORMAÇÃO:Ciências Militares na Academia Militar das Agulhas Negras

TRAJETÓRIA POLÍTICA: em 2018 foi suplente de deputado Federal

Precisamos enterrar esse modelo que gira em torno de famílias que escravizam a população” - Coronel Feres (PL)
  Moacir Cesar Matiolo (PT)  [embed]https://vimeo.com/471531865[/embed]

Raio X

NOME: Moacir Cesar Matiolo

NATURAL: São José do Cedro

IDADE: 51 anos

ESTADO CIVIL: casado

FILHOS: dois

FORMAÇÃO: advogado e sargento de carreira das Forças Armadas

TRAJETÓRIA POLÍTICA: candidato a vereador em 2008 e em 2015 assumiu como vereador suplente

A grande galinha de ouro não é a construção civil, é a água, a distribuição de água e a captação de esgoto” - Moacir Matiolo (PT)

 

DIARINHO - Itapema, a exemplo de outras cidades da região, depende muito do turismo da temporada de verão. Porém, há poucos investimentos de infraestrutura voltados pra o setor. A faixa de areia central está estreita, não há atrações para manter os visitantes na cidade, que acabam muitas vezes preferindo se divertir em Balneário Camboriú. Como tornar Itapema mais atrativa para além da praia?

André: A gente apresentou no plano de governo uma proposta pra profissionalizar a gestão municipal do turismo de Itapema. A gente pode investir no turismo o ano inteiro. Itapema é uma cidade que tem condições de ser “vendida” o ano inteiro. Porque ela é uma cidade maravilhosa, além da praia, claro, que fez a cidade ser o que é hoje. Temos áreas e espaços maravilhosos pra aproveitar também. Como rios, córregos, matas, outras praias pouco conhecidas e não tão exploradas. Nesse sentido, a gente entende que profissionalizando o turismo, podemos criar um calendário de eventos, investir no turismo de eventos, de festas, o que hoje não ocorre. Temos um projeto para aumentar a participação público-privada no município. Promover algumas concessões pra que tenha parques, espaços, equipamentos públicos de turismo que atraiam turistas pra visitar Itapema. Investimento em ecoturismo, em parques ambientais, em trilhas ecológicas, investimento também em turismo rural. São ferramentas que podemos utilizar pra fomentar que Itapema não tenha uma sazonalidade tão grande. Não dependa só da temporada de verão. Temos condições de construir atrações pra “vender” Itapema o ano inteiro.

Coronel Feres: A cidade tem que ser reinventada. Nós precisamos, urgentemente, colocar a nossa cidade no século 21. Precisamos criar quinzenas culturais ao longo do ano. No primeiro ano faremos quatro quinzenas, no segundo cinco, no terceiro e no quarto seis quinzenas. Resgatando a cultura açoriana para que o europeu possa vir à nossa cidade, como ele vai para o nordeste ver as pessoas tocarem berimbau, porque não pode vir para a nossa cidade ver o Terno de Reis, o Boi de Mamão? Atrair públicos diferentes, ao longo do ano, para que nós quebremos esse ciclo da sazonalidade. A gente quer mudar o perfil turístico para que nós tenhamos uma maior atratibilidade também de capital. Para que o capital possa investir. Ele só vai investir pesadamente no turismo se nós tivermos uma programação anual, com calendário definido nacionalmente, estadualmente e internacionalmente.

Matiolo: Eu quero falar da praia. Porque tem que cuidar da nossa praia. Não está legal. O poder público tem o dever de cobrar da concessionária pra cuidar melhor a questão do esgoto e cuidar da nossa água. O que que nós temos que fazer pra atrair as pessoas além da praia? Itapema não tem infraestrutura pra receber um show, um palco, algum artista... É primordial a gente investir nesse setor. Nosso projeto contempla: dois teatros na cidade, para mais de 1800 pessoas. Para trazer esses artistas de São Paulo, Curitiba ou do Rio Grande do Sul pra se apresentar em Itapema. Nós vamos criar um centro cultural onde poderemos fazer shows artísticos, com música, cantores, bandas. E onde possa acontecer bailes, que as pessoas querem participar, mas hoje nosso ambiente é pequeno.

DIARINHO - Filas enormes para exames, carência de insumos nos postos de saúde, falta de atendimento 24 horas, falta de investimento em programas preventivos, como o Estratégia da Família, falta de profissionais efetivos pro atendimento na rede de saúde pública. Esses são só alguns dos problemas enfrentados pelos usuários do SUS. Itapema não conseguiu terminar a construção do seu hospital próprio [PA] e ainda depende do Ruth Cardoso, de Balneário Camboriú. Qual seu plano para a saúde pública? 

André: É evidente que a construção do hospital em Itapema é importante. A minha maior preocupação não é nem com a obra do hospital, é com a futura gestão. Porque a gente sabe que a gestão de um hospital nunca é fácil, é um passivo muito grande pra qualquer município. Temos um plano pra que se consiga implantar um modelo de gestão por organização social. Um hospital referência, com auxilio também do governo federal, do estado, dos outros municípios pra que se consiga manter o hospital. É evidente que a gente precisa tirar a obra do hospital do papel. É importante frisar que não é que a obra não foi entregue, a obra nem começou. Ela está muito no início. A gente precisa frisar que as pessoas estão esperando o hospital, mas a atenção básica hoje tem muita deficiência. A pessoa vai numa unidade básica de saúde e tem que disputar 12 fichas. Não tem médico, não tem um pediatra, não tem atendimento ginecologista! Tem exames no município que estão demorando seis, oito até 10 meses. Como cardiologista, ortopedista. Nós temos, no nosso plano de governo, uma estratégia pra que se aplique o programa de estratégia da saúde da família em todas as unidades básicas de saúde. Além disso, para que se tenha médicos de plantão, unidades básicas de saúde atendendo no horário estendido, pediatra nas unidades básicas de saúde e ginecologista por um programa, um calendário organizado nas unidades, pra que se consiga atender essa demanda básica. Esse é um ponto inicial. A gente precisa do hospital, mas antes disso precisamos investir na atenção básica e ampliar as especialidades. Existem especialidades que nem tem em Itapema, que dependem da região e que muitas vezes ficam mais de um ano para uma consulta, fora os exames. A gente entende que é importante ter um equipamento público de alta e média complexidade. Com internação, maternidade, centro cirúrgico, que é o hospital, mas antes disso precisamos qualificar a atenção básica.

Coronel Feres: O problema da saúde de Itapema, quando eu digo que nós temos que colocá-la no século 21 é colocar em todas as vertentes. E resolver esse problema de saúde. Resolver de forma urgente. Em Itapema já éramos pra termos dois hospitais. Eles só são prometidos em campanhas eleitorais e não são entregues. E sobrecarregam toda a rede da região. Não só o Ruth Cardoso, de Balneário, como o Marieta de Itajaí. Nós vamos trabalhar em três vertentes. Em uma vertente vamos auditar esse projeto de hospital, porque a gente não tem o cronograma de desembolso, não tem o projeto executivo. A gente não sabe quanto vai pagar, quanto vai custar e se não será um elefante branco. Vamos auditar isso e vamos dar prosseguimento a essa obra, vocaciona para alguma especialidade pra minimizar a parte regional. Concomitantemente a isso, vamos ampliar o nosso pequeno hospital, que não dá conta da demanda, com um centro de imagem e possibilitar uma maternidade para que as mães de Itapema possam ter um atendimento e possam que seus filhos nasçam aqui. E numa terceira vertente, vamos abrir uma área para que a iniciativa privada, por troca, construa, desde que atenda SUS. Vamos trabalhar nessas três vertentes e inserir para que o usuário tenha um pouquinho mais de respeito. Tenha-se mais respeito com o usuário, mais tecnologia nessas marcações de consulta, mais celeridade na confecção dos seus exames. Precisamos enterrar esse velho modelo de cidade que gira em torno de algumas famílias que escravizam toda a população de Itapema ao longo desses últimos 30 anos.

Matiolo: Primeiro a nossa defesa incansável do SUS. Foi provado no Brasil, com a pandemia, que ele é importante. Não vou dizer o melhor, mas é um dos maiores sistemas de saúde do mundo. Nós temos que defender isso. Infelizmente, Itapema voltou a ter filas no atendimento dos postos de saúde. Eu posso dizer um bairro, o Morretes, que tinha duas unidades fechadas. Uma em reforma e a outra foi aberta agora, e a pandemia aconteceu há vários meses. A primeira coisa é atender as pessoas na unidade de saúde... Outra, falaste do hospital, Itapema há muitos anos tem um hospital, mas não tem um pronto socorro. O nosso dever é ter um bom pronto socorro. Uma UPA tem que ser instalada entre Meia Praia e Morretes. Porque a cidade é quase uma divisão, é duas cidades pra gente se locomover. A ideia de ter uma UPA entre Morretes e Meia Praia, principalmente no verão, daria conta do recado. Porém, nós podemos abrir aquelas duas unidades de saúde que existem na Meia Praia. Melhor seria na Meia Praia ou no Morretes pra atender as pessoas durante o verão. Porque com vários problemas no verão, todo mundo corre pro hospital Santo Antônio, onde não tem um pronto socorro, tem um pronto atendimento. O que acontece? Vamos imaginar que o Samu leva o paciente até o Santo Antônio, deixa ele lá. Se ele tiver que ser transferido pro Marieta, o paciente tem que esperar, o Samu não pode trazer até o Marieta. Esse é um grande problema: o nosso hospital Santo Antônio não ter um pronto socorro como nós merecemos. E esse é um compromisso. Vamos montar um bom pronto socorro. Se for uma UPA entre o Morretes e Meia Praia. Ou então se for ali na Várzea ou no centro. Agora, a questão do hospital nós temos vários problemas. É uma promessa do governo que está aí. Nós temos que ter muito cuidado. Porque o município não é responsável pela questão hospitalar, é o estado ou a união. O que aconteceu com o Santa Inês em Balneário Camboriú? O estado fechou. O Ruth Cardoso, o município de Balneário abraçou. Hoje tem uma ação judicial que obriga o estado a passar R$ 2 milhões por mês pro Ruth Cardoso. Itapema não terá condições de manter um hospital. E isso é verdadeiro, eu não posso falar se não for a verdade pro povo de Itapema. Nós vamos terminar aquela obra. Porque é dinheiro do povo, é coisa pública. Nós temos cuidado com a coisa pública. E depois nós podemos trabalhar com uma universidade federal, ou com a união, ou com o estado para uma solução de como vamos tocar o hospital.

DIARINHO –O índice nacional da educação mostrou que o Ideb dos anos iniciais ficou acima da média, mas o dos anos finais ficou abaixo da média nacional. Não há planos de cargos e salários para funcionários da educação, que reclamam das baixas remunerações. Salas de aulas e de creches registram lotação e não houve a construção de uma única creche e nenhuma escola nos últimos anos. Qual seu plano para fazer a diferença na educação?

André: Pelo nosso plano de governo vamos aumentar o número de vagas ofertadas, com construção de novas unidades e, principalmente, com a contratação de vagas no ensino privado, que é o sistema de voucher. A prefeitura contrata vagas das escolas particulares. Essa é uma estratégia pra que se consiga atender a demanda do município que hoje tem déficit. O segundo ponto, com relação a valorização dos professores, nós construímos o nosso plano de governo escutando muitos setores, a comunidade, as pessoas. E quando se fala de funcionalismo público, a gente tem uma reclamação muito grande, pois eles não são ouvidos. Entra gestão, sai gestão, muda toda a estratégia, e, muitas vezes, quem está lá e sabe o que funciona e o que não funciona, e não é ouvido. A gente conversou muito com os professores, com as orientadoras educacionais, com os diretores de escolas pra entender o que tem funcionado. A gente precisa investir na valorização do professor, precisa investir num programa de formação continuada pro professor. Porque eles hoje não têm formação. E é preciso sentar pra discutir a metodologia com os professores também. Existem metodologias que funcionam, que os professores conhecem, materiais didáticos que dão mais resultado. Investir pra atender a demanda, abertura de novas vagas, de novas unidades. Ao mesmo tempo que adequar a metodologia e a gestão ao conhecimento, a expertise que já tem no próprio funcionalismo público com os professores.

Coronel Feres: A educação de Itapema tem semelhança com a saúde: ela foi também abandonada por essas famílias. São as mesmas famílias que giram em torno de si para que os amigos possam fazer negócios e os parentes. Nós queremos romper com esse ciclo. Na educação, nós romperemos completamente com esse modelo arcaico da década de 80. Vamos construir grandes escolas, escolas em grandes estruturas, tempo integral, que fique bem frisado isso, para que a criança não fique na rua, à mercê da violência, à mercê das pessoas que usam os menores para desencaminhá-los. Tempo integral, com grandes estruturas que possibilitem um resgate desse profissional de educação. Ele precisa ter um local para preparar a sua aula, ele precisa um local para fazer a sua refeição, ele precisa ser tratado como um personagem importante na cidade. Grandes estruturas, grandes laboratórios, para que esse modelo da década de 80 seja rompido e as crianças possam ficar no tempo integral na escola. Escolas bílingues!

Matiolo: Nosso projeto de governo divide essa situação em três etapas. Que é o pessoal da educação, os profissionais, professores, os atendentes, que fazem a manutenção dentro das escolas. E também a questão das creches e depois do ensino fundamental. Vamos pegar os profissionais. Esse governo que está aí não fez concurso. Faz quatro anos que não tem concurso público! Isso é gravíssimo. Principalmente pra quem cuida da educação. Bons profissionais pra cuidar das crianças de Itapema. Não aconteceu. Compromisso nosso: cuidar dos profissionais. Questão de cargos e salários, nós vamos fazer uma revisão e implantar. Respeito a esses profissionais! Esse é nosso primeiro objetivo, para eles terem autoestima para trabalhar. Situação da segurança dos colégios, é gravíssimo. Hoje a prefeitura paga uma empresa, mas na verdade não existe durante a entrada e saída dos alunos alguém que dê segurança. O professor ou quem está sendo auxiliado na sala de aula também não tem segurança. Também fica muito tenso o trabalho. Nós vamos resolver isso criando a guarda Municipal que vai dar tranquilidade aos profissionais. Agora, a questão da creche, o nosso compromisso: zerar a fila de espera. Esse é o nosso compromisso. Construir mais creches, vamos construir, porque Itapema precisa e o Fundeb, que foi aprovado hoje e Itapema recebe mais de R$ 1,5 milhão por mês de Fundeb, e essa tendência é aumentar.

DIARINHO - Itapema tem uma divisão social histórica que vem se acentuando nos últimos anos: uma cidade rica e bonita do lado da praia e outra do lado de lá da BR, com bolsões de pobreza e de violência. Habitações precárias, áreas de invasão, sem abastecimento de água, luz e esgoto. Recentemente, uma criança morreu eletrocutada numa área de invasão. Como proporcionar uma cidade com mais qualidade de vida para todos os moradores?

André: Isso é um problema público que a gente tem encarado de frente. Eu tenho andado muito nessas áreas de vulnerabilidade social no município. Tenho conversado muito com as famílias, inclusive nosso apoio tem crescido bastante nesse meio. Temos apresentado duas propostas claras e objetivas. A gente tem um povo lá que muitas vezes foi enganado com propostas de regularização de terras e questões que nem tramitam no meio da prefeitura, da municipalidade, que estão na justiça, então não dependem de nós. Mas as propostas pra minimizar esses problemas são basicamente levar infraestrutura básica pra aquelas comunidades. E existem muitos locais ali que a prefeitura pode chegar, que é trazer a concessionária pro nosso lado pra levar saneamento básico, água e esgoto tratado. Pra que a gente possa levar a macro e micro drenagem. Existem famílias morando como se fossem sapos, dentro da água mesmo, literalmente, uma situação bem complicada. Realmente existem duas Itapemas, esse é um fato. E levar a questão da pavimentação e, principalmente, a iluminação pública. Existe uma segunda proposta que é trabalharmos junto com os bancos de fomentos, Banco de Desenvolvimento Econômico Social, Banco Internacional, um projeto de habitação popular, porque existem linhas de crédito nesse campo pras prefeituras.

Coronel Feres: Para que isso ocorra em Itapema, é preciso romper com esse modelo de gestão familiar, dessas famílias que nos escravizam ao longo de 30 anos. Só trocam a figura da frente, mas mandam no imposto do itapemense para negócios privados, ao longo desses últimos 30 anos. Esse modelo tem que ser rompido para que essa realidade comece a se transformar. Precisamos de uma outra cidade, uma cidade do século 21. Todos os nossos projetos de investimentos são previstos nos bolsões de pobreza. Eu até brinco, até falo: da BR pra lá. Da BR para o interior, todos os nossos projetos são previstos. E todos os da BR para o mar, são projetos organizacionais, para organizar a cidade. Vou dar um exemplo:  vamos tirar a prefeitura da quadra do mar e colocá-la entre as regiões dos bairros Várzea, Casa Branca e Alto São Bento. Ao colocarmos lá, vamos oportunizar emprego, renda, para uma série de pessoas que estão abandonadas. As propriedades serão valorizadas. Levaremos serviços, serviços de cartório, o capital vai poder chegar e fazer o seu papel nesses bairros. Emprego e renda é a solução para nós mudarmos essa realidade social. Triste realidade social de nossa cidade.

Matiolo: Muito bem: esse é o nosso projeto. Por isso que eu falo que o prefeito Matiolo sempre tem coragem e vai fazer esse enfrentamento. Nós temos problemas no bairro Ilhota de ocupações irregulares, que as pessoas estão subindo os morros. Problema de terra. Nós temos problemas no Alto São Bento. Mesma situação. As pessoas estão subindo morro, ocupando. E essa situação dessa tragédia que aconteceu na rua 450, lá no final do bairro Morretes, numa área que não é área urbana, ali é uma área rural. Existe o loteamento? Existe! É irregular. É área rural dentro do Plano Diretor. Nós temos propostas dentro do plano diretor, eu que fui duas vezes delegado. Nós vamos implantar o Plano Diretor daqui a seis meses. Nós vamos desengavetar o Plano Diretor e vamos resolver a questão territorial do município. Questão de construir essas casas e fazer a regularização, trabalhamos junto com o ministério Público, o poder Judiciário e os proprietários daqueles lotes. Agora, outra questão, construir as casas. Itapema tem um orçamento de mais de R$ 300 milhões por ano. Dá mais de um bilhão em quatro anos. Nós temos outorga onerosa, que foi algo que o governo que está aí pinçou do Estatuto da Cidade, do Plano Diretor, e aprovou. Quer dizer, só pegou o miolo da coisa. Itapema tem mais de R$ 80 milhões arrecadados só em outorga onerosa. Hoje já deve estar em R$ 100 milhões. Esse dinheiro é destinado, está na lei, para que? Moradia social. E esse é o caso, nós temos que resolver. O dinheiro existe, a terra está lá, as pessoas estão precisando. O que está faltando? Coragem de fazer esse enfretamento! Por isso que eu, Matiolo, sou candidato a prefeito, pra fazer esse enfretamento, atender essas pessoas. Itapema para todos.

DIARINHO - Mobilidade tem sido um problema crônico em Itapema. A cidade tem congestionamentos e costuma ficar isolada quando a BR 101 está trancada. Como solucionar o problema do trânsito de Itapema?

André: Precisamos trabalhar em duas frentes: uma é assumir a mobilidade urbana como prioridade. A gente tem ferramentas públicas pra isso. A outorga onerosa, que foi aprovada no município de Itapema, é uma ferramenta. A gente tem recurso para que investir em mobilidade. As ações precisam ser feitas. Nos últimos quatro anos nada foi feito. Tem projetos já prontos, como a abertura da 3ª avenida, o novo acesso à marginal da BR-101 através da rua 306, a ligação interbairros, Várzea e Tabuleiro, que vai tirar o bairro Várzea do isolamento. Abertura do túnel, o famoso túnel do Tatu, no bairro Várzea, pra acesso pelo menos em um dos dois sentidos, para conectar o bairro com a cidade. Tem coisas que tem projeto pronto e são de fácil execução e precisa-se ter interesse político e executar. Um segundo ponto, a gente tem que ir pra cima do governo Federal, ministério da Infraestrutura, que hoje está tocando obra no Brasil inteiro. Nós entendemos que a BR-101 é um passivo muito grande do governo Federal, que causa um problema público gigante nas nossas cidades. Simplesmente tem uma rodovia federal cortando as nossas cidades e criando um problema grave de mobilidade urbana. Existem obras de grande porte que o governo Federal pode investir nas nossas cidades para minimizar os problemas. Em Itapema um elevado seria importante, ligando o bairro Morretes ao bairro Meia Praia, novos túneis de acesso. Tem algumas obras que a gente quer buscar apoio do governo Federal, da concessionária pra gente realizar no município.

Coronel Feres: O problema de mobilidade urbana é um problema moderno, que veio pra ficar, e cabe a todo gestor público implementar ações visando minimizar. Não teremos soluções simples, a curto prazo. Mas nós precisamos encará-los de frente e começarmos a fazer. Implantarmos, urgentemente, ciclovias, estacionamentos rotativos, buscarmos novos acessos, construção da avenida Beira Rio, interligação entre bairros, interiorização das estruturas, que é levar a prefeitura para o centro, para a região central da cidade, onde ela está abandonada. Isso vai permitir um alongamento da  cidade, vai permitir que a cidade respire. Vai gerar emprego naquela área e vai descongestionar essa área mais engarrafada. Paralelemente, vamos rasgar grandes avenidas para que a cidade possa ser alongada, para que nós tenhamos interconectividade nos bairros.

Matiolo: Sendo um prefeito com coragem. Por isso que o nosso projeto, prefeito Matiolo, além de ser prefeito de Itapema, é ser um líder regional. Com todo respeito a Porto Belo e Tijucas, mas nós vamos ter que trabalhar juntos. Itapema é maior, é pungente Itapema! E quando a gente pensa num único território, esses três municípios, é chamar esses dois prefeitos. Primeiro, no macro, vamos pensar, tirar a polícia Rodoviária Federal de onde está hoje, tirar a balança lá do meio da cidade, tirar o pedágio e levar para o outro lado do rio, lá em Tijucas. Pensar, com esses três prefeitos, grandes avenidas. Itapema tem que ser ligada lá em Canelinhas, São João Batista, sem passar pela 101. Uma ligação nas marginais com Tijucas e Porto Belo. Na Meia Praia nós temos que construir uma avenida do outro lado do rio, lá em Porto Belo, onde vamos desafogar o trânsito da Meia Praia que vai sair aonde? Lá na 101, ou vai voltar pra Porto Belo, ou vem pra Balneário, não precisa passar por dentro do bairro Meia Praia. Lá no bairro Morretes, nós vamos traçar uma avenida que vai ligar lá no Sertão, em direção a Canelinha.  Além de fazer outras ligações básicas. Tem a questão da Várzea, que nós temos que fazer uma ligação. E, principalmente, o nosso projeto junto com a União, com a ANTT, que é fazer um projeto de elevar a 101, fazendo uma cidade só.

DIARINHO – A Conasa, que administra a rede de água e esgoto de Itapema, tem sido acusada de negligência no saneamento, com vazamentos de esgoto que causaram danos ambientais ao rio da Fita e à balneabilidade da praia. A multa foi de R$ 7 milhões. A Conasa também foi acusada de cobranças irregulares de taxas na conta de água dos consumidores. Apesar disso, o município não se posicionou publicamente cobrando a concessionária. Como será a sua atuação, caso  eleito, com relação ao contrato do município com o Conasa?

André: A gente tem uma postura muito clara com relação a chamar a concessionária pra conversar, promover um caminho de caminhar lado a lado. Porque, muitas vezes, a gente vê o poder público municipal agindo contra a concessionária em um momento específico e depois se esquece. Caminhar lado a lado seria cobrar da concessionária que ela cumpra o contrato, com fiscalização por parte do cumprimento do contrato e das responsabilidades da concessionária, à risca. Ao mesmo tempo, parceria para que o desenvolvimento do saneamento básico de Itapema, o crescimento da infraestrutura de saneamento básico seja acelerado. Porque hoje a gente tem a prefeitura que não fiscaliza, que não acompanha, que quando vai promover alguma ação faz um barulho muito grande e não gera resultado nenhum, que só atrapalha os trabalhos na cidade. Ao mesmo tempo que dificulta a vida da concessionária. A gente tem obras públicas no município que vão lá e estragam obras da concessionária. Depois a concessionária tem que consertar. E todo esse investimento de retrabalho, de mão de obra, seriam investimentom que não são feitos mais pra frente. É nova rede de água e esgoto que é deixada. A nossa linha de trabalho é essa: fiscalizar e caminhar lado a lado para que o contrato seja cumprido, ao mesmo tempo que a o cidadão itapemense tenha um bom trabalho entregue.

Coronel Feres: Muito obrigado por essa pergunta. A nossa candidatura é a única que vai rever essa fraude desse contrato da Conasa. É a única que está ao lado do povo. Só um parêntese, a taxa não é irregular, a taxa é legal, colocada por essas “famílias” na concessão desse contrato. Um contrato absurdo! A Conasa pagou, para levar toda a infraestrutura de saneamento do estado, somente o edital, R$ 500. Só isso. E ela cobra sobre a taxa, ela tem uma taxa sobre a água, e tem uma taxa sobre o esgoto, que é mais cara que a água, que é mais cara que o esgoto. É uma indecência. As nossas famílias, em situação de vulnerabilidade, ganhando pouco nesse bolsão de pobreza, que muito bem você citou, daqui seis meses estarão todas no Serasa. Todas no Serasa! Existe uma ação civil pública contra a Conasa, e o poder público, ao longo desses 16 anos, nunca quis que esse processo andasse. Eu serei um prefeito implacável em relação a esse contrato.

Matiolo: Esse assunto é interessante. O que acontece com o poder público? Eu sou um candidato que entendo que existem boas políticas no setor privado, mas tem que ter um cuidado. Por exemplo, existe um grande valor que envolve essa prestação de serviço de água e esgoto em Itapema. Falaste de uma multa que eu acho que eu nunca vi aparecer esse dinheiro pro serviço público. Mas eu quero falar onde está o problema na nossa cidade. A gestão atual se gaba que no bairro Morretes foi feita a captação de esgoto e no bairro Praiamar. Só que tem um detalhe: pra fazer a ligação da residência até a rede, o morador vai gastar em torno de R$ 1500. A taxa que ele pagava R$ 30, falaram que ia dobrar, ele achou que ia ficar R$ 60, hoje está em R$ 200. O trabalhador, aquele que ganha mil reais, R$ 1200, R$ 2 mil, que trabalha na construção civil, a mulher trabalha também durante o verão, não consegue pagar isso aí. Não é que não consegue, ele consegue pagar porque vai ter que pagar. Agora, isso é terrível. Então essa empresa não fez o serviço todo. Ela instalou só pra captar o dinheiro. E porque que eu acho que o governo que está aí é irresponsável. Porque existe o dinheiro da outorga onerosa, e esse dinheiro é pra isso. É pra fomentar e equilibrar a sociedade. E com esse dinheiro, o governo deveria ter pago para as pessoas essa ligação de casa até a rede. E também subsidiar. Porque não é possível o morador pagar duas taxas, dar lucro dobrado pra essa empresa. Porque ele paga a água tem lucro, depois paga o esgoto tem mais lucro. A grande galinha de ouro em Itapema não é construção civil, é a água, a distribuição de água e captação de esgoto. Nós vamos fazer esse enfrentamento. Porque nosso compromisso é defender as pessoas.

DIARINHO - O senhor já foi candidato a vereador em 2016, e surpreendeu ao concorrer a deputado estadual em 2018, sendo o mais bem votado em Itapema, apesar de não ter sido eleito. Jovem, formado pela escola Renova BR, com apoio forte da igreja católica.  O seu discurso é de renovação, mas o senhor tem apoio do ex-prefeito Bolinha, inclusive do partido dele, o PSDB, que indicou o vice. Não seria contraditória essa composição de nova política com a antiga política?

André: Não vejo como contraditório, a partir do momento que a gente construiu o nosso partido, o Podemos, com um time de jovens, um time que pensa a política de forma diferente, e que na hora da composição, a gente colocou na mesa. Na hora de fazer a coligação, os nossos princípios e os nossos valores, em nenhum momento, eles foram negligenciados. Quando se monta uma coligação partidária, obviamente que a gente está concorrendo com a atual prefeita, atual gestora do município. E, obviamente, nós queríamos formar um grande grupo de oposição que faria com que a eleição ficasse mais viável, mais fácil. Só que desde o começo eu falei: eu não abriria mão dos nossos princípios. Uma das coisas que nós não abrimos mão e, tanto o grupo do PSDB quanto o outro partido que está na nossa coligação, que é o PV, aceitaram, é o de promover um governo técnico, eficiente, sem loteamento de cargos. Entendemos que existe assim um grupo forte, político forte, apoiando a nossa candidatura a prefeito na cidade. Eu, desde que fui candidato a vereador, candidato a deputado estadual e candidato a prefeito, promovo política de uma forma diferente. Minha campanha de deputado foi uma das mais baratas do estado.

 

DIARINHO – O senhor teve uma carreira militar no Exército e promete princípios conservadores nos costumes e idéias liberais para a economia. O senhor não tem qualquer experiência administrativa ou política. Porque acha que o eleitor deve confiar que é a melhor opção para a cidade de Itapema?

Coronel Feres: Porque eu sou o único que não tem rabo preso! Eu sou o único, na cidade, que mantém uma candidatura com a cabeça erguida, que posso, por exemplo, brigar contra essa empresa Conasa. Quem financia a campanha do coronel Feres é o próprio coronel Feres. Não tenho nenhum grupo por trás!  Não tenho loteamento de prefeitura, não loteio cargos. Eu posso propor cada ação proposta por mim. Eu tenho competência pra fazer e caráter pra cumprir. Nossa prefeitura não está loteada, não tem empresário financiando... Nossa campanha não tem caixa 2. É a solução para você que está cansado desses 20 anos só trocando figurinha da família A com a família B. Está na hora de se libertar. Tá na hora de colocarmos a nossa cidade no século 21 e abandonarmos esse modelo da década de 80.

DIARINHO - O senhor vem com chapa pura do PT às eleições municipais numa cidade bastante conservadora. Itapema já teve um candidato do PT, que hoje apoia à reeleição da atual prefeita Nilza Simas. Como se deu essa divisão no partido?  Como superar a rejeição por conta do cenário nacional do PT e convencer o eleitor que o senhor pode ser uma via de mudança para melhor?

Matiolo: Eu tenho conversado com os eleitores que o Matiolo tem história em Itapema. E não tenho nada, não devo nada pra questões políticas que tanto se comentam. Não existe partido 100% correto e nem 100% errado. Nós temos que entender isso, agora não pode dizer que só o PT tem problemas. O PT tem problemas como todos os partidos têm. E lá em Itapema tem pessoas que romperam com seus princípios. Não foram leais, não foram justas, não foram honestas. E muitos daí pediram para se afastar do partido. Outros sofreram processos, antes da expulsão pediram pra sair. E hoje estão onde? Numa coligação da situação. O que quer dizer isso? Quer dizer que eles se movem pelo interesse particular e não pelo debate da cidade. Aonde tá o poder, eles estão. E eu tô muito tranquilo, já fui vereador pelo PT, e entendo que só o que a sociedade brasileira já ganhou na educação, na saúde. Lá em Itapema se fala no Samu, uma política do PT. A UPA é uma política do PT. Então tô muito tranquilo. Fundeb é uma política do PT. Isso já me deixa feliz. Agora, eu tô fazendo um debate com a cidade. E eu falo pra população de Itapema que eu não sou conservador, eu sou um inovador. E eu quero construir com as pessoas, com a sociedade organizada de Itapema. Nós podemos ter uma outra cidade, com certeza, e para isso que eu estou dispondo meu nome, Matiolo, para ser esse prefeito.

 
 
 
 




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