Matérias | Entrevistão


Itajaí

Carmo Dias

Redação DIARINHO [editores@diarinho.com.br]



[embed]https://vimeo.com/379306645[/embed] Coordenador da defesa Civil Nome completo: José do Carmo Dias de Oliveira Idade: 56 anos Local de Nascimento: São Paulo Estado civil: Divorciado Filhos: Dois Formação: Matemática e Ciências Econômicas Experiências de gestão: Gestor na iniciativa privada como economista, foi diretor de Emprego e Renda da secretaria de Desenvolvimento Econômico da prefeitura de Itajaí a partir de 2011, foi sub prefeito de Itaipava entre 2013 e 2016, e a partir de 2017 coordenador da defesa Civil de Itajaí  

Eu prefiro errar, pecar por excesso do que por omissão. Prefiro não perder nenhuma vida”
Em menos de dois meses, Itajaí viu um antigo edifício no centro da cidade e dois blocos de um condomínio residencial na Itaipava serem interditados e evacuados. Isso, sem falar de um grande vazamento do perigoso gás amônia, que atingiu um raio de um quilômetro a partir do ponto central do acidente, ocorrido em uma grande empresa de estocagem de produtos refrigerados. Engana-se quem acha que os técnicos da defesa Civil de Itajaí têm vida tranquila ou somente pegam no pesado durante enchentes e alagamentos. Para você entender como é o dia a dia dessa gente que tem como tarefa salvaguardar a vida da população, o DIARINHO foi conversar com Carmo Dias, o chefão da defesa Civil de Itajaí. Os cliques são de Fabrício Pitella. DIARINHO – Um dos principais acontecimentos de Itajaí, recentemente, foi a interdição do antigo e conhecido edifício Francisco Eduardo, no centro. Houve a evacuação dos 56 apartamentos. Afinal, estava confirmado que o prédio tinha mesmo risco de desabar, foi uma medida preventiva ou hoje, já com mais informações dos engenheiros sobre o caso, você avalia que foi uma medida exagerada? Carmo Dias – Na quarta ou quinta-feira, dia 28, recebemos uma chamada. Inclusive não foi uma chamada comum. Foi uma chamada do próprio síndico e do perito que o condomínio contratou, porque estavam muito preocupados e noticiaram à defesa Civil. Fomos para lá, imediatamente, eu junto com a equipe, o gerente de operações do órgão, que é engenheiro. Então, chegando lá nos deparamos com uma situação não muito corriqueira no município. É um prédio antigo, um prédio que existe há mais de 40 anos. Ele tem muitos pilares, tem um reforço muito grande, uma ótima engenharia. Isso até que ajuda bastante. (...). Enfim, é um prédio muito bem construído, mas um de seus pilares, à direita, frontal, no quarto piso, ou seja, no andar onde começam os apartamentos, depois das garagens, apresentou problema. (...). Chegando lá, vimos um pilar totalmente descascado e flambado. O que significa isso? Toda a estrutura da viga, toda a ferragem, desceu e curvou. (...). Graças a Deus nós fomos chamados e inclusive pelo síndico, tá? Não foi uma denúncia não. O próprio síndico viu junto com o perito a necessidade. (...). Quero até parabenizar o síndico. Ele nos contatou e, chegando lá, nós verificamos junto com o perito, junto com os engenheiros da empresa que foi contratada pra fazer esse tipo de serviço. Até então, era um serviço de estética, de manutenção predial. Aí nós vimos o problema. E o que é que aconteceu? Simplesmente avaliamos com o engenheiro da defesa Civil e vimos a gravidade, né? Ali tivemos a percepção do risco. Não vou dizer iminente, mas existindo a percepção do risco, eu fiz a seguinte pergunta para todo o corpo de engenheiros que tava ali no Francisco Eduardo: “Algum dos senhores me assina um relatório com emissão de ART [Anotação de Responsabilidade Técnica], para que eu não precise fazer nenhuma intervenção e vocês continuem trabalhando?”. Todos eles responderam que não. Então eles sabiam também da gravidade. É impossível a gente ter uma tomada de decisões dessa de forma precipitada, exagerada. Mesmo porque o nosso objetivo é salvaguardar vidas. Nós temos que agir para salvaguardar vidas. Eu prefiro errar, pecar por excesso do que por omissão. Prefiro. (...) Prefiro não perder nenhuma vida. Tanto é que existe a gravidade do problema. Eles estão lá. Fizemos uma primeira análise, depois de uma semana, para ver, e mesmo assim eles ainda não assinam nada. E eles estão in loco, trabalhando. Não sou precipitado. A gente tem que resguardar as vidas humanas (...). [A intervenção que a empresa de engenharia vinha fazendo no Francisco Eduardo, que era estética, tem alguma coisa a ver com o surgimento do problema? Ela foi a responsável ou isso já está descaracterizado?] Está descaracterizado. Está descartado. Ela estava realmente fazendo o trabalho, descascando, porque havia fissuras na parede, para que pudesse depois preencher novamente com um material e via pintura. E nisso descobriu. Quando soltou, soltou a carga. Teve um barulho enorme, que foi ouvido a 500 metros. Trabalhou o prédio. Fez uma rachadura enorme no local. DIARINHO – Em setembro, a defesa Civil também interditou uma das torres do condomínio Itaipava Clube Residence e liberou a volta dos moradores mais de dois meses depois. O que há de semelhanças e diferenças entre o caso do Itaipava Clube Residente e do Francisco Eduardo? Carmo Dias– Veja bem, lá no Itaipava Residence Clube foram dois blocos. O 4B e o 5A. Foram dois blocos de vários que existem lá. A diferença que existe entre os dois casos, é que, assim, o Francisco Eduardo é um prédio mais antigo mas bem construído, com mais estrutura e tal. Lá no Itaipava Residence Clube é um prédio também bem construído, embora seja pela técnica de alvenaria estrutural. [A grosso modo, nesta técnica não se usam pilastras de sustentação e as próprias paredes fazem a função de reforço estrutural], mas é mais novo, um prédio bem recente. (...). Mas o Itaipava Residence Clube trabalhou, de certa forma, no solo. (...). Infelizmente, aqueles dois blocos trabalharam de uma certa forma que esteticamente eles ficaram diferenciados dos outros. Vamos dizer assim: tortos. E isso levantou a suspeita de que poderia haver algum problema estrutural. Então, imediatamente, com a denúncia dos moradores que entraram em contato com a defesa Civil, prontamente atendemos. (...). Hoje no Itaipava Residence Clube o problema é estético. Ele está torto. Mas, futuramente, poderia dar um problema estrutural. [Hoje está torto, mas seguro, é isso?] Seguro. E o que é que acontece? A construtora olhou, verificou e viu que realmente procediam as orientações da defesa Civil. Mesmo porque são técnicas. Eles aceitaram. (...). Mas os moradores estavam preocupados. (...). Eles constituíram advogados, entraram na justiça para ver o direito deles e também entraram em contato, através da representação de seus advogados, e foram lá me procurar. Perguntaram se não havia subsídio para que pudéssemos interditar o prédio. (...). Mas, aí, eu disse para eles o seguinte: “Se vocês contratarem um perito que faça a medição, um estudo, faça todo um trabalho em cima do prédio e me mostre num relatório técnico, com assinatura e emissão de ART, que existe problema, eu posso então interditar o prédio”. Pra mim, como eu te falei, a gente tem que fazer prevenção. Tô ali para salvaguardar vidas. Novecentas e noventa e nove pessoas podem dizer pra mim que não cai, mas se eu tiver um laudo dizendo que cai, através de um estudo, de uma técnica diferenciada, eu vou por ele. (...). Então eles me apresentaram um laudo. Esse laudo, qual foi o diferencial para eu interditar? (...). Era ele dizendo que a empresa estava trabalhando, fazendo o reforço estrutural nos blocos. Porém, trabalhando com bate-estaca de martelo de queda livre. O que nós não recomendamos em nossas análises prévias. Isso nos chamou à atenção. Ele também recomendava que as pessoas saíssem de suas residências enquanto tivesse essas ações. [O impacto desse bate-estaca faz tremer o solo e abalar a estrutura do prédio, é esse o entendimento?] Pode. Abala. Treme e abala a estrutura do prédio. Primeiro, gera um desconforto para quem mora lá e, segundo, pode acontecer que, mesmo assim, vir pro chão. Isso nos chamou a atenção. Ficamos uma hora conversando na defesa Civil com toda a equipe técnica. Cada um opina lá dentro. Cada um tem uma formação diferente, mas com bastante experiência. Estamos ali para salvaguardar vidas. Não estamos ali para brincar. (...). Aí, com o novo laudo, pegamos e tomamos a decisão de tirar as pessoas de lá enquanto se fazia as ações mitigadoras. (...). Foram 96 dias de trabalho. A construtora fez tudo, recuperou tudo. Cumpriu todas as orientações da defesa Civil e do técnico que o condomínio contratou, que era, nada mais, nada menos, que um cara muito experiente em todo o estado de Santa Catarina, que dá assessoria para muitas construtoras, que é o Ronaldo Coutinho. É um cara que é o pai da alvenaria estrutural. Até vou dizer mais uma coisa, o pessoal tem que ficar tranquilo na questão da segurança. O Ronaldo Coutinho não passou um laudo dizendo, simplesmente, que estava concluído e virou as costas. Ele mesmo vai monitorar por um ano o prédio. Vai fazer vários ensaios para ver se não evoluiu, entendeu? E nós vamos cobrá-los. Já está na programação da defesa Civil. Vamos cobrá-los. Se não evoluir, o problema acabou. Se evoluir tem que tomar outras providências. Mas, por enquanto, ali, está sanado. O problema, hoje, deixei bem claro, na visão da defesa Civil, é estético. Não quero dizer que as pessoas que ali compraram seus apartamentos, seus sonhos, vamos dizer assim, não estão certas. Elas vão ter que buscar na justiça, agora, reparos. Agora, a questão que tange à defesa Civil é segurança e não estética. DIARINHO – Itajaí tem outros edifícios tão antigos quanto o Francisco Eduardo, como o clássico prédio da Catarinense e o Julieta Lins, na frente do Bradesco. Depois do episódio do Francisco Eduardo, a defesa Civil pretende fazer uma vistoria em condomínios residenciais antigos, como medida preventiva? Carmo Dias– (...) É uma pergunta muito boa que você fez, porque depois que aconteceu isso com o Francisco Eduardo, startou pra gente um alerta porque pode haver problemas em edifícios como esses que você citou agora. Como o ministério público está em recesso agora, não tomei ainda a liberdade de procurar a promotoria. Mas logo quando voltar, no começo do ano, eu quero encontrar com o promotor público e bater um papo para ver o que é que nós podemos fazer no que tange a essa fiscalização. É óbvio que se alguém que mora num desses edifícios se sinta incomodado ou verifique ou tenha a percepção de alguma coisa, que chame a defesa Civil através do nosso telefone, através da nossa página que nós iremos lá e verificaremos. Mas nós não temos, hoje, essa condição de sair e ir verificando tudo quanto é edifício no nosso município. DIARINHO – Uma outra situação recente em que a defesa Civil foi acionada foi num grande vazamento de amônia de uma empresa da Itaipava. O gás teria formado uma densa nuvem no pátio da empresa e se espalhado por um raio de cerca de um quilômetro. Já se sabe o que provocou este acidente e se a empresa tinha alguma medida de contenção do vazamento? Carmo Dias– Sim, a empresa tem sim uma medida de contenção de vazamentos. Ela tem um plano. Vai ser tudo checado. Inclusive estamos lá hoje com a nossa equipe fazendo um levantamento. Como é que funciona esse sistema? A defesa Civil fiscaliza todas as empresas. Bem antes delas iniciarem as atividades, como são empresas novas, passam pelo crivo da defesa Civil. Nós fazemos uma análise para verificar todo o sistema de refrigeração que usa esse tipo de gás e aí a gente avalia e orienta se liberamos ou não. Mas somos muito rigorosos. Tanto nós quanto os bombeiros. Fazemos em comum acordo, uma parceria muito boa. (...) Na maioria dos casos até pode ter um vazamento uma vez ou outra quando se faz manutenção, mas não é para ter. Geralmente o vazamento acontece numa válvula que vai no cilindro de gás. Essa válvula é complicada. (...). [Então o vazamento lá foi nessa válvula?] Foi numa válvula. Agora nós estamos indo na empresa, fazendo uma varredura. E é normal, um procedimento correto, um protocolo de segurança, onde nós exigimos da empresa todas as licenças, alvarás, como está o funcionamento. Vamos pegar desde o início até o fim e correr toda a cadeia do sistema de refrigeração para ver se não existe falhas, se está tudo dentro dos protocolos exigidos de segurança. Não estando, nós podemos interditar também, porque nós não queremos que dê problema nem mesmo pra empresa quanto mais para a comunidade. Então isso é muito importante. Passa pela defesa Civil. Nós pedimos sempre para as empresas: tem um problema, chama a defesa Civil para analisar. Nós estamos aqui para ajudar. O nosso papel é ajudar. O nosso papel não é atrapalhar. (...)
Não quero dizer que as pessoas que compraram apartamentos, seus sonhos [no Itaipava Residence], não estão certas. Elas vão ter que buscar na justiça, agora, reparos. A questão que tange à defesa Civil é segurança e não estética".
DIARINHO – Falando em prevenção, cheias e enchentes são problemas recorrentes em Itajaí. Hoje, a defesa Civil tem tecnologia suficiente para antecipar esses acontecimentos, acionar seus técnicos, avisar à população e montar a tempo um esquema de abrigo para os atingidos? Como funciona esse sistema de prevenção? Carmo Dias - É muito boa essa pergunta para o pessoal entender como funciona hoje o sistema da defesa Civil. Temos um sistema bastante complexo. Graças a Deus, eu costumo dizer isso. (...) Em 2008, o nosso município sofreu uma das suas maiores catástrofes naturais, que é de conhecimento de todos. Teve 95% da sua planície inundada e que trouxe bastante prejuízos econômicos para toda a comunidade, para toda a sociedade, para todos os itajaienses. Então, a partir daí não só o poder público como também a sociedade organizada sentiu a condição de ter uma defesa Civil mais estruturada, para que pudesse fazer prevenção, mitigação e pudesse conter nesse sentido. E que possamos estar monitorando essas questões para que a gente não precise se preocupar. A gente não pode pensar só no achismo, “acho que vai dar, acho que não vai dar”. Por exemplo, hoje não precisa estar chovendo aqui para sabermos sobre alagamentos e enchentes. A chuva que cai aqui não traz problemas para Itajaí. O problema é a chuva e as águas que vêm a jusante (água que vem da foz e sobe o rio) e a montante (água que vem do rio em direção à foz). Isso é que dá trabalho. Tudo isso influencia. Hoje, temos tecnologia de última geração, tecnologia de ponta. Temos um sistema de telemetria. (...) O sistema de telemetria mede em tempo real toda a chuva que cai, assim como os níveis do rio. (...). Antigamente tínhamos que ligar para Brusque ou Blumenau para saber como estava o nível do rio por lá, para calcular que horas a água ia chegar aqui e tal, conforme a velocidade do rio. (...) Hoje a telemetria deles tá dentro de Itajaí. Monitorando nós temos toda a telemetria de Itajaí, de Brusque e a telemetria de Blumenau em tempo real. E temos também o controle dos picos de marés que podem acontecer. (...) E, o mais importante, nós fizemos um cálculo, um serviço, um estudo onde quando, por exemplo, Blumenau chega a oito metros e Brusque a seis de altura no rio, eu sei o horário que essas águas virão pra cá, que vão se encontrar e quais são as ruas que vão começar a ter lâminas de água. Assim vamos orientando à população. (...)
É um prédio que existe há mais de 40 anos. Ele tem muitos pilares, tem um reforço muito grande, uma ótima engenharia. Isso ajuda bastante”
DIARINHO – Atualmente, como é que a defesa Civil se linka com a população, no sentido de manter os moradores de Itajaí informados? Quais são os canais de conversa da defesa Civil com a população? Como é que um cidadão pode ficar informado do que está acontecendo ou pode acontecer? Carmo Dias– Dentro do nosso site existem todas as informações cabíveis para que a população possa nos ajudar. (...) Tenho comigo que a defesa Civil somos nós. Na defesa Civil é importante a participação da população para que a gente seja mais resiliente. Então, a responsabilidade é de todos. Aí abri toda e qualquer informação. Tanto é que estamos repaginando nosso site. Tudo vai estar contido ali. As pessoas vão ter, em tempo real, as condições das barragens lá em cima, a telemetria de Brusque, a telemetria de Blumenau, a telemetria de Itajaí. Vão ter a tábua de maré. Vai ter um chat. Todas as ruas com as manchas (marcações de onde estejam ocorrendo os alagamentos). Vai ter tudo ali que se precisa. O nosso sistema é assim, hoje ele tá em monitoramento, e aí usa a cor verde. Se ele mudar para alerta, aí vai para laranja. Temos hoje um sistema de SMS em que, se mudar para laranja, ele já starta para aquela região onde o rio pode oferecer risco. (...) Temos nossas redes sociais. Hoje nós temos Facebook. A nossa página tá sempre monitorada. Quando existe um evento nós sempre estamos administrando esse evento e de meia em meia hora estamos colocando todas as informações para a população. E para que também diminuam as ligações para o 199 [Telefone de emergência da defesa Civil]. (...). Deixo aqui, inclusive, o convite para todos que quiserem conhecer a defesa Civil. Vão lá conhecer, in loco, como funciona o nosso sistema. DIARINHO – A defesa Civil de Itajaí tem um programa com a criançada das escolas públicas municipais. Como é que funciona esse programa e qual será o maior fruto colhido dele? Carmo Dias– O nosso programa ‘Defesa Civil na Escola’ é importante para começar a trazer essa cultura desde os nossos pequeninos, desde as crianças. E nada melhor para atingir os pais também. Porque os pais escutam essas crianças. Estamos fazendo todas as formas de tentar levar a defesa Civil para a comunidade. (...) O ano que vem tem a formação da primeira turma. Em janeiro estamos entrando com um projeto que se chama Nupdec, que é o núcleo de Proteção e Defesa Civil na Comunidade. É um trabalho paralelo com o ‘Defesa Civil na Escola’. Porque essas crianças que serão formadas na defesa Civil mirim, junto com aqueles que vamos nomear como gestor do Nupdec na comunidade, é que vão ver o seu entorno e analisar as situações. Nós vamos capacitar toda a comunidade para nos ajudar, inclusive, a administrar os eventos que por ventura vierem. Isso é muito importante para todo mundo. Esse projeto vai vir para interligar a comunidade com o programa ‘Defesa Civil na Escola’. (...).




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