Na onda de paralisações do funcionalismo público, servidores do Ministério Público Federal (MPF) barriga-verde entraram em greve ontem, aderindo ao movimento nacional. Em Itajaí, dos 21 trabalhadores, 14 estão de braços cruzados. Os outros sete não aderiram à paralisação por escolha pessoal, pois muitos estão pedindo transferência pra outras cidades e preferiram não se complicar com seus superiores.
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O analista administrativo do MPF em terras peixeiras, Jaime Messias, afirma que a principal reivindicação da categoria é a aprovação dos projetos de lei 6613/09 e 6697/09, que verificam o salário ...
O analista administrativo do MPF em terras peixeiras, Jaime Messias, afirma que a principal reivindicação da categoria é a aprovação dos projetos de lei 6613/09 e 6697/09, que verificam o salário dos servidores do Poder Judiciário Federal e do Ministério Público da União e preveem um plano de cargos e salários aos trabalhadores. O analista reclama que os projetos, de 2009, estão caminhando muito devagar.
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Pra Jaime, a greve poderá atrasar alguns processos na justiça, mas casos de emergência serão atendidos pelo pessoal que segue trampando. Os serviços em caráter de urgência, como um réu preso, por exemplo, serão realizados pelos servidores que não entraram em greve, conta.
O sindicato Nacional dos Servidores do Ministério Público da União deve se reunir hoje em assembleia, em Brasília, pra definir os rumos da greve.
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Greve dos profes pode acabar hoje
Numa reunião de negociação com o pessoal do sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), na manhã de ontem, em Floripa, o governo catarina deu prazo de 24 horas pra encerrar as negociações com a categoria. A assembleia estadual dos profes vai rolar hoje e pode acabar com a greve.