Alguns comerciantes do Balneário Camboriú poderão ter que tirar um dindim a mais do bolso. O motivo é que a prefeitura da city elaborou um projeto de lei pra cobrar pelos deques instalados nas calçadas em frente aos bares, restaurantes e hotéis. A colocação dos tablados de madeira foi exigida pela administração municipal praqueles comerciantes folgadinhos que estavam usando o espaço extra com mesas e cadeiras. Agora, a prefa pretende cobrar pela regularização da bagaça.
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O secretário de Planejamento Auri Pavoni afirma que a intenção é cobrar pela colocação dos deques, pois eles ocupam um espaço público pra uso particular do comércio. O abobrão explica que o valor ...
O secretário de Planejamento Auri Pavoni afirma que a intenção é cobrar pela colocação dos deques, pois eles ocupam um espaço público pra uso particular do comércio. O abobrão explica que o valor será calculado de acordo com o tamanho de área ocupada e com base no imposto cobrado do comerciante. Temos que fazer isso, senão daqui a pouco todos vão querer ocupar um espaço público de graça, lascou. O projeto ainda é analisado pelo departamento jurídico da prefeitura e não tem data pra ser votado na câmara de vereadores da city.
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O promotor Rosan da Rocha, que propôs a adequação dos deques, apoia a atitude da prefa. Tem mais é que cobrar. É uso do espaço público, detona. O dotô diz ainda que aguarda a nova proposta da prefeitura pra apontar se será necessária uma nova adequação dos tablados de madeira.
A cobrança vai pesar no bolso dos comerciantes e a diretora do sindicato de hotéis, bares e similares da city, Dirce Fistarol, afirma que ainda vão analisar a proposta pra emitir uma opinião. Ela concorda que o espaço público ocupado seja cobrado, mas pretende calcular direitinho os valores pra definir se é justo. De repente a pessoa já paga esta taxa no IPTU, frisa.
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A novela
Desde o ano passado, a prefa exige que os comércios da avenida Atlântica, calçadões e das ruas 11 e 15 instalem os deques nas áreas externas, se quiserem utilizar o espaço da calçada. A lei foi criada pra evitar o aglomero de cadeiras no passeio público, o que atrapalha a passagem do povão. Alguns comerciantes folgadões abusaram do espaço, tomaram conta de toda a calçada e não deixaram passagem.
Com isso, em junho deste ano rolou um audiência pública em que o Ministério Público exigiu a retirada dos deques irregulares ou a adequação dos espaços. Desde então, a turma da fiscalização da secretaria de Planejamento tem dado um bizu geral. Auri conta que todos os tablados estão irregulares e vão precisar se regularizar. Ganharam um prazo maior os estabelecimentos que têm apenas problemas estruturais simples, como a colocação de corrimão de madeira, ao invés de corda.